Acerca de orçamentos empresariais, elementos de finanças e l...
As transações que envolvem a permuta de itens não circulantes, como a troca de parte da dívida de longo prazo por ações de emissão da companhia, são classificadas como atividade de financiamento na demonstração de fluxos de caixa.
Não houve fluxo de caixa
A resposta é **errado**.
As transações que envolvem a permuta de itens não circulantes, como a troca de parte da dívida de longo prazo por ações de emissão da companhia, são classificadas como **atividades de investimento** na demonstração de fluxos de caixa.
A demonstração de fluxos de caixa é uma demonstração financeira que mostra como uma empresa obteve e usou seu dinheiro durante um determinado período de tempo. Ela é composta de três seções: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento.
As atividades operacionais são aquelas que estão diretamente relacionadas à geração de receita da empresa. Elas incluem vendas, custos de mercadorias vendidas, despesas gerais e administrativas, e outros itens operacionais.
As atividades de investimento são aquelas que envolvem a compra e venda de ativos não circulantes, como imóveis, equipamentos e investimentos financeiros. Elas também incluem o recebimento de dividendos e juros.
As atividades de financiamento são aquelas que envolvem a obtenção e pagamento de dinheiro de credores e acionistas. Elas incluem empréstimos, pagamentos de empréstimos, emissões e amortizações de ações.
No caso da permuta de parte da dívida de longo prazo por ações de emissão da companhia, é uma atividade de investimento porque envolve a compra de um ativo não circulante (ações).
A troca de parte da dívida de longo prazo por ações de emissão da companhia não afeta o caixa, assim não vai para a DFC.
Conforme item 17 do CPC 03 (R2) Demonstração de Fluxo de Caixa, são exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento:
- (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
- (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
- (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
- (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
- (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.