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Q3156025 Veterinária
Com relação ao controle de doenças infectocontagiosas em rebanhos bovinos, considere o seguinte cenário clínico:

Situação-problema:
"Em uma propriedade leiteira de grande porte, foi relatada redução da produtividade associada a abortos em vacas prenhes no terceiro trimestre de gestação. Exames sorológicos realizados em amostras do rebanho revelaram alta prevalência de anticorpos contra Brucella abortus. O proprietário questiona as medidas sanitárias e estratégias de manejo necessárias para controlar a disseminação da enfermidade." 
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Tema central da questão: A questão aborda o controle de doenças infectocontagiosas em rebanhos bovinos, especificamente a brucelose, uma doença importante devido ao seu impacto na produtividade e saúde pública. Entender as estratégias de controle e manejo é essencial para os profissionais da área veterinária.

Resumo teórico: A brucelose bovina, causada pela Brucella abortus, é uma doença que provoca abortos e infertilidade, impactando significativamente a rentabilidade da pecuária. O controle se baseia em vacinação, diagnóstico e manejo sanitário. A vacinação com a cepa RB51 é direcionada para fêmeas jovens, pois não interfere nos testes sorológicos, ao contrário da cepa B19, que é utilizada em um contexto mais específico.

Justificativa da alternativa correta (B): A alternativa B está correta, pois a vacinação com a cepa RB51 é eficaz para fêmeas jovens. Esta cepa é utilizada porque não causa interferências nos testes de diagnóstico, permitindo uma avaliação precisa do rebanho. A quarentena rigorosa para novos animais é uma estratégia essencial para evitar a introdução de novas infecções no rebanho.

Análise das alternativas incorretas:

A: A vacinação com a cepa B19 não é realizada anualmente em todo o rebanho. Além disso, o abate sanitário é uma medida extrema, não necessariamente vinculada ao teste do anel do leite.

C: Não se recomenda a imunização de fêmeas prenhes com vacinas vivas atenuadas, como a B19, devido ao risco de aborto. Além disso, o tratamento não é uma medida padrão para brucelose, que se foca mais em controle e prevenção.

D: A eliminação da brucelose não é feita exclusivamente por vacinação e o diagnóstico sorológico continua sendo uma parte crucial para identificar animais infectados.

E: A legislação não permite o uso indiscriminado de B19 em bovinos de qualquer idade, mesmo em áreas de risco. O uso é restrito a animais jovens, geralmente entre 3 e 8 meses.

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De acordo com o Plano nacional de controle e erradicação de Brucelose e Tubercolose, as fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre 3 a 8 meses devem ser vacinadas com a vacina B19. Enquando fêmeas com idade superior há um ano com a RB51. Apesar disso, a vacina com cepa RB51 realmente também pode ser usada para vacinas fêmeas com idade inferior a um ano.

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