A intervenção do Estado na família se realiza por meio
das políticas sociais, demográficas e econômicas, da legislação e da cultura normatizadora das relações familiares. Essa intervenção é entendida ora como uma progressiva invasão da vida familiar, ora como emancipação
desse grupo dos centros de poder tradicionais, como parentela, comunidades, igrejas etc. Há ainda a afirmação
de que o Estado acaba por sobrecarregar a família, mediante a incorporação de novas funções e deveres. Este
é um debate contemporâneo e presente em função do
estabelecimento de estratégias de intervenção profissional no campo de atuação junto à família, particularmente
na assistência social, face a um dos eixos estruturantes
dessa política que é o