Questões de Concurso Público SEC-BA 2022 para Professor Padrão P - Grau III - Ciências Humanas: Filosofia

Foram encontradas 44 questões

Q2113161 Filosofia
No século XVII já eram fabricados autômatos que despertavam interesse e admiração pela complexidade e perfeição de movimentos. O pensador francês René Descartes reflete então sobre a possibilidade de ser fabricado um autômato a tal ponto semelhante a um ser humano que tornasse quase impossível a tarefa de diferenciar o homem da máquina. Para distingui-los, sugere dois critérios. Máquinas poderiam até proferir palavras obedecendo a comandos, mas nunca arranjar as palavras para responder ao sentido de tudo quanto se disser na sua presença. E, do mesmo modo, ainda que máquinas pudessem vir a desempenhar algumas tarefas de modo muito superior aos seres humanos, contudo, falhariam infalivelmente em algumas outras, pelas quais se descobriria que não agem pelo conhecimento.
(DESCARTES, René. Discurso do Método, Parte V, § 10)
Traduz os argumentos do filósofo para o nosso tempo o que se encontra em:
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Q2113162 Filosofia
Francis Bacon, filósofo inglês do século XVI, diz-se arauto da ciência experimental em busca de um novo método. Esse caminho é dificultado pelos ídolos, os enganos que enredam a busca pelo conhecimento verdadeiro: as opiniões preconcebidas (ídolos da caverna), a perspectiva antropocêntrica sobre a natureza (ídolos da tribo), a força das opiniões compartilhadas (ídolos do mercado) e das tradições sedimentadas (ídolos do teatro). Os ídolos, embora aninhados na mente dos homens, só revelam sua ação se observados na trama social, ou seja, no interior das culturas. A teoria dos ídolos é hoje considerada pela sociologia do conhecimento o vestíbulo das ideologias. Desse modo, pode-se concluir que
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Q2113163 Artes Plásticas
Na história da estética ocidental, os assuntos que receberam atenção variaram desde objetos e fenômenos naturais, passando por estruturas construídas, objetos utilitários e ações humanas, até o que hoje é considerado o exercício das belas artes. No entanto, a partir do século XIX, o discurso estético voltou-se sobretudo para as artes plásticas. Os desafios a esse escopo bastante limitado da estética começaram durante a segunda metade do século XX com o interesse renovado pela natureza e pelo meio ambiente, seguido pela exploração das artes populares. A nova estética do cotidiano retoma, portanto, a trajetória originária de ampla abrangência dos interesses estéticos, ao incluir objetos, eventos e atividades que constituem o cotidiano das pessoas.
De acordo com o texto, 
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Q2113164 Pedagogia
O ensino da Filosofia para crianças e adolescentes tem sido acolhido por escolas mas também tem enfrentado objeções. A filosofia é muitas vezes vista como um exercício de reflexão solitário, envolvendo trocas apenas entre pensadores isolados. Ademais, crianças e jovens não disporiam ainda da plena maturidade exigida para esse tipo de exercício intelectual. Mas os defensores desse ensino argumentam que, a exemplo do ensino de ciências, a filosofia pode ser apresentada em formatos adequados a cada idade escolar. Trata-se de encorajar crianças e jovens a pensarem por si mesmos e com os outros. Os professores não precisam oferecer respostas a todas as perguntas, mas podem compartilhar perplexidades e estar abertos a respostas inesperadas. Nessa perspectiva, 
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Q2113165 Literatura
                          Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de Sol O índio tinha despido O português.

(ANDRADE, Oswald. Erro de Português)


Publicado no contexto do movimento modernista, o poema

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Respostas
21: A
22: D
23: D
24: B
25: A