O exercício do poder punitivo tornou-se tão irracional que n...
(ZAFFARONI, E. R., O inimigo no direito penal. Tradução de Sérgio Lamarão. Rio de Janeiro: Revan, 2.ed., 2007, p. 77)
No trecho acima, o autor refere-se ao que se denomina autoritarismo
O autoritarismo cool tem o que Zaffaroni chama de opacidade de perversão; uma perversão sem brilho, sem convicção, um discurso meramente publicitário, sem qualquer inspiração acadêmica, nem a mais superficial, repleto de irracionalidade.
“É uma guerra sem inimigo definido; o único inimigo que invariavelmente reconhece é o mesmo de todo autoritarismo: quem confronta seu discurso”.
Logo, trata-se de um vazio de pensamento, reflexo da condição atual do Estado moderno, que, enfraquecido e incapaz de resolver problemas sérios da situação social, optam por fingir que conhecem a solução e a elencar inimigos; “a política passa a ser um espetáculo e o próprio Estado se converte num espetáculo”.
Gabarito: D
O autoritarismo cool é um termo cunhado pelo jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni para designar o discurso simplista popularesco, prática difundida globalmente através dos meios de comunicação, inclusive pelas redes sociais, embora tenha tido maior êxito na América Latina, dada a sua precariedade institucional.
A lógica do direito penal do inimigo é fomentada pelo autoritarismo cool, pois a com a difusão do ódio através dos meios de comunicação, especialmente pelas redes sociais, tem-se produzido e identificado cada vez mais inimigos comuns, de modo a se permitir a maximização do Direito Penal, com novos contornos – não muito precisos – para o poder punitivo.
O autoritarismo cool, então, é resultado de um sistema cuja periculosidade é presumida.
“É cool porque não é assumido como uma convicção profunda, mas sim como uma moda, à qual é preciso aderir para não ser estigmatizado como antiquado ou fora de lugar e para não perder espaço publicitário.” (ZAFFARONI, 2007, p. 69).
Fonte: @virtusinstituto
Assertiva d
o autor refere-se ao que se denomina autoritarismo cool.
Zaffaroni denominou de autoritarismo cool, baseado em convicções passageiras, modista. Cria-se a ilusão de que se obterá mais segurança urbana com o aumento do rigor da legislação penal, legitimando a violência policial e procura-se um inimigo que não se define exatamente quem seria.
O autoritarismo cool tem o que Zaffaroni chama de opacidade de perversão.
Livraço. quem leu já buscou de cara a palavrinha inglesa
@diegoomenafirmino AL, quem faz esse tipo de comentário numa postagem dessa que não tem nada a ver, com certeza gosta de dar esse autoritarismoCada dia mais me surpreendo com as provas da defensoria: típico panfleto de políticas progressistas.
pqp!
O autoritarismo cool é um termo cunhado pelo jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni para designar o discurso simplista popularesco, prática difundida globalmente através dos meios de comunicação, inclusive pelas redes sociais, embora tenha tido maior êxito na América Latina, dada a sua precariedade institucional.
“É cool porque não é assumido como uma convicção profunda, mas sim como uma moda, à qual é preciso aderir para não ser estigmatizado como antiquado ou fora de lugar e para não perder espaço publicitário.” (ZAFFARONI, 2007, p. 69).
Socorro
vtncool
cool maldito!
Essa prova que foi um cool
Tomei no cool.
O termo “autoritarismo cool” foi cunhado pelo autor argentino Eugenio Raúl Zaffaroni para, em síntese, estabelecer que o exercício do poder punitivo tornou-se tão irracional que não tolera sequer um discurso acadêmico rasteiro, de modo que ele não tem discurso, pois se reduz a uma mera publicidade. Resumindo, para Zaffaroni, é cool porque não é assumido como uma convicção profunda, mas sim como uma moda, à qual é preciso aderir para não ser estigmatizado como antiquado ou fora de lugar e para não perder espaço publicitário. (Zaffaroni, 2007, p.69, [grifo do autor])”.
Monaliza Montinegro, Defensora da DPE/PB, dissertando melhor sobre o tema, expõe:
A lógica do direito penal do inimigo é fomentada pela situação emblemática narrada no início desse texto, pois a com a difusão do ódio pelos meios de comunicação, sobretudo pelas redes sociais, tem-se produzido e identificado mais inimigos comuns do que a esperança na paz social, o que deságua na maximização do direito penal, com novos contornos para o poder punitivo, exacerbando poderes em um paradoxo sem fim, como se o nosso passado ditatorial houvesse construído uma realidade presente que pudesse servir de exemplo para o futuro.
São as facetas do “autoritarismo cool” fruto de um sistema de periculosidade presumida. Nas palavras de Zaffaroni: é cool porque não é assumido como uma convicção profunda, mas sim como uma moda, à qual é preciso aderir para não ser estigmatizado como antiquado ou fora de lugar e para não perder espaço publicitário. (Zaffaroni, 2007, p.69, [grifo do autor])”.
A pior face desse “autoritarismo cool” é o reflexo dentro do próprio judiciário, ora recuando no tempo da legislação penal com a criação de leis mais severas sempre atendendo aos pleitos da punibilidade, ora retrocedendo jurisprudencialmente, vide o atropelamento da presunção de inocência por parte do STF quando voltou a permitir a utilização de inquéritos policiais e ações em curso para agravar a pena base.
Fonte: RDP
eu não sabia que cool, era legal
JESUS!
Das coisas que se tira do cool.
O QUE É ISSO MEU DEUS!
Literalmente, depois de colocar o filtro dificil em criminologia, eu ja descobri, que defensor publico, eu nao tenho a menor chance...
By: Samilla Karin:
O termo “autoritarismo cool” foi cunhado pelo autor argentino Eugenio Raúl Zaffaroni para, em síntese, estabelecer que o exercício do poder punitivo tornou-se tão irracional que não tolera sequer um discurso acadêmico rasteiro, de modo que ele não tem discurso, pois se reduz a uma mera publicidade. Resumindo, para Zaffaroni, é cool porque não é assumido como uma convicção profunda, mas sim como uma moda, à qual é preciso aderir para não ser estigmatizado como antiquado ou fora de lugar e para não perder espaço publicitário. (Zaffaroni, 2007, p.69, [grifo do autor])”.
COOL, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
agora é sério, faz muito sentido isso daí,
nem médico estava podendo ir contra a vacina no auge da pandemia, nem especialista.
Que doidera né.
Não tolera sequer um discurso acadêmico rasteiro
é o famoso autoritarismo DESCOLADO.
Aqui no BRASIL tem nome já, não é COOL é DEFESA DA DEMOCRACIA.
O que é autoritarismo cool?
O autoritarismo cool tem o que Zaffaroni chama de opacidade de perversão; uma perversão sem brilho, sem convicção, um discurso meramente publicitário, sem qualquer inspiração acadêmica, nem a mais superficial, repleto de irracionalidade.
Abraços