Um paciente vítima de parada cardiorrespiratória (PCR) em a...

Tema Central: A questão aborda o procedimento correto a ser seguido em casos de Parada Cardiorrespiratória (PCR) em ambiente extra-hospitalar, utilizando o Suporte Básico de Vida (SBV).

O Suporte Básico de Vida (SBV) é um conjunto de medidas utilizadas por leigos ou profissionais de saúde para atender vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR). A aplicação correta dessas técnicas é crucial para aumentar as chances de sobrevivência da vítima até a chegada de uma ajuda médica mais avançada.

Segundo as diretrizes da American Heart Association (AHA), a realização de compressões torácicas de qualidade é um dos componentes mais importantes do SBV. Elas devem ser feitas com a frequência correta, permitindo a total elevação do tórax entre compressões para garantir a perfusão adequada.

Alternativa Correta: C - "O peito é comprimido cerca de 100 a 120 vezes por minuto, permitindo que ele se eleve totalmente de volta à altura inicial, entre cada compressão."

A justificativa para essa escolha é que as compressões devem ser feitas a uma frequência de 100 a 120 por minuto, o que garante uma perfusão eficaz. Além disso, permitir a elevação total do tórax entre compressões é essencial para o retorno venoso adequado.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - "Posicionar as mãos no terço inferior do esterno, chamado de processo xifoide, para maximizar a profundidade das compressões."
Errado: As mãos devem ser posicionadas no centro do tórax, acima do processo xifoide, para evitar fraturas e lesões internas.

B - "Aplicar compressões torácicas com profundidade de pelo menos 8 cm para adultos e 5 cm para crianças maiores de 10 anos."
Errado: A profundidade correta para adultos é de cerca de 5 a 6 cm, e para crianças, essa profundidade varia conforme o tamanho da criança, mas nunca deve ultrapassar 5 cm.

D - "Interromper as compressões a cada 30 segundos para reavaliar o pulso e garantir que o paciente não apresenta sinais de circulação."
Errado: As compressões devem ser contínuas, e a reavaliação do pulso só deve ser feita a cada dois minutos, ou quando houver sinais claros de retorno à circulação espontânea.

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