Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, no Brasil, cer...
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, no Brasil, cerca de 1,4 a 1,8 milhão de pessoas apresentam Doença Renal Crônica (DRC); 70 mil estão em diálise (90% em hemodiálise e 10% em diálise peritoneal); e 25 mil são transplantados renais. Por ano, 3 mil pacientes são submetidos ao transplante renal, enquanto 33 mil esperam na fila por um enxerto. Sobre as alterações fisiológicas na fase de pós-transplante renal, analise as afirmativas a seguir.
I. A perda óssea é uma complicação importante em pacientes transplantados, sendo atribuída a vários fatores, como hiperparatireoidismo, acidose e glicocorticoides. A osteoporose induzida pelos glicocorticoides ocorre após o início da terapia, e grande parte da perda de massa óssea se dá nos primeiros meses após o transplante, quando as doses de glicocorticoides são altas.
II. A obesidade é extremamente frequente em pacientes transplantados renais e seu aparecimento é atribuído a diversos fatores, como maior liberdade na escolha de alimentos e aumento do apetite e, consequentemente, da ingestão calórica provocada pelo uso de corticoides. A síndrome metabólica está diretamente relacionada à diminuição da sobrevida do enxerto.
III. O hiperparatireoidismo terciário pode persistir após o transplante e levar à hipofosfatemia e hipocalcemia, comuns nas primeiras semanas após o transplante; isso ocorre devido à perda tubular renal de minerais causada pelos glicocorticoides.
Está correto o que se afirma em