Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2023 para Terceiro-Secretário da Carreira Diplomata - Tarde

Foram encontradas 29 questões

Q2406475 História
      O barão do Rio Branco não veio para o Ministério como um ministro qualquer. Era já respeitado e admirado por suas duas vitórias arbitrais. E fora convidado pelo presidente eleito, Rodrigues Alves, por ter autoridade para propor aos problemas externos as melhores soluções. Especificamente − pensava o presidente − para resolver a grande questão do momento, o Acre. E aí, acertou em cheio o presidente, fazendo justiça à fama que tinha de escolher bem seus colaboradores: o historiador, o advogado do Brasil transformou-se em um estadista já nesse seu primeiro assunto, a mais grave questão de fronteira que o Brasil teve em sua história.

GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes e diplomatas. Brasília: FUNAG, 2015, p. 328, com adaptações.

Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) os itens a seguir. 


Ao assumir a pasta das Relações Exteriores em dezembro de 1902, a situação estava em seu ponto crítico. No atual estado do Acre, viviam milhares de brasileiros, em sua maioria nordestinos, que, pela segunda vez em um lustro, haviam-se levantado com armas contra a Bolívia, a quem pertencia toda a área, não por velhos e imprecisos tratados coloniais, mas, sim, por um acordo bilateral de limites, relativamente recente, de 1867.
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Q2406476 História
      O barão do Rio Branco não veio para o Ministério como um ministro qualquer. Era já respeitado e admirado por suas duas vitórias arbitrais. E fora convidado pelo presidente eleito, Rodrigues Alves, por ter autoridade para propor aos problemas externos as melhores soluções. Especificamente − pensava o presidente − para resolver a grande questão do momento, o Acre. E aí, acertou em cheio o presidente, fazendo justiça à fama que tinha de escolher bem seus colaboradores: o historiador, o advogado do Brasil transformou-se em um estadista já nesse seu primeiro assunto, a mais grave questão de fronteira que o Brasil teve em sua história.

GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes e diplomatas. Brasília: FUNAG, 2015, p. 328, com adaptações.

Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) os itens a seguir. 


Somente depois da assinatura do tratado de 1867 é que os seringueiros brasileiros, sobretudo cearenses que fugiam das secas do Nordeste, foram entrando nessas regiões dos afluentes da margem sul do Amazonas, do Madeira, do Purus e do Juruá, onde se encontravam as maiores concentrações da Hevea brasiliensis.
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Q2406477 História
      O barão do Rio Branco não veio para o Ministério como um ministro qualquer. Era já respeitado e admirado por suas duas vitórias arbitrais. E fora convidado pelo presidente eleito, Rodrigues Alves, por ter autoridade para propor aos problemas externos as melhores soluções. Especificamente − pensava o presidente − para resolver a grande questão do momento, o Acre. E aí, acertou em cheio o presidente, fazendo justiça à fama que tinha de escolher bem seus colaboradores: o historiador, o advogado do Brasil transformou-se em um estadista já nesse seu primeiro assunto, a mais grave questão de fronteira que o Brasil teve em sua história.

GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes e diplomatas. Brasília: FUNAG, 2015, p. 328, com adaptações.

Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) os itens a seguir. 


Vendo as dificuldades que tinha para administrar um território longínquo e habitado por outros nacionais, a Bolívia havia assumido, em 1901, um grande risco. Assinara um acordo com investidores ingleses e norte-americanos, que dava à empresa criada por estes, o Bolivian Syndicate of New York City, a completa administração do Acre, inclusive com poderes de polícia. Era uma espécie de chartered company, uma daquelas sociedades privadas cujas atuações precederam à colonização direta de algumas regiões africanas e asiáticas pelas potências europeias. O perigo de um neocolonialismo nas Américas era evidente, e esse fato foi usado por Rio Branco para fortalecer a posição brasileira para com os governos e a opinião pública dos demais países do continente. 
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Q2406478 História
      O barão do Rio Branco não veio para o Ministério como um ministro qualquer. Era já respeitado e admirado por suas duas vitórias arbitrais. E fora convidado pelo presidente eleito, Rodrigues Alves, por ter autoridade para propor aos problemas externos as melhores soluções. Especificamente − pensava o presidente − para resolver a grande questão do momento, o Acre. E aí, acertou em cheio o presidente, fazendo justiça à fama que tinha de escolher bem seus colaboradores: o historiador, o advogado do Brasil transformou-se em um estadista já nesse seu primeiro assunto, a mais grave questão de fronteira que o Brasil teve em sua história.

GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes e diplomatas. Brasília: FUNAG, 2015, p. 328, com adaptações.

Considerando o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) os itens a seguir. 


Em 17 de novembro de 1903, chegou-se ao acordo chamado Tratado de Petrópolis. O Brasil ficaria com metade do território do Acre (cerca de 95 mil km2 ). A Bolívia, por sua parte, incorporaria uma pequena área habitada por bolivianos (de 2.300 km2 ), receberia 2 milhões de libras esterlinas e se beneficiaria de três pequenos ajustes de fronteiras na região do rio Paraguai. Além disso, o Brasil se comprometia a construir a ferrovia Madeira-Mamoré, que criava uma saída boliviana para o Atlântico. 
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Q2406491 História
        Em suma, a partir de agosto de 1820, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi sacudido por um movimento que minou os últimos pilares do Antigo Regime luso-brasileiro. Centrado na defesa do constitucionalismo e na oposição ao despotismo, advogando uma nova compreensão sobre a soberania, o movimento se irradiou de Portugal para o Brasil, levando à constituição de Juntas Provisórias de governo, ao retorno de d. João VI para Lisboa e à emergência de debates e de projetos distintos de organização do Reino Unido.
VILLALTA, Luiz Carlos. O Brasil e a crise do Antigo Regime português (1788-1822). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2016, p. 233.

Acerca dos anos 1820-1822 e da emancipação do Brasil, julgue (C ou E) o item a seguir. 


A partir do Rio de Janeiro, com a integração de São Paulo e Minas Gerais, um movimento, nacional na essência, aglutinou e consolidou, sem maiores embaraços, a aliança entre as diversas forças políticas do restante da América portuguesa. 
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: C
4: E
5: E