Questões de Concurso Público Prefeitura de Alta Floresta - MT 2023 para Professor do Ensino Fundamental I - Anos Iniciais

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Q2349733 Pedagogia
Maria Teresa Mantoan, em Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como fazer? (São Paulo: Summus Editorial, 2004), afirma: “Não há o que negociar quando nos propomos a lutar por uma escola para todos, sem discriminações, sem ensino à parte, diferenciado para os mais e os menos privilegiados. Meu objetivo, em uma palavra, é que as escolas sejam instituições abertas incondicionalmente a todos os alunos e, portanto, inclusivas. Ambientes humanos de convivência são plurais pela própria natureza e, por isso, a educação escolar não pode ser pensada nem realizada senão a partir da ideia de uma formação integral do aluno – segundo suas capacidades e seus talentos – e de um ensino participativo, solidário e acolhedor”. Considerando a temática da Educação Especial e Inclusiva nos anos iniciais do Ensino Fundamental, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A Constituição Federal de 1988 (e alterações), no artigo 208, prescreve que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
( ) A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (2008) define que a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades e realiza o atendimento educacional especializado.
( ) As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica determinam que, na organização da Educação Especial, os Sistemas de Ensino devem seguir orientações fundamentais, entre elas: o pleno acesso e a efetiva participação dos estudantes no ensino regular, e a formação de professores para o AEE (atendimento educacional especializado) e para o desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas.
( ) A Lei 12.764/2012 autoriza o gestor escolar, ou autoridade competente, a recusar a matrícula de alunos com transtorno de espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, em escola regular em caso de não ter professores com formação para o AEE (atendimento educacional especializado) e/ou condições para o desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2349734 Pedagogia
A partir das contribuições da neurociência cognitiva nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, é INCORRETO afirmar:
Alternativas
Q2349735 Pedagogia
Tizuko Morchida Kishimoto, em Jogo, brinquedo, brincadeira e educação (São Paulo: Trajetória Cultural, 1999), discute: “A variedade de fenômenos considerados como jogo mostra a complexidade da tarefa de defini-lo. A dificuldade aumenta quando se percebe que um mesmo comportamento pode ser visto como jogo ou não-jogo. Se para um observador externo a ação da criança indígena que se diverte atirando com arco e flecha em pequenos animais é uma brincadeira, para a comunidade indígena nada mais é que uma forma de preparo para a arte da caça necessária à subsistência da tribo. Assim, atirar com arco e flecha, para uns, é jogo, para outros, é preparo profissional. Uma mesma conduta pode ser jogo ou não-jogo em diferentes culturas, dependendo do significado a ela atribuído.” Considere as afirmativas sobre o jogo e a brincadeira nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

I. A riqueza de situações de aprendizagens que o brinquedo/jogo propicia garante ao professor que a construção do conhecimento efetuada pela criança será aquela por ele desejada, independentemente de planejamento. II. No brincar da criança é possível identificar a expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções. O professor pode, a partir do observado, replanejar estratégias. III. O brinquedo/jogo educativo pode ser usado na escola com fins pedagógicos, pois permite a ação intencional, a construção de representações mentais, a manipulação de objetos, o desempenho de ações sensório-motoras e as trocas nas interações.

Em relação às estratégias didáticas relacionadas à criança e ao movimento a partir dos jogos e das brincadeiras, está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2349736 Pedagogia
Instrução: Leia o texto abaixo para responder à questão.

Uma coisa é certa: Durante as últimas décadas do século passado, ao coordenar cursos de formação de professores, percebi que o entendimento de muitos acerca da denominação “avaliação formativa” se reduzia questão processual dessa concepção, ou seja, “acompanhar o aluno durante o processo em formação”. Mas, entendida essa premissa, correta segundo a teoria de Michael Scriven (1967), vários professores deduziam, por exemplo, que, se realizassem uma série de testes parciais ao longo de um período letivo, já estariam desenvolvendo um processo de avaliação formativa, o que não condiz, de fato, com o que essa teoria prescreve. (...)
Observava (e observo), no mesmo sentido, alterações em normas e regimentos de instituições educacionais que não condiziam com os pressupostos de uma avaliação formativa, embora pretendessem fazê-lo. Na decorrência desse mau uso da expressão “avaliação formativa”, passei a utilizar a denominação mediadora (...).
A essência da avaliação mediadora está no “envolvimento” do professor com os seus alunos e no seu “comprometimento com o progresso deles em termos de aprendizagens”. Parto do pressuposto de que, sem orientação de alguém que tenha profundo conhecimento para tal e sem desafios cognitivos adequados, é altamente improvável que os alunos venham a adquirir da maneira mais significativa possível os conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento, isto é, sem que ocorra o processo de mediação.
No meu entender, é essencialmente a postura mediadora do professor que pode fazer toda a diferença em avaliação. (HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2010.)
Acerca da mediação dialogal e problematizadora do professor no processo de aprendizagem e desenvolvimento do aluno, analise as afirmativas.

I.  A leitura e a interpretação dos textos dos alunos não deve se reduzir à correção ou à atribuição de notas ou conceitos; o professor deve propor novas e desafiadoras situações de aprendizagem (individuais e/ou coletivas). II. A partir da orientação e do acompanhamento do professor, os alunos podem ser leitores dos textos dos colegas, compartilhando ideias e fazendo proposições. III. Apontar os erros dos alunos em cálculos pode não ser suficiente para que eles compreendam o que erraram. Para que as aprendizagens evoluam, é importante desenvolver propostas pedagógicas que provoquem os alunos a reformularem suas hipóteses, o que pode ser feito a partir de jogos e exercícios.

Tendo em vista uma postura de mediação dialogal e problematizadora do professor, está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2349737 Pedagogia
Instrução: Leia o texto abaixo para responder à questão.

Uma coisa é certa: Durante as últimas décadas do século passado, ao coordenar cursos de formação de professores, percebi que o entendimento de muitos acerca da denominação “avaliação formativa” se reduzia questão processual dessa concepção, ou seja, “acompanhar o aluno durante o processo em formação”. Mas, entendida essa premissa, correta segundo a teoria de Michael Scriven (1967), vários professores deduziam, por exemplo, que, se realizassem uma série de testes parciais ao longo de um período letivo, já estariam desenvolvendo um processo de avaliação formativa, o que não condiz, de fato, com o que essa teoria prescreve. (...)
Observava (e observo), no mesmo sentido, alterações em normas e regimentos de instituições educacionais que não condiziam com os pressupostos de uma avaliação formativa, embora pretendessem fazê-lo. Na decorrência desse mau uso da expressão “avaliação formativa”, passei a utilizar a denominação mediadora (...).
A essência da avaliação mediadora está no “envolvimento” do professor com os seus alunos e no seu “comprometimento com o progresso deles em termos de aprendizagens”. Parto do pressuposto de que, sem orientação de alguém que tenha profundo conhecimento para tal e sem desafios cognitivos adequados, é altamente improvável que os alunos venham a adquirir da maneira mais significativa possível os conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento, isto é, sem que ocorra o processo de mediação.
No meu entender, é essencialmente a postura mediadora do professor que pode fazer toda a diferença em avaliação. (HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2010.)
Sobre os usos dos instrumentos de avaliação no cotidiano da sala de aula a partir de uma concepção, de fato, formativa, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Tarefas, testes, cadernos, trabalhos e produções dos alunos podem ser instrumentos usados para a avaliação do professor ou para a autoavaliação do aluno. ( ) Os instrumentos, por si só, não avaliam as crianças. A avaliação acontece a partir da interpretação que o avaliador faz das manifestações presentes nos instrumentos avaliativos. ( ) Instrumento é algo concreto e, por isso, a observação, mesmo que transformada em registro, não pode ser usada como instrumento de avaliação. ( ) A análise das produções dos alunos pode auxiliar o professor a delinear suas estratégias pedagógicas para a melhoria das aprendizagens.

Assinale a sequência correta.
Alternativas
Respostas
36: D
37: A
38: B
39: C
40: A