A respeito das relações de concordância e de regência no tex...
Texto 15A2-I
Em uma linha de estudos, um dos fatores apontados frequentemente como possível solução para a diminuição da demanda nos tribunais diz respeito aos mecanismos de resolução alternativa de conflitos. O relatório Fazendo com que a justiça conte: medindo e aprimorando o desempenho do Judiciário no Brasil, produzido pelo Banco Mundial, já apontava em 2004 a maior difusão do instituto da conciliação como uma possível solução para a excessiva sobrecarga de processos na justiça estadual. Segundo o relatório, tal medida poderia ser um importante mecanismo de diminuição das demandas hoje paralisadas no Poder Judiciário estadual.
Ribeiro (2008), em análise acerca do acesso ao sistema judiciário no Brasil, destaca o papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como órgão encarregado de desenvolver ações que visem à redução da morosidade processual e à simplificação dos procedimentos judiciais. A autora destaca dentre os projetos desenvolvidos pelo CNJ a ênfase nos procedimentos alternativos de justiça, entre os quais figura o instituto da conciliação.
Em mesmo sentido, Veronese (2007) realizou análise da evolução de experiências alternativas de resolução de conflitos, descrevendo os projetos e as questões políticas implicadas nesse fenômeno. Segundo o autor, apesar do consenso de que o Brasil se insere em um contexto de tradição jurídica formalista, ocorre atualmente um movimento descrito como “permeabilidade às novas referências institucionais para a solução dos conflitos e ao discurso de intervenção social” (2007, p. 19), agenda que, segundo Veronese, vem-se desenvolvendo de modo célere no Brasil. Um exemplo citado por ele diz respeito à realização do Dia Nacional da Conciliação, evento promovido pelo CNJ com o intuito de difundir nos tribunais a cultura da realização de acordos entre os litigantes com vistas a extinguir demandas judiciárias.
Renato Máximo Sátiro e Marcos de Moraes Sousa. Determinantes quantitativos do desempenho judicial: fatores associados à produtividade dos tribunais de justiça. In: Revista Direito GV, v. 7, n.º 1, 2021, p. 8-9 (com adaptações).
A respeito das relações de concordância e de regência no texto 15A2-I, julgue o item a seguir.
Em “ações que visem à redução da morosidade processual e
à simplificação dos procedimentos judiciais” (segundo
parágrafo), o uso do sinal indicativo de crase no vocábulo
“à”, nas suas duas ocorrências, é facultativo.
Crase facultativa:
Antes de nomes próprios femininos:
“Obedeça a Maria” ou “Obedeça à Maria.”
“Peça isso a Gabriela” ou Peça isso À Gabriela.”
“Entreguei o celular a Bruna” ou “Entreguei o celular à Bruna.”
Fazendo uma análise das frases, percebemos que a presença do artigo definido “a” pode ou não ocorrer.
As sentenças podem ser:
“Gabriela tem o que você quer” ou “A Gabriela tem o que você quer”
“Bruna pegou o celular” ou “A Bruna pegou o celular”
O uso do artigo é facultativo antes dos pronomes femininos. Perceba:
“Raisa está atrasada” que também pode ser “A Raisa está atrasada.”
“Márcia é de São Paulo” ou “A Márcia é de São Paulo.”
Quando não houver a presença do artigo feminino “a”, haverá somente a preposição “a”, sendo assim, não há crase. Porém, quando consideramos a preposição e o artigo (a+a), a crase deve aparecer. Por isso as duas opções estarão certas.
Também dá para identificar se ocorre crase facultativa ao substituir o nome próprio feminino por um masculino.
Casos em que há contração da preposição com o artigo:
“Pedi carona ao Carlos.”
“Pedi Carona à Carla.”
Casos em que não há contração da preposição com o artigo:
“Pedi água a Bruno.”
“Pedi água a Bruna.”
EM FRENTE!!!
Acho que estou péssima em Português... acho que é errado
Puxa! Gostaria da explicação do professor, pois continuo achando que não é facultativo. Verificando a transitividade do verbo visar é VTI no sentido de almejar/alcançar algo.
Quando o verbo “visar” possuir o sentido de “ter em vista”, “ter por objetivo”, “pretender”, ele será transitivo indireto, cujo complemento é um objeto indireto introduzido pela preposição “a”: Exemplo: (3) A reunião visava à apresentação do novo diretor.
Gente, de acordo com as regras gramaticais essa crase não é facultativa e sim obrigatória, uma vez que o verbo visar está sendo usado com o sentido de "ter por objetivo".
No entanto, vi em uma referência que há uma forte tendência para a eliminação da preposição 'a' na linguagem coloquial, mesmo quando o verbo visar possui esse sentido de "ter por objetivo"... Segue:
De acordo com as regras gramaticais (com preposição a):
- As medidas visam ao incentivo da troca comercial entre os países.
- Esta formação visa à melhoria da comunicação entre os funcionários da empresa.
De acordo com o uso (sem preposição):
- As medidas visam o incentivo da troca comercial entre os países.
- Esta formação visa a melhoria da comunicação entre os funcionários da empresa.
Fonte: https://www.dicio.com.br/visava-o-ou-visava-ao-regencia-do-verbo/#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20norma,ao%20bem%2Destar%20dos%20cidad%C3%A3os.
Já que há tantas dúvidas, todos precisam clicar em "Gabarito comentado" e "Pedir comentário do professor", só assim eles podem rever essa questão.
Errei (insira emoji do palhaço)
Caramba, CESPE, por que me trolas?
Pra mim essa questão está totalmente errada. Alguém sabe se o gabarito da banca foi esse mesmo?
Existe um macete que pode ajudar nessa questão para saber se é facultativo ou não.
Teste do SVC (ordem direta)
a redução é importante
redução é importante
a simplificação é importante
simplificaçao é importante
as orações com e sem o artigo continuam com sentido completo, portanto o uso é facultativo
DESVENDANDO:
Uma das funções da crase é a fusão da preposição (quando o verbo exige) com o artigo definido (quando o termo subsequente exige).
Na primeira ocorrência, sabemos que o verbo visar, no sentido de pretender pede a preposição (o próprio enunciado confirmou, pois trouxe a construção do autor com sinal indicativo de crase.
Já o termo subsequente (ações que visem à redução da morosidade processual...) não exige obrigatoriamente o artigo.
Devemos imaginar o termo subsequente isolado e avaliar se o mesmo admite uma construção sem o artigo. Feita a análise se não prejudicar a coerência o artigo é facultativo.
Exemplo: redução da morosidade processual é medida que se impõe!
Veja-se que a construção é possível sem comprometer a coerência, logo o artigo é facultativo.
Nada impede, porém, a mesma construção ser escrita com o artigo : a redução da morosidade processual é medida que se impõe!
Assim, caso o autor decida pela construção com o sinal indicativo de crase, ele assim o faz como recurso estilístico. Porém, nada impede que construa sem o artigo o que deixa o texto apenas com a preposição exigida pelo verbo, prescindindo, neste caso, do sinal de crase, uma vez que, desconsidera o artigo.
A segunda parte do item segue o mesmo raciocínio.
Espero ter ajudado.
Os macetes não servem mais? Kkkk
Crase facultativa:
Diante nome próprio feminino
Diante da proposição "até"
Diante de pronome possessivo feminino no singular.
Acho que cabe recurso.
Logo,
Gabarito da banca C
Gabarito de um pobre concurseiro E
Kkkkk
Ao meu ver, não seria de uso facultativo! Não entendi nessa não ein
Não entendi, mas acredito que esteja ligada a paralelismo, só assim para justificar...
É uma questão mais densa. Como um colega comentou acima, se trata de questão para graduados em Letras. Dei uma olhada na prova e verifiquei que essa questão está no caderno de conhecimentos específicos e não na prova de conhecimentos básicos. Então o nosso "feijão com arroz" de língua portuguesa não é suficiente para responder esse tipo de questão (na minha humilde opinião).
O verbo "visar" pode ser considerado VTD (sem a necessidade de preposição) quando seguido de verbo no infinitivo.
Em 2012 a CESPE trouxe uma questão semelhante ().
Fonte: Português para Concursos - Criz Orzil
Porém, no caso em tela, os verbos no infinitivo teriam sofrido um processo de nominalização deverbal. Apenas assim seria possível considerar o gabarito como sendo CERTO.
as 3 formas facultativas ( pronome possessivo feminino, nome feminino e palavra até) pq nesse caso é facultativo?
Acredito que o gabarito esteja errado.
Condições quando a crase seja facultativa:
• Antes de pronomes possessivos femininos e singulares
Fizeram referência a/à minha falecida mãe
• Antes de nomes próprios femininos
Enviei cartas a/à Heloísa
• Depois da preposição "até"
Fomos até a/à porta.
visar no sentido de mirar pede a preposição 'a'. Não entendi...
Quanto estudei crase, o professor falou que há apenas 3 tipos de crase facultativa, não se encaixa nessa questão.
O verbo visar atua como um verbo transitivo indireto, estabelecendo regência com a preposição a quando apresenta o sentido de ter em vista, sendo sinônimo de pretender, tencionar, intentar, propor-se, dispor-se,...
(
Isso está errado e pronto, qualquer justificativa é um desvio da linguagem correta.!!!!!
O Cespe agora está querendo mudar a gramática?. A regência do verbo, meu paiiiiiii....
Gente! Vamos pedir o comentário do professor, Por favor!
Obg <3
Sempre essa banquinha fazendo cagada...
eu fui pelas regras e errei, não da para entende a CESPE, esta criando suas proprias regras de português?
Exemplos:
- Vou até a faculdade agora. OU Vou até à faculdade agora.
- Vamos até a feira? OU Vamos até à feira?
- Fui até a loja de manhã. OU Fui até à loja de manhã.
Explicação:
A crase é a junção da preposição "a" com o artigo "a". Para não escrever “Vou a a praia”, usamos o acento grave para indicar essa soma (a + a).
Bem, “até” é preposição e, sendo assim, não há soma de “a + a”: Vou até a faculdade.
Mas, também podemos dizer “até a”. “Até a” é uma locução prepositiva e, neste caso, há a soma de “a + a”: “Vou até a a faculdade” é o mesmo que “Vou até à faculdade”.
Por isso, as duas formas estão corretas: “até a” ou “até à”.
Exemplos:
- Custa a Maria ver o filho sofrer. OU Custa à Maria ver o filho sofrer.
- Obedeça a Joana! OU Obedeça à Joana!
- Informou a Ana. OU Informou à Ana.
Explicação:
O uso do artigo é facultativo antes de nomes próprios femininos:
- Maria é uma simpatia. OU A Maria é uma simpatia.
- Joana é inglesa. OU A Joana é inglesa.
- Ana está atrasada. OU A Ana está atrasada.
Uma vez que não haja artigo “a” haverá apenas a presença da preposição “a”, logo, não há crase.
No entanto, se considerarmos a preposição e o artigo (a + a), então há crase. Ambas opções estão corretas.
Exemplos:
- Não iremos a tua casa. OU Não iremos à tua casa.
- Querem assistir a nossa reportagem? OU Querem assistir à nossa reportagem?
- Vamos a minha casa! OU Vamos à minha casa!
Explicação:
O uso do artigo também é facultativo antes dos pronomes possessivos. É por isso que antes deles o uso ou não da crase está correto:
- Tua casa é bonita. OU A tua casa é bonita.
- Nossa reportagem está ótima. OU A nossa reportagem está ótima.
- Minha casa está uma bagunça! OU A minha casa está uma bagunça!
Para lembrar: os pronomes possessivos femininos são: minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).
Em “ações que visem à redução da morosidade processual e à simplificação dos procedimentos judiciais” (segundo parágrafo), o uso do sinal indicativo de crase no vocábulo “à”, nas suas duas ocorrências, é facultativo.
portanto. questão errada!!!!
minemonico ATE SUA MARIA para casos facultativos de crase ... junto a ' até'; antes de pronomes possessivos femininos; antes de nomes próprios femininos...
SE ATENTEM A FRASE ( FACULTATIVO)
Nos casos de PARALELISMO SINTÁTICO, é possível suprimir o artigo A das duas expressões e manter a preposição A (e com isso, a regência que o verbo pede). Porém CEBRASPE não se decide.
Vejam outra questão da banca, do mesmo ano (2023):
"Em relação aos aspectos gramaticais do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
No trecho ‘no que diz respeito à compreensão e à resolução das tarefas’ (final do quarto parágrafo), a supressão do sinal indicativo de crase no vocábulo ‘à’, em suas duas ocorrências, resultaria em incorreção gramatical no texto."
Banca considerou CERTA
Fica difícil!
E uma questao que envolve a crase com paralelismo sintatico,Veja:
Refiro-me a reducao e simplificacao (1 preposicao somente) correto
Refiro-me a reducao e a simplificacao (preposicao e preposicao) correto
Refiro-me à reducao e à simplificacao (preposicao e artigo preposicao e artigo) correto
verbo classico de preposicao e o referir, por isso o usei como exemplo
A banca manteve o gabarito definitivo como CERTO.
vivendo, aprendendo e o cespe me f*****o, visar no sentido de almejar/ objetivar nã é vti? pelo menos foi assim que aprendi, e assim continuarei a responder, meu concurso não é cespe (graças a deus)
quero ver um professor comentar essa!!!
O fundamento do artigo feminino "a" é definir algo, seja por necessidade do texto, seja por escolha de quem escreve. No caso da questão, essa necessidade de definição não existe, isso porque "as ações", em "as ações que visem à redução da morosidade processual e à simplificação dos procedimentos judiciais", podem ser quaisquer ou não existem ainda, isto é, não se sabe quais ações seriam. Logo, pode-se não definir, suprimindo o artigo e usando apenas a preposição.
Raciocínio semelhante se aplica a .
Já no caso da questão , as "dificuldades", em “Em termos de aprendizagem, os dados também mostram dificuldades no que diz respeito à compreensão e à resolução das tarefas.”, são específicas, conhecidas, no caso, até mesmo estatisticamente comprovadas por dados. Logo, não se pode suprimir o artigo.
Passou da hora de ser obrigatório a banca mencionar, no edital, a perspectiva que adota em relação à língua portuguesa, esta a que alude a professora no seu comentário. Não tem como a pessoa perder dois pontos porque esses caras adotam o critério "flutuante". Vai já aparecer questão em que eles se ativeram a critérios mais tradicionais da gramática. O candidato que se exploda.
professora sabe menos que nós.
Recuso-me a acreditar que é facultativo.
O QC deve ter colocado o gabarito errado mais uma vez, pra variar...
verbo visar tem dupla regência para o cespe, logo é facultativo quando aparecer o verbo VISAR.
GABARITO CERTO (APENAS PARA O CESPE)
Verbo VISAR:
Para as bancas tradicionais (segue à risca a gramatica):
As medidas visam (VTI - tem como objetivo) ao incentivo da troca comercial entre os países.
Ele visa (VTD - vista ou visto) a lua.
Para o CESPE (segue o uso): considera que o verbo VISAR em VTD ou VTI tem o mesmo sentido
O verbo Visar com o sentido de ter algo como fim ou objetivo(VTI), mas também ele pode ter o sentido de pretender algo, se vier precedido de verbo no infinitivo, que nesse caso é considerado( VTD)
Jurisprudência Cespe.
Vida que segue.
Daqui a pouco vão exigir "jurisprudências de português"...
A crase é facultiva porque o artigo é facultativo na frase, não porque o verbo não exige a preposição.
NESTE EXATO MOMENTO, HÁ UM PL PRETENDENDO A CRIAÇÃO DE MEDIDAS QUE IMPEÇAM A JUDICIALIZAÇÃO DE CONCURSOS.
MAS DEVERIA TER UM QUE PROTEGESSE OS CONCURSEIROS DE BIZARRIZES COMO ESTA DESTA QUESTÃO.
BANCA Maldita dos infernos, criando a propiá jurisprudência da gramatica, isso ferra com o concurseiro, quem realmente estuda!!!!!
Gnt, deem uma olhada no livro sobre concordância nominal do Luft. Lá ele explica que, em regra, esse verbo "visar" é transitivo indireto (qnd tiver esse sentido empregado no texto). EX: O garoto visava A alcançar notar altas. Porém, ele esclarece que atualmente cada vez mais gramáticos vêm aceitando que tal verbo seja empregado também em sentido transitivo direto. EX: O garoto visava alcançar notas altas. Então, a lição que fica é que precisamos nos atentar ao posicionamento específico de cada banca em relação ao assunto, pois podem considerar um verbo TD ou TI (posicionamento mais moderno e aberto) ou apenas TI (posicionamento mais tradicional).
ERROU!!
nao tem nada de facultativo.
Bizu de onde crase é facultativa: ATÉ SUA MARIA
Crase facultativa depois de ATÉ
Crase facultativa depois de pronomes possessivos femininos: sua, nossa, vossa...
Crase facultativa depois de nome feminino.
Crase facultativa onde a CESPE achar que é...
Boa sorte a nós.
Anotado: Para cespe "visar " é VTD ou VTI, ou seja a crase é facultativa.
Segue o baile, não vamos brigar com a banca.
Cabe recurso.
Usei a forma ATE,SUA MARIA e me lasquei kkkkk
Gabarito: CERTO
Em “ações que visem à redução da morosidade processual e à simplificação dos procedimentos judiciais” (segundo parágrafo), o uso do sinal indicativo de crase no vocábulo “à”, nas suas duas ocorrências, é facultativo.
Questão polêmica. Entretanto, não é a primeira vez que a banca CEBRASPE cobra a regência do verbo visar e aceita o verbo como transitivo direto com o sentido de "objetivar", "ter com fim".
Tradicionalmente falando, a regência original do verbo visar, quando ele tem sentido de ter algo como fim ou objetivo, é de verbo transitivo indireto, ou seja, exige a preposição "a": visar a algo.
1. Fulano visava ao sucesso (seu objetivo era ter sucesso)
2. Fulana visa a uma vida próspera (o objetivo de Fulana é ter uma vida próspera)
No entanto, já que visar a tem um sentido de pretender algo, buscar algo, começou-se a aceitar, também, a transitividade direta, principalmente com verbos no infinitivo. Essa foi a visão da banca QUADRIX na questão . Ou seja, a visão da banca Quadrix foi que o verbo visar, com o sentido de "ter como objetivo", é transitivo indireto, mas também pode ser transitivo direto se estiver diante de verbos no infinitivo, pois ela fez questão de colocar os exemplos junto com as definições do dicionário Houaiss. Exemplificando:
1. Fulano visava (a) obter sucesso. (Obter é verbo no infinitivo. Portanto, a preposição "a" pode ser mantida ou retirada)
E a banca CEBRASPE? Na questão de 2012, a baca considerou como corretas as opções "não se visa a informar" e "não se visa informar", indicando que, ao menos diante de verbos no infinitivos, visar (com o sentido de "ter como objetivo") pode ser verbo transitivo direto ou transitivo indireto.
Porém, nesta questão de agora, já temos a banca aceitando visar como transitivo direto (e com sentido de "ter como objetivo") mesmo se não estiver diante de verbo no infinitivo. E esse posicionamento tem embasamento? Sim. Vejamos o que o linguista Celso Pedro Luft fala sobre o assunto:
Portanto, a questão está correta. É bom guardar este posicionamento do CEBRASPE: verbo visar com o sentido de "ter como objetivo" pode ser tanto transitivo direto quanto indireto.
gente, é o artigo que é dispensável, de fato o verbo é transitivo indireto.
Para o Cespe, o verbo "visar" pode ser tanto VTD quanto VTI. Ou seja, para a banca Cespe a frase: "Eu viso o cargo" está certa; e a frase: "Eu viso ao cargo" também está certa. Esse é o novo entendimento da banca e está virando tendência em suas provas.
Pois é, meus amigos!! É mais um verbo que devemos memorizar para as provas da nossa "grande amiga" Cebraspe.
Fique atento: visar é transitivo direto no sentido de olhar, mirar, carimbar: visar um alvo, visar um cheque.
A famosa "quem errou acertou"
Essa questão deveria ser anulada, pois, conforme foi dito inclusive pela professora, há divergência entre o que a banca pede e o que vai ao encontro da gramática. O CEBRASPE não pode criar regras para algo que já existe.
No entanto, se a questão fazia referência ao artigo do substantivo, poderia ter mencionado de alguma forma para que não gerasse sentido ambíguo, pois, mesmo havendo a supressão da crase, o verbo continuaria sendo indireto e só haveria a exclusão do artigo feminino.
(...) ações que visem à redução da morosidade processual e à simplificação dos procedimentos judiciais.
(...) ações que visem a redução da morosidade processual e a simplificação dos procedimentos judiciais. (Houve a exclusão do artigo feminino).
Esse é um entendimento exclusivo da banca Cebraspe. Para as outras bancas, o acento grave com o verbo visar deve ocorrer, porém para a banca Cebraspe o verbo visar pode ser transitivo indireto ou transitivo direto.
Essa palhaçada só vai parar quando os candidatos começarem a entrar com recurso em peso e fazer pressão. Infelizmente a maioria fica no discurso "segue o baile" e aceita tudo o que o Supremo Tribunal Cespe faz.
Será que é só para o verbo visar ou para todos os verbos de dupla regencia?
Quase soquei a tela do PC agora, pqp...
acredito que o gabarito está como Correto por conta do verbo "visar" ter duas regências: VTD & VTI
muda apenas o sentido do texto, preservando a correção gramatical (passível ser facultativo).
mas na prova eu não responderia. kk
Entendi!
é algo, por enquanto, de entendimento excluso do Cespe.
#AFT
Meus jovens, não adiante ficar brigando com a banca. Vamos dançar conforme a música pede:
NOVO BIZU
Casos facultativos: ATÉ SUA MARIA VISAVA
Obs.: p/ CESPE.
Até o momento eu achava que a crase é facultativa em três casos:
1- Após a preposição até;
2- Antes de nome próprio feminino;
3- Antes de pronomes possessivos femininos.
Pelo menos errei junto com a torcida do Flamengo.
Explicação do TEC Concursos.
Questão polêmica. Entretanto, não é a primeira vez que a banca CEBRASPE cobra a regência do verbo visar e aceita o verbo como transitivo direto com o sentido de "objetivar", "ter com fim".
Tradicionalmente falando, a regência original do verbo visar, quando ele tem sentido de ter algo como fim ou objetivo, é de verbo transitivo indireto, ou seja, exige a preposição "a": visar a algo.
1. Fulano visava ao sucesso (seu objetivo era ter sucesso)
2. Fulana visa a uma vida próspera (o objetivo de Fulana é ter uma vida próspera)
No entanto, já que visar a tem um sentido de pretender algo, buscar algo, começou-se a aceitar, também, a transitividade direta, principalmente com verbos no infinitivo.
Essa eu errei !
é facultativo devido à regência desse verbo. Mas muda o sentido.
Seria o mesmo que
''eu assisti ao filme'' (vi)
''eu assisti o filme'' (prestei assistência e apoio ao filme) kk
O verbo visar admite duas regências e a CESPE, banca caipora, adora jogar ele nas questões para brincar com os concurseiros.
Mas o gabarito está correto mesmo. hahaha
Gabarito E.
Em “ações que visem à redução da morosidade processual e à simplificação dos procedimentos judiciais”;
Redução e simplificação são substantivos derivados de verbos, reduzir e simplificar.
A crase somente é facultativa, antes de pronomes possessivos, sua - tua - minha - nossa - vossa. Da preposição até, e de nomes de mulheres.
O verbo VISAR na "jurisprudência do cespe", pode ser VTD/VTI, por isso ele considera como FACULTATIVO.
Tanto faz: "visar ao cargo..." ou "visar o cargo..."
Porém, para outras bancas, não.
Quem errou está no caminho certo...
Facultativa só para o Cespe, pois esta banca tem considerado o entendimento atualizado (dicionário). Para as demais bancas, segue o entendimento tradicional. Nesse caso, a crase seria obrigatória.
Fonte: explicação da professora Izabel Veiga (QC).
Palhaçada
gente do céu, o cespe ta mudando a gramatica é isso? isso não mede conhecimento, Meu Deus.
No meu entendimento, visar a redução e a simplicação nem precisaria de crase, quanto mais que fosse facultativa. Mais alguém concorda?
Acredito que o artigo "A" é facultativo e retirando-se a crase fica só a preposição que faz parte da regência do Visar.
o verbo visar no sentido de almejar, é o sentido que está no texto, pede preposição 'a' e o sujeito 'ações' faz referência a dois complementos ligado pela Conjunção coordenada aditiva 'e' e por conta da regência do verbo visar a crase será obrigatória e não facultativa.
Quando eu vi ''especialista em letras'' fiquei mais tranquilo kkk
acho rídiculo, de acordo com o gabarito da professora, essa questão estar certa simplesmente por a banca querer.
Segundo o Fernando Pestana,
Conforme o os dicionários de regência verbal do Celso Pedro Luft e do Francisco Fernandes (os dois melhores do Brasil!) e segundo vários gramáticos (como Domingos Paschoal Cegalla, Celso Cunha, Evanildo Bechara, Rocha Lima, etc.), o verbo visar pode também ser considerado transitivo direto, exigindo um objeto direto.
Exemplos: “Todos visavam ao mesmo objetivo” ou “Todos visavam o mesmo objetivo”; “Todos visavam a conquistar o objetivo” ou “Todos visavam conquistar o objetivo”. Logo, fique esperto
Fonte: https://materiais.portuguescompestana.com.br/polemica-regencia-do-verbo-visar/
é, senhores.... vou ter que adicionar uma quarta regra pra crase opcional aos meus flash cards.
Licenciatura de letras. Prefiro pular a questao e seguir a tradição da banca que diz que essa crase é obrigatória
Essa questão é baseada num entendimento do Cespe
Para a banca, o verbo visar com sentido de objetivar, pode ser VTD ou VTI,ou seja, exigir preposição ou não.
o que passa na cabeça da cespe ?
vai entender.
Q2117082
No trecho ‘à compreensão e à resolução das tarefas’ (final do quarto parágrafo), a supressão do sinal indicativo de crase no vocábulo ‘à’, em suas duas ocorrências, resultaria em incorreção gramatical no texto. item correto
Esta crase é obrigatória, visto que se trata de locução prepositiva. A+Palavra feminina+preposição "de".
É facultativo pois podemos escrever sem usar o artigo em ambos os casos. Pense assim, se reescrevermos essas frases sem as crases estaria gramaticalmente correto, manteriamos as preposições e eliminariamos os artigos.
Pessoal, não adianta apenas decorar as regras de crase sem entender o que ela é. Se o autor quisesse ter dado um sentido genérico pras duas expressões sem usar o artigo, estaria certo.
Substituindo por palavras masculinas, sem crase:
“ações que visem a encolhimento da morosidade processual e a apoucamento dos procedimentos judiciais”
Eu pensei que isso entra no caso de que antes de palavra feminina no singular, o artigo seria facultativo, e seu uso ou não mudaria o sentido (geral ou específico). Por ex: Ele se referiu à mulher (mulher específica); ele se referiu a mulher (qq mulher). Mais alguém pensou assim?
No fim é obrigatório, mas como tem esse role de uma banca divergir de outra em relação a uma mesma questão, é dado como certo.
paralelismo galera. Se tirar a crase é permitido apenas a preposição nos 2 termos.
Resumo da ópera:
Visar nos sentido de objetivar a sempre tem preposição, PORÉM, para a CESPE é facultativo.
Ele visa ao cargo público (obrigatório para FGV, correto para CESPE)
Ele visa o cargo público (errado para FGV, correto para CESPE)
então e melhor esquecer ATÉ SUA MARIA KKKKK
O verbo visar com sentido de almejar pode ser VTD ou VTI, sendo um dos casos em que se autoriza crase facultativa e a cespe gosta bastante dele.
"ações que visem à redução da morosidade processual e "ações que visem" à simplificação dos procedimentos judiciais"
RUMO AO ONE PIECE !
Não sei por que a polêmica. É facultativa a preposição a nesse caso. A banca não exigiu manutenção do sentido do texto. Visar se tornou VTD, visar ALGO (olhar algo).
Com o sentido de ter por fim ou objetivo, ter em vista, use preferencialmente como transitivo indireto, com a preposição a. Antes de verbo no infinitivo, porém, evita-se a preposição.
No âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia, o crédito visa o cumprimento de obrigações contratuais de natureza administrativa e a prestação de serviços de publicidade.
Segundo o senador, o projeto visa à implementação de políticas públicas para o tratamento adequado dos autistas.
O projeto de lei visa autorizar a movimentação do saldo das contas vinculadas ao FGTS para pagamento de prestações atrasadas da casa própria.
O encontro visa intensificar o diálogo entre os dois países sobre agronegócio.
Fique atento: visar é transitivo direto no sentido de olhar, mirar, carimbar: visar um alvo, visar um cheque.
Evite o verbo visar em títulos. Escolha palavras mais simples e de fácil entendimento.
jurisprudência da banca, segundo a professora Isabel Veiga a banca cebraspe considera não apenas a gramática, como também o dicionário de língua portuguesa, o qual possui dois significados para a palavra “visar”
visar a = pretender a
visar (sem preposição, transitivo direto)= mirar, dar visto
Para qualquer outra banca o acento grave seria obrigatório, mas para o alecrim dourado do CESPE, não é obrigatório, eita que beleza.
A coisa mais ridícula do mundo: Inventar jurisprudência para o português
O mais legal é que ontem eu fiz uma questão dessa banca com a mesma situação e nesse caso não foi considerada facultativa.
O uso do artigo é que é facultativo, já o da crase não. Se tem artigo a crase é obrigatória.
Nesse caso, pela lógica, facultativo seria o uso da preposição, uma vez que há mudança de significado do verbo visar. Mas o sinal de crase é obrigatório.
Só há três casos de crase facultativa: antes de ATÉ MINHA/SUA/TUA/NOSSA/VOSSA MARIA
SOMENTE para o CESPE, o verbo VISAR no sentido de almejar, alcançar pode ser tanto VTI >> ex: "VISAR À META", quanto VTD "VISAR A META". As demais bancas (FGV, FCC etc) adotam esse verbo como VTI
Jurisprudência da banca segundo o dicionário tradicional.
CORRETO
Quando o verbo “visar” possuir o sentido de “ter em vista”, “ter por objetivo”, “pretender”, ele será transitivo indireto, cujo complemento é um objeto indireto introduzido pela preposição “a”: Exemplo: (3) A reunião visava à apresentação do novo diretor. O uso da crase é facultivo de acordo com a jurisprudência da banca para esse caso do verbo ''visar'' empregado nesse sentindo.
Verbo visar tem dupla regência para o cespe, ao uso da crase é facultativo.
Claro que é facultativo, aqui estão alguns exemplos de palavras em que o uso do sinal de crase é facultativo:
1. Vou à (a+a) casa / Vou a casa.
2. Ele se referiu à (a+a) colega / Ele se referiu a colega.
3. Ela foi à (a+a) cidade / Ela foi a cidade.
4. Voltarei à (a+a) mesma hora / Voltarei a mesma hora.
5. Ela dirigiu-se à (a+a) secretária / Ela dirigiu-se a secretária.
Nesses exemplos, o uso da crase é facultativo, pois não há a presença de um artigo definido feminino antes do substantivo feminino.
A questão está correta porque o uso do sinal de crase antes de "redução" e "simplificação" é opcional, uma vez que a preposição "a" não está combinada com um artigo definido feminino, mas sim com o verbo "visem".
"Visar" com sentido de "almejar" é transitivo indireto e exige a preposição "a". O CEBRASPE segue alguns gramáticos que aceitam esse verbo também sem a preposição, com o mesmo sentido.
Ex: Visar ao cargo ou Visar o cargo.
Portanto, se a preposição é considerada facultativa, a crase passa a ser opcional também, a depender de ter ou não sido usada a preposição "a":
“ações que visem à (preposição+artigo) redução da morosidade processual e à (preposição+artigo) simplificação dos procedimentos judiciais”
“ações que visem a (só artigo) redução da morosidade processual e a (só artigo) simplificação dos procedimentos judiciais”
Questão Correta
facultativo é a preposição
JURISPRUDÊNCIA CESPERIANA...
Salve, galera!
– Pestana, eu aprendi que o verbo “visar”, com sentido de almejar, é SEMPRE encarado como transitivo indireto exigindo um complemento iniciado pela preposição “a”, ou seja, “Todos visavam ao mesmo objetivo”. É verdade?
– Para a maioria dos gramáticos e das bancas, sim. No entanto, segundo os dicionários de regência verbal do Celso Pedro Luft e do Francisco Fernandes (os dois melhores do Brasil!) e segundo vários gramáticos (como Domingos Paschoal Cegalla, Celso Cunha, Evanildo Bechara, Rocha Lima, etc.), tal verbo, com tal sentido, pode também ser considerado transitivo direto, exigindo um objeto direto. Exemplos: “Todos visavam ao mesmo objetivo” ou “Todos visavam o mesmo objetivo”; “Todos visavam a conquistar o objetivo” ou “Todos visavam conquistar o objetivo”. Logo, fique esperto!
– Pestana, essa dupla visão já caiu em prova?
– Sim, já caiu na FGV e no Cespe/UnB. É assim que essas bancas veem! Portanto, cuidado com questões polêmicas, analise-as com calma, seja perspicaz no dia da prova, analisando sempre a melhor resposta.
Segundo a professora Isabel Vega, o verbo VISAR com sentido de pretender, almejar para o CESPE, ao contrários das outras bancas, pode ser VTD ou VTI, admitindo, pois, complemento preposicionado ou não. Nesse caso, a crase é facultativa.
Acredito que a banca marcou como certo devido ao recurso de paralelismo textual, no qual se retirasse respectivamente ambos acentos, não ocasionaria em erro gramatical. Entretanto, ao meu ver a crase se apresenta como obrigatória.
Todas as provas são aprovados quem eles querem, independente da sua nota. Todos sabem. Muita maracutaia
tem uma aula da professora Adriana Figueiredo sobre crase . ela explica que se trata de uma paralelismo. no you tube se encontra facilmente essa aula
Visar-->objetivo--->VTI
VISAR-->MIRAR--->VTD