Questões de Concurso Público IF-ES 2016 para Tradutor e Interprete de Linguagem de Sinais
Foram encontradas 50 questões
Texto para as questões 1 a 4
Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos
depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há
referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher
exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá
5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai
soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as
criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos
catres.
Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,
10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas
aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava
a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A
Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em
nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de
15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,
uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres
deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o
próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É
o que parece dizer a História.
MIRANDA, Ana. Ser mulher.
Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Em todo texto está implícita uma intencionalidade discursiva, levando o seu autor a optar por determinados elementos, enfatizando uns ou outros. Isso resulta no que se denomina função da linguagem. No texto acima, pode-se afirmar que há a predominância da função
Texto para as questões 1 a 4
Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos
depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há
referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher
exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá
5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai
soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as
criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos
catres.
Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,
10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas
aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava
a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A
Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em
nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de
15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,
uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres
deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o
próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É
o que parece dizer a História.
MIRANDA, Ana. Ser mulher.
Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Atente às considerações acerca do texto:
I) O pronome “nós” (l. 14) recebe acento gráfico por ser uma caso de acento diferencial, que distingue de seu homônimo átono “nos”, regra essa contemplada no Novo Acordo Ortográfico em vigor no Brasil.
II) No trecho “Há referências a paixões de europeus por índias [...]”, tem-se um caso de verbo impessoal, o que justifica sua flexão no singular.
III) Em “à superioridade ativa dos machos”, o acento grave foi utilizado por se tratar de uma exigência da regência verbal.
IV) A conjunção coordenativa empregada no trecho “[...] e vieram as órfãs [...]” tem o mesmo valor semântico da empregada neste outro: “[...] e para o ranger dos catres [...]”.
V) No trecho “[...] das quais temos quase sempre apenas um nome vago [...]”, tem-se um pronome relativo aglutinado a uma preposição, exercendo função coesiva na retomada do termo “mulheres de antigamente”.
Estão CORRETAS as declarações feitas em
Texto para as questões 1 a 4
Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos
depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há
referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher
exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá
5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai
soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as
criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos
catres.
Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,
10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas
aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava
a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A
Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em
nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de
15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,
uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres
deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o
próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É
o que parece dizer a História.
MIRANDA, Ana. Ser mulher.
Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Cada oração que compõe um período composto, na sua relação com as demais, desempenha uma função específica.
Abaixo se apresentam orações que compõem, no texto de origem, períodos compostos, cuja função é apresentada na sequência. Todas as indicações estão corretas, à EXCEÇÃO de uma, que se apresenta na opção
Texto para as questões 1 a 4
Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos
depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há
referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher
exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá
5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai
soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as
criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos
catres.
Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,
10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas
aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava
a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A
Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em
nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de
15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,
uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres
deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o
próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É
o que parece dizer a História.
MIRANDA, Ana. Ser mulher.
Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
“É o que parece dizer a História.”
A autora, ao finalizar o texto com essa declaração, tem como intenção
Texto para as questões 5 a 8
DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque
essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua
materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso
é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de
5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”
e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de
modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-
la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não
conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que
10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos
brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)
é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a
defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que
15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,
ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então
as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,
como é que ficam então?”.
BAGNO, Marcos. (UnB)
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.
Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Das considerações acerca do texto, uma está em DESACORDO. Trata-se da declaração exposta na opção
Texto para as questões 5 a 8
DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque
essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua
materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso
é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de
5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”
e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de
modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-
la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não
conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que
10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos
brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)
é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a
defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que
15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,
ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então
as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,
como é que ficam então?”.
BAGNO, Marcos. (UnB)
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.
Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Pelo texto, percebe-se que o autor
Texto para as questões 5 a 8
DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque
essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua
materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso
é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de
5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”
e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de
modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-
la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não
conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que
10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos
brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)
é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a
defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que
15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,
ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então
as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,
como é que ficam então?”.
BAGNO, Marcos. (UnB)
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.
Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Sobre alguns aspectos gramaticais do texto, leia estas considerações:
I) Em “O problema da ideologia purista é esse também.”, temos uma oração construída em ordem direta, uma vez que o sujeito se apresenta inicialmente, para na sequência vir o predicado.
II) O pronome possessivo “seus” (l. 8) retoma de forma coesiva o termo antecedente “ideologia purista”.
III) Em “assisti o filme” ou “assisti ao filme”, expõe-se um caso de regência verbal, que consiste no uso ou não da preposição. Nesse caso, seguindo a norma padrão, a primeira opção é a mais correta.
IV) O pronome pessoal oblíquo “lhe” (l. 17) está em posição proclítica em relação ao verbo que o sucede, porém de uso facultativo, podendo, nesse caso, reescrever o trecho colocando-o em posição enclítica.
V) Em “falam ‘certo’” (l. 5) e “língua certa” (l. 13), a palavra destacada sofreu flexão de gênero, sendo usada ora no masculino ora no feminino, por se tratar de adjetivos que concordam com as respectivas palavras que os antecedem.
Estão CORRETAS as considerações apresentadas nas opções
Texto para as questões 5 a 8
DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque
essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua
materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso
é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de
5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”
e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de
modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-
la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não
conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que
10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos
brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)
é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a
defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que
15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,
ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então
as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,
como é que ficam então?”.
BAGNO, Marcos. (UnB)
Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.
Acesso em 28/11/2016 (fragmento).
Sobre a pergunta que Bagno devolve ao sr. Carlos Monforte, exposta no encerramento do texto apresentado, é CORRETO afirmar que
Texto para as questões 9 e 10
PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse
a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a
atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos
de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E
5 vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a
tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum
se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava
sair.
10 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que
fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade
da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do
15 bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe
agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela
casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
Marina Colasanti
Das considerações acerca do texto, uma está em DESACORDO. É o que se pode confirmar na opção:
Texto para as questões 9 e 10
PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse
a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a
atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos
de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E
5 vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a
tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum
se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava
sair.
10 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que
fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade
da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do
15 bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe
agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela
casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
Marina Colasanti
As palavras dispostas em uma oração assumem funções, a que denominamos de sintaxe. Abaixo se apresentam termos destacados, cuja função sintática está apresentada na sequência, porém em uma delas essa relação está INCORRETA, como se verifica em
A modalidade de capitalização mais utilizada nas transações comerciais e financeiras é a de juros compostos, na qual, em cada período financeiro, a partir do segundo, é calculado o montante relativo ao período anterior.
Exemplo: Um capital de R$ 100,00 aplicado a uma taxa de 10% ao mês:
Mês |
Juros |
Montante (capital + juros) |
0 |
0 |
100,00 |
1 |
100,00 . 0,1 = 10,00 |
100 . 1,1 = 110,00 |
2 |
110,00 . 0,1 = 11,00 |
100 . 1,1 .1,1 = 121,00 |
3 |
121,00 . 0,1 = 12,10 |
100 . 1,1 . 1,1 . 1,1 = 133,10 |
... |
... |
... |
Adriana aplicou R$10.000,00 a uma taxa de juros compostos de 5% ao mês. Após um bimestre de aplicação ela teria uma quantia de:
Considere o seguinte fragmento de texto:
Mariana: os dramas e as culpas pela tragédia
Um dos maiores desastres ambientais do país faz um povoado desaparecer, arrasa um rio e mostra que o Brasil precisa punir com mais rigor.
[...] cerca de 62 milhões de toneladas de lama, rejeito da exploração de minério de ferro, vazaram após o rompimento das barragens de Fundão e Santarém, mantidas pela mineradora Samarco, uma sociedade entre a brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billiton. As toneladas de lama tomaram Bento Rodrigues de assalto, caíram no Rio Doce e vão chegar ao mar, no litoral do Espírito Santo, a mais de 100 quilômetros de distância.
Fonte: época.globo.com HUDSON CORRÊA, SAMANTHA LIMA E RAPHAEL GOMIDE 20/11/2015 - 10h20 - Atualizado 16/12/2015 20h07
Considerando a massa de lama vazada, citada no texto acima, uma área plana de 10 milhões m², aproximadamente do tamanho de mil campos de futebol, poderia ser coberta totalmente com a altura de quantos metros dessa lama? (Considere: uma densidade média da lama de 1.500 kg/m3 e sem ocorrência de perdas).
Foi feito um levantamento das idades de todos os alunos da classe de João Pedro. A distribuição das idades está representada no gráfico abaixo.
A taxa percentual de alunos que tem mais 18 anos é:
Qual é o elemento a4 na composição da sequência (57; 35; 15; a4 )?
Seja uma função f(x) definida de R→R tal que f(x) = 2x2 + 2bx + 2. Se o vértice desta função é o par ordenado V(4; k), pode-se afirmar que os valores k e b são, respectivamente:
O Sistema Operacional Windows 8 suporta diversas teclas de atalho, dentre elas, a combinação das teclas ________________ permite alternar entre os programas abertos e a combinação de teclas __________________ permite colocar a janela ativa à esquerda.
Assinale a alternativa que CORRETAMENTE preenche as lacunas do texto acima.
Ao executar a sequência de ações Inserir > Cabeçalho > Digitar a palavra “Ifes” na segunda página da segunda seção de um texto no LibreOffice Writer, o resultado obtido será
Com relação ao hardware dos computadores, marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F), para as FALSAS.
( ) O hardware do computador é constituído por elementos básicos: unidade central de processamento, memória principal e unidades de entrada, saída e impressoras.
( ) Um sistema que trabalha c om v árias formas distintas de mídia a o m esmo tempo é um sistema monotarefa.
( ) As principais características de um microcomputador podem ser atendidas com base nos principais componentes: o microprocessador, as memórias internas, o Clock e os barramentos..
( ) O Clock está associado a uma medida de qualidade com que as operações são realizadas no pelo processador.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.
Independente do tipo de tecnologia usada, ao conectar o seu computador à rede, ele está sujeito a ameaças. Sobre essa afirmação, associe a segunda coluna com a primeira.
I) Ataque de negação de serviço
II) Ataque de personificação
III) Furto de dados
IV) Varredura
( ) um atacante pode fazer pesquisas na rede, a fim de descobrir outros computadores e, então, tentar executar ações maliciosas, como ganhar acesso e explorar vulnerabilidades.
( ) informações pessoais e outros dados podem ser obtidos tanto pela interceptação de tráfego como pela exploração de possíveis vulnerabilidades existentes em seu computador.
( ) um atacante pode introduzir ou substituir um dispositivo de rede para induzir outros a se conectarem a este, ao invés do dispositivo legítimo, permitindo a captura de senhas de acesso e informações que por ele passem a trafegar.
( ) um atacante pode usar a rede para enviar grande volume de mensagens para um computador, até torná-lo inoperante ou incapaz de se comunicar.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.
A figura a seguir apresenta o fragmento de uma planilha desenvolvida no LibreOffice Calc e sobre seus dados, podem ser aplicadas diversas fórmulas e funções.
A |
B |
|
1 |
8 |
5 |
2 |
6 |
|
3 |
4 |
2 |
Utilizando os dados da planilha anterior, analise as afirmativas a seguir e marque a CORRETA.