Freud inaugurou uma perspectiva sobre a sexualidade infantil...
Freud defendia a tese de que o bebê é um "perverso polimorfo", significando dizer que toda criança - minimamente saudável - seria capaz de experienciar prazer de múltiplas maneiras, em múltiplas zonas do corpo e com múltiplos objetos.
Sigmund Freud, em sua obra “Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade", de 1905, apresenta sua teoria da sexualidade, do desenvolvimento psicossexual, em particular, sua relação com a infância.
Segundo Freud:
“Não pudemos dizer que medida de atividade sexual na infância poderia ainda ser descrita como normal, como não perniciosa para o desenvolvimento ulterior. O caráter dessas manifestações sexuais revelou-se predominantemente masturbatório. A experiência permitiu-nos ainda comprovar que as influências externas da sedução podem provocar rompimentos prematuros da latência e até a supressão dela, e que, nesse aspecto, a pulsão sexual da criança comprova ser, de fato, perverso-polimorfa; comprovamos ainda que tal atividade sexual prematura prejudica a educabilidade da criança".