As principais complicações após um traumatismo dentário em ...

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Q3035107 Odontologia
As principais complicações após um traumatismo dentário em dentes permanentes incluem a infecção e/ou necrose pulpar, os diversos tipos de reabsorções radiculares e a obliteração do canal.
Essa última ocorre com mais frequência em elementos permanentes:
Alternativas

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Tema Central: A questão aborda as complicações decorrentes de traumatismos dentários em dentes permanentes, focando na obliteração do canal, uma complicação relevante em odontologia. Entender quando essa condição é mais comum é crucial para o manejo adequado do tratamento.

Resumo Teórico: A obliteração do canal radicular ocorre quando há deposição de dentina após um trauma. Isso é mais frequente em dentes jovens, com ápices abertos, devido à sua capacidade de resposta pulpar mais ativa. Traumas como luxações severas podem estimular esse processo, levando à redução do espaço do canal.

Alternativa Correta: B - que são jovens, com ápice aberto, e que tenham sofrido algum tipo de luxação severa.

Justificativa: A obliteração do canal é mais comum em dentes jovens, pois a polpa desses dentes ainda está em desenvolvimento e possui uma alta capacidade de reparo. Quando esses dentes sofrem luxações severas, o estímulo ao reparo por tecido mineralizado é intensificado, levando à obliteração do canal. Fontes confiáveis, como manuais de odontologia e artigos de endodontia, confirmam essa tendência.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - que permaneceram tempo excessivo esplintados após o traumatismo;
O esplintamento prolongado pode levar a outras complicações, como reabsorção, mas não é caracteristicamente associado à obliteração do canal.

C - que tenham formação radicular completa e ápice fechado, que tenham sido avulsionados e reimplantados com sucesso;
Embora esses dentes possam sofrer necrose pulpar ou reabsorção, a obliteração do canal é menos provável devido à maturidade da polpa.

D - que sofreram fratura com exposição pulpar, independentemente do estágio de formação radicular e de fechamento do ápice;
Fraturas com exposição pulpar geralmente exigem tratamento imediato e podem levar a necrose, não especificamente à obliteração do canal.

E - que tenham sofrido lesões restritas aos tecidos dentários (trincas ou fraturas sem exposição da polpa), independentemente do estágio de formação radicular e de fechamento do ápice.
Lesões restritas normalmente não desencadeiam obliteração, pois a polpa não é diretamente agredida.

Estratégia de Interpretação: Ao analisar questões de traumatismos dentários, é fundamental associar o tipo de lesão ao estágio de desenvolvimento do dente e entender como a biologia pulpar responde a diferentes estímulos, ajudando a evitar pegadinhas.

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 obliteração do canal: jovens, com ápice aberto, e que tenham sofrido algum tipo de luxação severa; 

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