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Q969046 Português

TEXTO I


      Quando se trata de segurança digital, a maioria de nós pode ser comparada a uma criança na primeira infância. Adoramos as facilidades que a infraestrutura adicionou às nossas vidas, mas temos a inocência de um adorável bebê com relação aos riscos. Estamos vivendo em uma época que pode ser comparada a uma mistura das cenas de Big Brother, Black Mirror e O Show de Truman. E esse período de transição é um desafio enorme para empresas, prestadores de serviços, governos e cidadãos.

      Há incontáveis benefícios para a sociedade. Mas também consequências, que podem variar de um simples roubo de dados até os usos inadvertidos de diversas redes privadas para promover ataques cibernéticos. O homem-bomba será substituído por um novo tipo de terrorismo, com excelente assertividade e potencial de ataques em grande escala.

      Podemos afirmar poucas coisas nesse conturbado século. Mas há consenso: tudo estará cada vez mais conectado à internet. No mundo invertido, não está descartado o constrangimento de acesso aleatório à internet doméstica para satisfação de voyers, e até mesmo o planejamento de assalto mediante o estudo dos hábitos das pessoas. A residência contemporânea, altamente interligada, pode ter paredes e teto de vidro.

      (...)

      Mas a internet das coisas vai bem além da automação residencial. Pode fazer os faróis conversarem com os veículos para otimizar o trânsito. Ou estender os limites do nosso corpo com implantes de chips. Hoje, alguns early adopters já os utilizam para abrir portas e aposentar o crachá. Amanhã, seremos parte da cadeia de pagamentos e estaremos transferindo dinheiro com um simples movimento do pulso. A maioria de nós será chipada e, em um futuro breve, isso pode ser tão comum quanto o é fazer uma tatuagem hoje.

      (...)

(https://epocanegocios.globo.com/Revista/noticia/2018/09/editorial-equacao-do-seculo.html. Acesso em 8.9.2018) 

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