Questões de Concurso Público UFU-MG 2022 para Fisioterapeuta, Edital nº 145

Foram encontradas 40 questões

Q1880344 Português

Ambição e impacto



      “O Brasil tem um déficit educacional enorme. São dezenas de milhões de pessoas com formação inadequada até mesmo para empregos simples, muitos ainda analfabetos funcionais. É esse problema que a Quero Educação se propõe a resolver”, diz Renata Rebocho, 29 anos. Após trabalhar como estagiária em escritórios de advocacia, ela largou o último ano de faculdade de Direito, em 2012, para fundar a startup ao lado do sócio e marido, Bernardo Pádua. Ao todo, a empresa que conecta estudantes a universidades e instituições de ensino, já captou R$60 milhões em capital de risco. Mas seu maior motivo de orgulho é ter matriculado 600 mil alunos em 6 mil instituições de ensino parceiras. Nesse momento, a maior ambição de Renata é levar a Quero Educação para o exterior: “Queremos ser globais. Sei que somos capazes de fazer muito mais ainda”, diz a empreendedora.


(DA EDIÇÃO. Ambição e impacto. Pequenas empresas & grandes negócios. São Paulo: mar. 2021, p. 54. Ed. Globo. Fragmento adaptado) 



Com base na leitura do texto, é correto afirmar que o título “Ambição e impacto”

Alternativas
Q1880345 Português

Pensando bem... filósofos de ontem opinam em assuntos de hoje


Devo me preocupar com a origem da minha comida ou das minhas roupas?



EPICURO (341 a.C. – 270 a.C.). Depende. Epicuro defendia que você deve ser moral, porque o peso na consciência pela imoralidade impede de ser pleno, e não porque os deuses vão te punir. Ou seja: se você dorme bem à noite e não pensa muito no assunto, tudo bem. Mas se a ideia de que as indústrias da moda e dos alimentos são más para o mundo te atormenta, você deve evitá-las. 



KARL MARX (1818-1883). Sim. Boa parte das nossas roupas são feitas por trabalhadores em situação análoga à escravidão, e a indústria alimentícia tem uma cadeia de produção e logística perdulária que desperdiça comida enquanto os pobres morrem de fome. Marx perguntaria: Como comprar de indústrias que propagam concentração de renda e desigualdade?



ARNE NAESS (1912-2009). Sim. Essas indústrias causam danos ambientais (como a emissão de metano pelo gado ou os microplásticos de origem têxtil nos oceanos) que podem tornar o planeta inabitável. E as ações de mitigação anunciadas pelas empresas, de acordo com o pensamento de Naess, seriam meramente paliativas.


(VAIANO, Bruno. Pensando bem... filósofos de ontem opinam em assuntos de hoje. Superinteressante. São Paulo: Ed. 433, nov., 2021, p. 62-63. Ed. Abril. Texto adaptado)



No texto acima, Bruno Vaiano apresenta ideias de Epicuro, Marx e Naess, parafraseando-as de modo a criar a impressão de que esses filósofos do passado estão opinando sobre uma questão do presente. Ao fazer isso, Vaiano

Alternativas
Q1880346 Português
      Quando faz turismo em outras cidades e países, é comum que a argentina Mariana Enriquez encaixe na programação visitas a cemitérios. Apesar de muita gente considerar esse comportamento exótico ou até macabro, ela discorda. “É antropológico, mostra rituais e tradições de um povo”, descreve a autora, que participará de uma mesa na Bienal Internacional do Livro Rio, com Josh Malerman e Matt Ruff, outros autores de terror. 
      Em 2019, ela venceu o maior prêmio literário para línguas castelhanas, o Herralde de Novela, por Nossa Parte da Noite (Ed. Intrínseca), lançado este ano no Brasil. A trama de quase 600 páginas acompanha a viagem de pai e filho atravessando a Argentina da capital até as Cataratas do Iguaçu. Com a ditadura como plano de fundo, durante os anos 1960, a história apresenta fatores sobrenaturais, uma ordem mediúnica e rituais de tortura e sacrifício. Essa combinação de realidade e fantasia se tornou a marca registrada de Mariana, que nomeou seu gênero de ficção dark. “Não é terror puro, porque também tem momentos de humor e ironia, de ficção científica”, descreve a autora.
(D’ERCOLE, Isabella. Uma aula do terror. Claudia. São Paulo: Ano 60, n. 11, nov. 2021. Ed. Abril. p. 12. Fragmento adaptado)

No texto, a expressão “ficção dark” funciona como um elemento 
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Q1880347 Português
      Imagine que você vive numa casa junto com um cachorro, porém ignora completamente a presença do animal. Não o alimenta, não nota se ele está alvoraçado ou apático, se precisa repousar um pouco ou correr num extenso gramado. É desse jeito que a maioria das pessoas trata o movimento contínuo – e pouco prestigiado – do tórax, esse “vai e volta” que nos acompanha fielmente desde o princípio da vida fora do útero materno até o nosso fôlego se esgotar ao fim.
(MELLO, Raphaela de Campos. A respiração como um portal. Vida Simples. São Paulo: N. 237, nov. 2021. Vida Simples Edições. p. 40. Fragmento adaptado)

No texto, a comparação realizada funciona como
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Q1880348 Português
      Conseguir manter o foco é algo raro hoje em dia. Em um mundo hiperconectado, no qual as informações chegam de todos os lugares – e-mail, telefone, WhatsApp, aplicativos corporativos de mensagens –, e tendo que conciliar diversos papéis durante o trabalho, dedicar-se a uma atividade sem interrupção tem sido difícil para muitos. 
      Para melhorar o foco, é possível usar uma técnica interessante: o deep work, ou foco profundo, conceito cunhado por Cal Newport, professor da Universidade de Georgetown. Ele define o deep work como a capacidade de se concentrar, sem distrações, em uma tarefa que exige muito poder cognitivo. Segundo o autor, é uma habilidade que permite dominar mais rapidamente informações complicadas e produzir melhores resultados em menos tempo.
      A boa notícia é que é possível desenvolver foco, como explica o educador Eduardo Valladares, designer de experiência de aprendizagem. “Foco não é uma habilidade inata. Foco se cria e pode ser desenvolvido a cada dia”, diz.
(MARINO, Caroline. O que eu ia fazer mesmo? Você RH. São Paulo: Ed. 76, out/nov. 2021. Editora Abril. p. 48-50. Fragmento)

No trecho, as expressões em negrito concorrem, fundamentalmente, para
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Respostas
1: D
2: B
3: C
4: A
5: C