Julgue o item que se segue, relativos aos conceitos e princí...
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Ano: 2023
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
DATAPREV
Prova:
CESPE / CEBRASPE - 2023 - DATAPREV - Médico do Trabalho |
Q2275667
Segurança e Saúde no Trabalho
Julgue o item que se segue, relativos aos conceitos e princípios da ergonomia.
A inevitável variabilidade do ser humano é compensada, no
âmbito da ergonomia, pelo conceito de ser humano médio,
que tende a minimizar as diferenças naturais entre os
trabalhadores.
Segundo a Ergonomia centrada nas atividades humanas, o homem médio não existe – diversidade e variabilidade constituem a regra.
Ao contrário do que é afirmado pela questão a ergonomia abandonou o conceito de “homem médio", pois essa hipótese possuía baixos resultados quanto ao conforto e segurança, tendo como principal a limitação de não atender uma grande parte dos indivíduos com características diferentes e algumas vezes mais afastadas do padrão do “homem médio", atualmente a ergonomia se concentra no conceito de “home estatístico" que é capaz de alcançar um maior número de indivíduos de forma mais eficiente.
Que questão fantástica.
A questão se baseia na NR17 (Ergonomia), focando nas técnicas voltadas para análise ergonômica.
No início do desenvolvimento da ciência Ergonômica, surgiu a hipótese do “homem médio" baseado nos métodos do Taylorismo, esse método se concentrava na utilização de dados que poderiam atender a um indivíduo abstrato com características médias, a ideia era que os projetos baseados no homem médio poderiam atender a um grande percentual de pessoas, pois ao utilizarem os dados antropométricos do homem médio, mesmo as pessoas que não possuíam medidas próximas ao “homem médio" poderiam utilizar os equipamentos projetados ou métodos definidos; alcançando assim menores consequências em relação a desconfortos e outras dificuldades em comparação com projetos que utilizassem medidas antropométricas baseadas em características extremas, por exemplo o homem alto que utilizasse uma cadeira projetada para o homem médio teria menos problemas do que se a cadeira fosse projetada tendo como base as características de um homem de baixa estatura, a mesma teoria poderia ser utilizada para o homem de baixa estatura que utilizasse a cadeira projetada considerando as características de um homem alto, porém a hipótese do homem médio entrava em conflito com os objetivos principais da ergonomia que eram o de trazer segurança, saúde e conforto a todos os indivíduos que fossem afetados pelo projeto
Assim o método do “homem médio" se mostrou ineficaz por atender com eficiência somente indivíduos com a características iguais ao homem médio, quanto maior era a diferença das medidas com a do homem médio menor era a eficiência do projeto; dessa forma o método do “homem médio" se mostrava com baixa eficiência para aqueles que não possuam características médias e excluem por completo aqueles que estavam aos extremos das medidas do homem médio, por isso a ergonomia abandonou a hipótese do homem médio e se voltou para as características do “homem estatístico" que são resultantes dos somatórios de dados e análises sobre os diferentes tipos de trabalhadores como: homens, mulheres, deficientes, entre outros; assim os projetos se tornaram capazes de gerar resultados mais abrangentes de forma a atender um percentual maior de indivíduos através da criação de um volume considerável de documentação sobre suas capacidades e seus limites, e os utilizando como direcionamento para tomada de decisões e de projeto.
Resolução:
Segundo a afirmativa, a inevitável variabilidade do ser humano é compensada, no âmbito da ergonomia, pelo conceito de ser humano médio, que tende a minimizar as diferenças naturais entre os trabalhadores, essa afirmação está errada.
Ao contrário do que é afirmado pela questão a ergonomia abandonou o conceito de “homem médio", pois essa hipótese possuía baixos resultados quanto ao conforto e segurança, tendo como principal a limitação de não atender uma grande parte dos indivíduos com características diferentes e algumas vezes mais afastadas do padrão do “homem médio", atualmente a ergonomia se concentra no conceito de “home estatístico" que é capaz de alcançar um maior número de indivíduos de forma mais eficiente.
Gabarito do Professor: ERRADO
Fonte bibliografica:
Añez. Ciro - Antropometria na ergonomia - Prof. da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Artigo Acadêmico.
Dias. Kelly - Ergonomia no brasil: Comparativo entre a anglo-saxônica e a francesa - Artigo Acadêmico - Universidade Cândido Mendes – Rio de Janeiro / RJ
Paschoarelli. Luis / Menezes. Marizilda - Design e ergonomia aspectos tecnológicos - Editora Unesp - São Paulo / 2009 - Site: scielo.org
Silva. Ângela - Ergonomia e antropometria. dimensionamento de postos de trabalho em pé. - Dissertação acadêmica / Mestrado - Universidade de Aveiro - 2008
Almeida. Rodrigo - A ergonomia sob a ótica anglo-saxônica e a ótica francesa - Artigo Acadêmico - Campos dos Goytacazes/RJ - 2011
No início do desenvolvimento da ciência Ergonômica, surgiu a hipótese do “homem médio" baseado nos métodos do Taylorismo, esse método se concentrava na utilização de dados que poderiam atender a um indivíduo abstrato com características médias, a ideia era que os projetos baseados no homem médio poderiam atender a um grande percentual de pessoas, pois ao utilizarem os dados antropométricos do homem médio, mesmo as pessoas que não possuíam medidas próximas ao “homem médio" poderiam utilizar os equipamentos projetados ou métodos definidos; alcançando assim menores consequências em relação a desconfortos e outras dificuldades em comparação com projetos que utilizassem medidas antropométricas baseadas em características extremas, por exemplo o homem alto que utilizasse uma cadeira projetada para o homem médio teria menos problemas do que se a cadeira fosse projetada tendo como base as características de um homem de baixa estatura, a mesma teoria poderia ser utilizada para o homem de baixa estatura que utilizasse a cadeira projetada considerando as características de um homem alto, porém a hipótese do homem médio entrava em conflito com os objetivos principais da ergonomia que eram o de trazer segurança, saúde e conforto a todos os indivíduos que fossem afetados pelo projeto
Assim o método do “homem médio" se mostrou ineficaz por atender com eficiência somente indivíduos com a características iguais ao homem médio, quanto maior era a diferença das medidas com a do homem médio menor era a eficiência do projeto; dessa forma o método do “homem médio" se mostrava com baixa eficiência para aqueles que não possuam características médias e excluem por completo aqueles que estavam aos extremos das medidas do homem médio, por isso a ergonomia abandonou a hipótese do homem médio e se voltou para as características do “homem estatístico" que são resultantes dos somatórios de dados e análises sobre os diferentes tipos de trabalhadores como: homens, mulheres, deficientes, entre outros; assim os projetos se tornaram capazes de gerar resultados mais abrangentes de forma a atender um percentual maior de indivíduos através da criação de um volume considerável de documentação sobre suas capacidades e seus limites, e os utilizando como direcionamento para tomada de decisões e de projeto.
Resolução:
Segundo a afirmativa, a inevitável variabilidade do ser humano é compensada, no âmbito da ergonomia, pelo conceito de ser humano médio, que tende a minimizar as diferenças naturais entre os trabalhadores, essa afirmação está errada.
Ao contrário do que é afirmado pela questão a ergonomia abandonou o conceito de “homem médio", pois essa hipótese possuía baixos resultados quanto ao conforto e segurança, tendo como principal a limitação de não atender uma grande parte dos indivíduos com características diferentes e algumas vezes mais afastadas do padrão do “homem médio", atualmente a ergonomia se concentra no conceito de “home estatístico" que é capaz de alcançar um maior número de indivíduos de forma mais eficiente.
Gabarito do Professor: ERRADO
Fonte bibliografica:
Añez. Ciro - Antropometria na ergonomia - Prof. da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Artigo Acadêmico.
Dias. Kelly - Ergonomia no brasil: Comparativo entre a anglo-saxônica e a francesa - Artigo Acadêmico - Universidade Cândido Mendes – Rio de Janeiro / RJ
Paschoarelli. Luis / Menezes. Marizilda - Design e ergonomia aspectos tecnológicos - Editora Unesp - São Paulo / 2009 - Site: scielo.org
Silva. Ângela - Ergonomia e antropometria. dimensionamento de postos de trabalho em pé. - Dissertação acadêmica / Mestrado - Universidade de Aveiro - 2008
Almeida. Rodrigo - A ergonomia sob a ótica anglo-saxônica e a ótica francesa - Artigo Acadêmico - Campos dos Goytacazes/RJ - 2011
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