As medidas quantitativas de avaliação de um sistema de vigil...

No contexto de vigilância epidemiológica, compreender as medidas quantitativas e qualitativas é essencial para avaliar a eficácia e eficiência de um sistema. Vamos analisar cada uma das alternativas para entender por que a alternativa E é a correta.

Tema Central: A questão aborda as medidas de avaliação de sistemas de vigilância epidemiológica, distinguindo entre medidas quantitativas (como sensibilidade e especificidade) e qualitativas (como simplicidade e aceitabilidade).

Legislação Aplicável: Embora a questão esteja mais relacionada a conceitos teóricos do que a uma legislação específica, podemos mencionar que a vigilância epidemiológica no Brasil é regulada por normas do Ministério da Saúde, que definem diretrizes para a eficácia desses sistemas.

Justificativa da Alternativa Correta (E):

A simplicidade de um sistema de vigilância refere-se à facilidade com que ele pode ser operacionalizado. Sistemas simples são mais fáceis de implementar e gerenciar, o que pode reduzir os custos operacionais. Por exemplo, um sistema que requer menos etapas para a coleta e análise de dados é mais simples e, portanto, mais eficiente. Assim, a simplicidade deve ser um princípio orientador em sistemas de vigilância para garantir eficiência e redução de custos.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Especificidade: A especificidade de um sistema não é a capacidade de detectar casos, mas sim a capacidade de identificar corretamente os "não-casos". Portanto, a definição apresentada está incorreta.

B - Sensibilidade: A sensibilidade refere-se à capacidade do sistema de detectar a maioria dos casos reais de uma doença, e não de excluir "não-casos". Esta definição está equivocada.

C - Oportunidade: A oportunidade não está relacionada à identificação de subgrupos da população, mas sim à rapidez com que os dados são coletados e analisados, permitindo respostas rápidas a eventos de saúde pública.

D - Aceitabilidade: A aceitabilidade envolve a disposição dos envolvidos em participar do sistema de vigilância, como profissionais de saúde e a população. Não se refere à agilidade do fluxo de informações, mas sim ao grau de aceitação e cooperação dos participantes.

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