No Brasil, a história do esporte paralímpico surge em 1958, ...

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Q2005549 Educação Física

Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 3.


Memória e excesso de estímulos

Atualmente, o que consideramos problemas de memória podem ser, na verdade,

reflexo de um mundo moderno e cada vez mais acelerado.

Drauzio Varella – 30/04/21


Uma das queixas mais frequentes que os médicos ouvem atualmente é a falta de memória. Antes, você via pessoas de idade se queixando: “Minha memória não é mais como no passado”. Hoje, você vê jovens, mulheres e homens de 30 e poucos anos se queixando de que a memória anda péssima, que não conseguem se lembrar das coisas, que não conseguem guardar mais o número de nenhum telefone. [...]

Nós vamos falar sobre esse problema hoje com um neurologista que é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), escritor, tem quatro livros publicados e um deles é sobre a memória. Nós vamos conversar com o Dr. Leandro Telles.

Drauzio Varella: Leandro, seja bem-vindo! Eu queria que você começasse pelo básico mesmo: como é que funciona a memória?

Dr. Leandro Telles: É um prazer. Esse tema é importante, moderno, palpitante e a gente tem se debruçado na compreensão justamente da interação entre o cérebro e o novo mundo criado, em parte, por esse mesmo cérebro. A gente vive tempos acelerados, onde o grau de expectativa é bastante alto. Existe, como você muito bem colocou, uma terceirização intelectual. A gente está deixando que outras estruturas façam o papel que antigamente era feito pelo cérebro.

A memória é uma das funções mais nobres, mais complexas, mais diferenciadas do cérebro humano. A memória é a cola do tempo. É o que cria a condição de passado, presente e futuro. É o que dá sentido às atividades vigentes. O cérebro reserva um terço da sua massa encefálica para poder criar essa pequena cicatriz neuronal e fazer a gente sentir de novo, na ausência do estímulo que deu origem. A gente é capaz de ter uma biografia. No fundo, é um grande patrimônio de vida.

Eu sempre falo que a memória não é uma função, é uma sequência de funções. Você precisa de uma boa vivência. Essa vivência precisa ser profunda, complexa, com tempo. Você tem que ter uma boa atenção, uma capacidade de perceber aquele estímulo e atribuir um grau de relevância e depois consolidar essa informação para que ela possa ser carregada por anos, por décadas ou por uma vida inteira. É como se fosse uma corrida de obstáculos, onde você tem várias subfunções.

No fundo, todo mundo fala: “Eu esqueço”. Mas cada um tem um problema em uma área desta cadeia. Às vezes, realmente, a vivência está pobre. Às vezes, o cérebro não está saudável, descansado ou emocionalmente estável. Às vezes, é a atenção que foi sobrecarregada ao extremo. E, às vezes, o problema está, sim, no próprio mecanismo da fixação, como a gente vê nas demências e nas doenças cerebrais mais graves. Mas compreendê-la como uma cadeia de eventos ajuda a entender o tipo de disfunção daquele caso.

Adaptado https://drauziovarella.uol.com.br

No Brasil, a história do esporte paralímpico surge em 1958, quando surgiram dois clubes de _____________, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do texto: 
Alternativas

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Alternativa correta: E - basquete em cadeira de rodas.

A questão aborda a história do esporte paralímpico no Brasil, particularmente no que se refere ao surgimento dos primeiros clubes voltados para esportes adaptados. Para responder corretamente, é necessário conhecimento sobre a evolução dos esportes paralímpicos no país e a identificação dos esportes que foram pioneiros nesse movimento.

Justificativa da alternativa correta:

Os primeiros clubes de esporte paralímpico no Brasil surgiram em 1958 e estavam focados em esportes que utilizavam cadeira de rodas, sendo o basquete em cadeira de rodas um dos principais. Esse esporte foi fundamental na promoção da inclusão e na criação de uma comunidade esportiva para pessoas com deficiências físicas.

Explicação das alternativas incorretas:

A - goalball: O goalball é um esporte criado especificamente para pessoas com deficiência visual e não foi um dos primeiros esportes paralímpicos praticados no Brasil em 1958.

B - vôlei sentado: O vôlei sentado é um esporte paralímpico adaptado para pessoas com deficiência física, mas não tem relação direta com os primeiros clubes de esportes paralímpicos fundados no Brasil.

C - futebol de 5: O futebol de 5, também chamado de futebol de cegos, é destinado a atletas com deficiência visual. Esse esporte não está relacionado com os primeiros clubes de esportes paralímpicos no Brasil.

D - rúgbi em cadeira de rodas: O rúgbi em cadeira de rodas é um esporte de contato para atletas com deficiência, mas ele foi introduzido no Brasil muito depois de 1958.

Conclusão:

Para resolver essa questão, é essencial entender a história e a evolução dos esportes paralímpicos no Brasil, especificamente reconhecendo quais esportes foram introduzidos primeiro pelos clubes fundados em 1958. A alternativa correta é a alternativa E - basquete em cadeira de rodas, pois esse esporte foi pioneiro e fundamental na história do esporte paralímpico brasileiro.

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gab: E

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