Questões de Concurso Público TJ-CE 2022 para Analista Judiciário - Ciência da Computação - Sistemas da Informação

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Q1991563 Português
1. Qual é a principal obra que produzem os autores e narradores dos novos gêneros autobiográficos? Um personagem chamado eu. O que todos criam e recriam ao performar as suas vidas nas vitrines interativas de hoje é a própria personalidade.
2. A autoconstrução de si como um personagem visível seria uma das metas prioritárias de grande parte dos relatos cotidianos, compostos por imagens autorreferentes, numa sorte de espetáculo pessoal em diálogo com os demais membros das diversas redes.
3. Por isso, os canais de comunicação das mídias sociais da intemet são também ferramentas para a criação de si. Esses instrumentos de autoestilização agora se encontram à disposição de qualquer um. Isso significa um setor crescente da população mundial, mas também, ao mesmo tempo, remete a outro sentido dessa expressão. “Qualquer um” significa ninguém extraordinário, em princípio, por ter produzido alguma coisa excepcional, e que tampouco se vê impelido a fazê-lo para virar um personagem público. A insistência nessa ideia de que “agora qualquer um pode” encontra-se no ceme das louvações democratizantes plasmadas em conceitos como os de “inclusão digital”, recorrentes nas análises mais entusiastas destes fenômenos, tanto no âmbito acadêmico como no jornalístico.
4. Em que pese a suposta liberdade de escolha de cada usuário, há códigos implícitos e fórmulas bastante explícitas para o sucesso dessa autocriação.
5. As diversas versões dessas personalidades que performam em múltiplas telas admitem certa variabilidade individual, mas costumam partir de uma base comum. Essa modalidade subjetiva que hoje triunfa está impregnada com alguns vestígios do estilo do artista romântico, mas não se trata de alguém que procura produzir uma obra independente do seu criador. Ao invés disso, toda a energia e os recursos estilísticos estão dirigidos a que esse autor de si mesmo seja capaz de criar um personagem dotado de uma personalidade atraente. Trata-se de uma obra para ser vista e, nessa exposição, a obra precisa conquistar os aplausos do público. É uma subjetividade que se autocria em contato permanente com o olhar alheio, algo que se cinzela a todo momento para ser compartilhado, curtido, comentado e admirado. Por isso, trata-se de um tipo de construção de si alterdirigida, recorrendo aos conceitos propostos pelo sociólogo David Riesman, no livro A multidão solitária.

(Adaptado de: Paula Sibilia. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Contraponto, edição digital)  
A construção de si “alterdirigida” (5º parágrafo) resulta no desejo de  
Alternativas
Q1991564 Português
1. Qual é a principal obra que produzem os autores e narradores dos novos gêneros autobiográficos? Um personagem chamado eu. O que todos criam e recriam ao performar as suas vidas nas vitrines interativas de hoje é a própria personalidade.
2. A autoconstrução de si como um personagem visível seria uma das metas prioritárias de grande parte dos relatos cotidianos, compostos por imagens autorreferentes, numa sorte de espetáculo pessoal em diálogo com os demais membros das diversas redes.
3. Por isso, os canais de comunicação das mídias sociais da intemet são também ferramentas para a criação de si. Esses instrumentos de autoestilização agora se encontram à disposição de qualquer um. Isso significa um setor crescente da população mundial, mas também, ao mesmo tempo, remete a outro sentido dessa expressão. “Qualquer um” significa ninguém extraordinário, em princípio, por ter produzido alguma coisa excepcional, e que tampouco se vê impelido a fazê-lo para virar um personagem público. A insistência nessa ideia de que “agora qualquer um pode” encontra-se no ceme das louvações democratizantes plasmadas em conceitos como os de “inclusão digital”, recorrentes nas análises mais entusiastas destes fenômenos, tanto no âmbito acadêmico como no jornalístico.
4. Em que pese a suposta liberdade de escolha de cada usuário, há códigos implícitos e fórmulas bastante explícitas para o sucesso dessa autocriação.
5. As diversas versões dessas personalidades que performam em múltiplas telas admitem certa variabilidade individual, mas costumam partir de uma base comum. Essa modalidade subjetiva que hoje triunfa está impregnada com alguns vestígios do estilo do artista romântico, mas não se trata de alguém que procura produzir uma obra independente do seu criador. Ao invés disso, toda a energia e os recursos estilísticos estão dirigidos a que esse autor de si mesmo seja capaz de criar um personagem dotado de uma personalidade atraente. Trata-se de uma obra para ser vista e, nessa exposição, a obra precisa conquistar os aplausos do público. É uma subjetividade que se autocria em contato permanente com o olhar alheio, algo que se cinzela a todo momento para ser compartilhado, curtido, comentado e admirado. Por isso, trata-se de um tipo de construção de si alterdirigida, recorrendo aos conceitos propostos pelo sociólogo David Riesman, no livro A multidão solitária.

(Adaptado de: Paula Sibilia. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Contraponto, edição digital)  
No texto, a autora 
Alternativas
Q1991565 Português
1. Qual é a principal obra que produzem os autores e narradores dos novos gêneros autobiográficos? Um personagem chamado eu. O que todos criam e recriam ao performar as suas vidas nas vitrines interativas de hoje é a própria personalidade.
2. A autoconstrução de si como um personagem visível seria uma das metas prioritárias de grande parte dos relatos cotidianos, compostos por imagens autorreferentes, numa sorte de espetáculo pessoal em diálogo com os demais membros das diversas redes.
3. Por isso, os canais de comunicação das mídias sociais da intemet são também ferramentas para a criação de si. Esses instrumentos de autoestilização agora se encontram à disposição de qualquer um. Isso significa um setor crescente da população mundial, mas também, ao mesmo tempo, remete a outro sentido dessa expressão. “Qualquer um” significa ninguém extraordinário, em princípio, por ter produzido alguma coisa excepcional, e que tampouco se vê impelido a fazê-lo para virar um personagem público. A insistência nessa ideia de que “agora qualquer um pode” encontra-se no ceme das louvações democratizantes plasmadas em conceitos como os de “inclusão digital”, recorrentes nas análises mais entusiastas destes fenômenos, tanto no âmbito acadêmico como no jornalístico.
4. Em que pese a suposta liberdade de escolha de cada usuário, há códigos implícitos e fórmulas bastante explícitas para o sucesso dessa autocriação.
5. As diversas versões dessas personalidades que performam em múltiplas telas admitem certa variabilidade individual, mas costumam partir de uma base comum. Essa modalidade subjetiva que hoje triunfa está impregnada com alguns vestígios do estilo do artista romântico, mas não se trata de alguém que procura produzir uma obra independente do seu criador. Ao invés disso, toda a energia e os recursos estilísticos estão dirigidos a que esse autor de si mesmo seja capaz de criar um personagem dotado de uma personalidade atraente. Trata-se de uma obra para ser vista e, nessa exposição, a obra precisa conquistar os aplausos do público. É uma subjetividade que se autocria em contato permanente com o olhar alheio, algo que se cinzela a todo momento para ser compartilhado, curtido, comentado e admirado. Por isso, trata-se de um tipo de construção de si alterdirigida, recorrendo aos conceitos propostos pelo sociólogo David Riesman, no livro A multidão solitária.

(Adaptado de: Paula Sibilia. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Contraponto, edição digital)  
Em que pese a suposta liberdade de escolha de cada usuário, há códigos implícitos e fórmulas bastante explícitas sobre como deveria ser essa autocriação.
Mantendo as relações de sentido estabelecidas pelo contexto, o segmento sublinhado pode ser substituído por: 
Alternativas
Q1991566 Português
1. Qual é a principal obra que produzem os autores e narradores dos novos gêneros autobiográficos? Um personagem chamado eu. O que todos criam e recriam ao performar as suas vidas nas vitrines interativas de hoje é a própria personalidade.
2. A autoconstrução de si como um personagem visível seria uma das metas prioritárias de grande parte dos relatos cotidianos, compostos por imagens autorreferentes, numa sorte de espetáculo pessoal em diálogo com os demais membros das diversas redes.
3. Por isso, os canais de comunicação das mídias sociais da intemet são também ferramentas para a criação de si. Esses instrumentos de autoestilização agora se encontram à disposição de qualquer um. Isso significa um setor crescente da população mundial, mas também, ao mesmo tempo, remete a outro sentido dessa expressão. “Qualquer um” significa ninguém extraordinário, em princípio, por ter produzido alguma coisa excepcional, e que tampouco se vê impelido a fazê-lo para virar um personagem público. A insistência nessa ideia de que “agora qualquer um pode” encontra-se no ceme das louvações democratizantes plasmadas em conceitos como os de “inclusão digital”, recorrentes nas análises mais entusiastas destes fenômenos, tanto no âmbito acadêmico como no jornalístico.
4. Em que pese a suposta liberdade de escolha de cada usuário, há códigos implícitos e fórmulas bastante explícitas para o sucesso dessa autocriação.
5. As diversas versões dessas personalidades que performam em múltiplas telas admitem certa variabilidade individual, mas costumam partir de uma base comum. Essa modalidade subjetiva que hoje triunfa está impregnada com alguns vestígios do estilo do artista romântico, mas não se trata de alguém que procura produzir uma obra independente do seu criador. Ao invés disso, toda a energia e os recursos estilísticos estão dirigidos a que esse autor de si mesmo seja capaz de criar um personagem dotado de uma personalidade atraente. Trata-se de uma obra para ser vista e, nessa exposição, a obra precisa conquistar os aplausos do público. É uma subjetividade que se autocria em contato permanente com o olhar alheio, algo que se cinzela a todo momento para ser compartilhado, curtido, comentado e admirado. Por isso, trata-se de um tipo de construção de si alterdirigida, recorrendo aos conceitos propostos pelo sociólogo David Riesman, no livro A multidão solitária.

(Adaptado de: Paula Sibilia. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Contraponto, edição digital)  

No trecho “algo que se cinzela a todo momento para ser compartilhado, curtido, comentado e admirado” (5º parágrafo), o termo “cinzela” pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por: 

Alternativas
Q1991567 Português
1. Qual é a principal obra que produzem os autores e narradores dos novos gêneros autobiográficos? Um personagem chamado eu. O que todos criam e recriam ao performar as suas vidas nas vitrines interativas de hoje é a própria personalidade.
2. A autoconstrução de si como um personagem visível seria uma das metas prioritárias de grande parte dos relatos cotidianos, compostos por imagens autorreferentes, numa sorte de espetáculo pessoal em diálogo com os demais membros das diversas redes.
3. Por isso, os canais de comunicação das mídias sociais da intemet são também ferramentas para a criação de si. Esses instrumentos de autoestilização agora se encontram à disposição de qualquer um. Isso significa um setor crescente da população mundial, mas também, ao mesmo tempo, remete a outro sentido dessa expressão. “Qualquer um” significa ninguém extraordinário, em princípio, por ter produzido alguma coisa excepcional, e que tampouco se vê impelido a fazê-lo para virar um personagem público. A insistência nessa ideia de que “agora qualquer um pode” encontra-se no ceme das louvações democratizantes plasmadas em conceitos como os de “inclusão digital”, recorrentes nas análises mais entusiastas destes fenômenos, tanto no âmbito acadêmico como no jornalístico.
4. Em que pese a suposta liberdade de escolha de cada usuário, há códigos implícitos e fórmulas bastante explícitas para o sucesso dessa autocriação.
5. As diversas versões dessas personalidades que performam em múltiplas telas admitem certa variabilidade individual, mas costumam partir de uma base comum. Essa modalidade subjetiva que hoje triunfa está impregnada com alguns vestígios do estilo do artista romântico, mas não se trata de alguém que procura produzir uma obra independente do seu criador. Ao invés disso, toda a energia e os recursos estilísticos estão dirigidos a que esse autor de si mesmo seja capaz de criar um personagem dotado de uma personalidade atraente. Trata-se de uma obra para ser vista e, nessa exposição, a obra precisa conquistar os aplausos do público. É uma subjetividade que se autocria em contato permanente com o olhar alheio, algo que se cinzela a todo momento para ser compartilhado, curtido, comentado e admirado. Por isso, trata-se de um tipo de construção de si alterdirigida, recorrendo aos conceitos propostos pelo sociólogo David Riesman, no livro A multidão solitária.

(Adaptado de: Paula Sibilia. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Contraponto, edição digital)  
A frase que admite transposição para a voz passiva encontra-se em: 
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: D
4: A
5: D