Irandé Antunes (2003) defende como princípio geral do ensin...

Assertiva C

interacionista, funcional e discursiva.

Alternativa correta: C - interacionista, funcional e discursiva.

A questão aborda uma perspectiva de ensino de língua que reconhece seu uso em contextos sociais reais, onde a língua é um instrumento de interação e comunicação. Para resolver a questão, é necessário entender diferentes perspectivas de ensino de línguas e saber qual delas se relaciona com a visão de que a língua é utilizada em contextos de interação e para fins comunicativos específicos.

Irandé Antunes argumenta que a língua se atualiza através do uso em situações reais de comunicação. A palavra "interacionista" refere-se a uma perspectiva que valoriza o uso da língua em interações sociais, ou seja, como as pessoas interagem umas com as outras utilizando a língua como ferramenta. O termo "funcional" se refere à ideia de que a língua possui funções específicas em diferentes contextos; ela não é estudada de maneira isolada, mas sim como um meio para alcançar propósitos práticos e reais na comunicação. Por fim, a abordagem "discursiva" foca no texto, seja ele oral ou escrito, como unidade central da língua e na forma como ele é produzido e interpretado dentro de contextos sociais e culturais específicos.

A alternativa correta (C) reflete exatamente esse entendimento da língua como uma ferramenta de interação (interacionista), com um papel funcional nas práticas sociais (funcional), e que se materializa em textos que são veículos de comunicação e significado (discursiva).

As demais alternativas misturam abordagens que não correspondem à visão apresentada por Irandé Antunes. Termos como "variacionista", "estrutural", "prescritiva" e "normativista" indicam abordagens que ou enfatizam a variação linguística sem focar na comunicação (variacionista), ou veem a língua como uma estrutura fixa de regras a serem seguidas (estrutural e prescritiva), ou focam nas normas cultas da língua como padrão a ser ensinado (normativista). Essas não alinham com a ideia de língua como um fenômeno social e dinâmico que está a serviço da comunicação e que se materializa em práticas discursivas.