Questões de Concurso Público Prefeitura de Ervália - MG 2019 para Professor - História

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Q1311634 Pedagogia
Os PCNs, aprovados pelo MEC em 1996, introduziram no ensino conteúdos de história africana. Sem dúvida, precederam e prepararam as “Diretrizes” (“Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana” [...] aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação [CNE] em março de 2004 e homologadas pelo Ministério da Educação [MEC] em junho do mesmo ano.).
ABREU, Martha; MATTOS, Hebe. “Em torno das ‘Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro- brasileira e africana’: uma conversa com historiadores”. In: Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 21, n. 41, janeiro / junho 2008, p. 5-20. Disponível em<https://bit.ly/2qB6SHI> . Acesso em: 6 ago. 2018.
Esses dois documentos foram produzidos sob governos de orientação política distinta. Enquanto o primeiro foi construído sob o governo de Fernando Henrique Cardoso, o segundo foi sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Diante desse fato, entende-se que ambos resultaram:
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Q1311635 História
Mas não há casa-grande sem senzala, e foi em torno desse duo, que parece composto de opostos porém, na verdade, abrange partes contíguas, que Gilberto Freyre publicou em 1933 seu clássico Casa-grande & senzala, evidenciando as contradições e relações que se estabeleciam entre senhores e escravos. O próprio ‘&’ do título original já revela como o antropólogo pernambucano entendia a importância da correlação entre esses dois extremos.
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 491.
Segundo as autoras, Gilberto Freyre usava a expressão “equilíbrio e antagonismos de economia e cultura” para explicar que, entre a casa-grande e a senzala, a relação existente era de
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Q1311636 Pedagogia
[...] A identidade histórica dos grupos indígenas tem sido preservada com registros orais, sendo o componente linguístico fundamental para a transmissão de um passado, de uma forma de pensar o tempo, as raízes culturais, suas origens, as visões de mundo e das relações sociais.
BITTENCOURT, Circe Fernandes. “O ensino de História para populações indígenas”. In: Em Aberto. Brasília, ano 14, n. 63, julho / setembro 1994, p. 113. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. Disponível em:<http://rbep.inep.gov.br/index.php/> . Acesso em: 3 ago. 2018
Para educadores acostumados a lidar com a transmissão histórica pela forma escrita, o ensino de História com vistas ao resgaste da identidade para populações indígenas coloca como desafio o
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Q1311637 Conhecimentos Gerais
Após 1870, especialmente depois da experiência da Comuna de Paris, ficou evidente que as massas caminhariam para o centro do teatro da política. O mundo ocidental caminhava rapidamente para um sistema político baseado em um eleitorado cada vez mais amplo, no qual sobressaía a figura do homem comum. [...] O desdobramento lógico dessas transformações foi a mobilização de diversos grupos sociais [...] para participar das eleições e através delas conseguir intervir na formação de governos e na implementação de políticas públicas.
PARADA, Maurício. Formação do mundo contemporâneo: O século estilhaçado. Petrópolis: Editora Vozes; Rio de Janeiro: Editora PUC Rio. 2014, p. 50-51.
O cenário apresentado pelo texto indica, dentro do clima de nacionalismo típico da época, um processo de democratização da sociedade. Nesse sentido, entre as suas possíveis decorrências, tem-se
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Q1311638 Conhecimentos Gerais
[...] O uso da pílula anticoncepcional difundiu-se a partir dos anos 1960 e a lei do divórcio foi aprovada em 1977. Segundo dados do IBGE, de 1960 a 2010, a taxa de fecundidade da brasileira caiu de 6,2 para 1,9 filhos por mulher. Em 2001, do total de 46,7 milhões de estudantes de todos os níveis, 50,4% eram do sexo feminino, sendo que no ensino superior as mulheres correspondiam a 56,3% de cerca de 3 milhões de alunos.”
RIDENTI, Marcelo. “Cultura”. In: SCHWARCZ, Lilia Moritz. História do Brasil Nação, 1808-2010, vol. 5: Modernização, ditadura e democracia - 1964-2010. Coord: Daniel Aarão Reis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014. p. 240.
Segundo o autor do texto, “aos poucos a sociedade brasileira deixava de ser relativamente fechada e provinciana, conquistando relações mais abertas, apesar da vigência de preconceitos”. (RIDENTI, p. 240, 2014)
Essa afirmação pode ser exemplificada, considerando os dados apresentados sobre a mulher, na seguinte afirmação:
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Respostas
31: C
32: C
33: D
34: D
35: B