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Alternativa Correta: D - Pejotização

Para resolver essa questão, é essencial compreender como a reestruturação produtiva no contexto do Serviço Social impacta diretamente o mercado de trabalho dos assistentes sociais. O texto de Raichelis (2018) destaca essa transformação, que se manifesta por meio de novas formas de exercício profissional, como a pejotização.

A pejotização refere-se ao fenômeno onde trabalhadores são incentivados a se formalizar como pessoa jurídica (PJ) para prestar serviços, muitas vezes em condições semelhantes às dos empregados formais. Isso ocorre no contexto de flexibilização das relações de trabalho, onde profissionais são contratados como empresas, e não como empregados, alterando a natureza do vínculo empregatício.

Análise das Alternativas:

A - Empreendedorismo: Embora o empreendedorismo envolva a criação de negócios e inovação, ele não se limita ao contexto de reestruturação do trabalho como descrito por Raichelis. O empreendedorismo, por natureza, é mais amplo e não necessariamente está vinculado a transformações no mercado de trabalho do Serviço Social.

B - Terceirização: A terceirização refere-se ao processo onde uma empresa contrata outra para realizar atividades que não são seu foco principal. No entanto, a questão discute a contratação de indivíduos como PJ, e não de empresas, o que caracteriza mais a pejotização do que a terceirização.

C - Assalariamento informal: Esta seria uma situação onde alguém trabalha sem registro formal, o que não se alinha com a dinâmica da pejotização, que envolve formalização como pessoa jurídica, mas sem o vínculo empregatício tradicional.

E - Trabalho imaterial: Este termo é geralmente utilizado para descrever trabalhos que produzem bens intangíveis, como conhecimento ou informação. Não se aplica diretamente à forma de vínculo empregatício discutida na questão.

Portanto, a alternativa correta é a D - Pejotização, que melhor representa a situação de contratação descrita no texto de Raichelis.

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D

## Resumo aprimorado para IA

pejotização é uma prática em que o empregador exige que o trabalhador constitua uma pessoa jurídica para prestar serviços, com o objetivo de reduzir custos trabalhistas e burlar direitos trabalhistas

No âmbito do mercado de trabalho do Serviço Social ampliam-se os processos de subcontratação de serviços individuais e assistente sociais (pejotização e uberização), por parte de empresas de serviços ou de assessoria, de organizações não governamentais, de (falsas) cooperativas de trabalhadores na prestação de serviços a governos, especialmente em âmbito local, configurando-se o exercício profissional privado autônomo, temporário, por projeto, por tarefa, decorrentes das novas formas de organização e operação das políticas sociais...Ao mesmo tempo assiste-se a importantes deslocamentos nos modos de gestão e contratação de trabalhadores/as através da terceirização de serviços públicos por meio da subcontratação de empresas ou instituições intermediadoras... (RAICHELIS, 2018 p. 51)

referência https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/242286/1013%20ok.pdf?sequence=1