Questões de Concurso Público SEC-BA 2022 para Professor Padrão P - Grau III - Ciências Humanas: Filosofia

Foram encontradas 44 questões

Q2113156 História
Nos apontamentos do medievalista francês Marc Bloch, reunidos postumamente sob o título Apologia da História ou o Ofício do Historiador, há um relato de uma visita a Estocolmo, na Suécia, em que Bloch acompanhava o notório medievalista Henri Pirenne. O que vamos ver primeiro? Parece que há uma prefeitura nova em folha. Comecemos por ela, sugere Pirenne. E como se quisesse evitar uma reação de surpresa e estranheza com essa proposta, o mestre acrescentou: Se eu fosse antiquário, só teria olhos para as coisas velhas. Mas sou um historiador. É por isso que amo a vida.
(Cf. BLOCH, Marc. Apologia da História ou o Ofício do Historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001)
Considerando esse relato, selecione a proposição que melhor descreve o ofício do historiador:
Alternativas
Q2113157 História
O uso de depoimentos e testemunhos de pessoas é um dos recursos do historiador em seu trabalho de reconstrução do passado. Não se trata de entrevistar aleatoriamente indivíduos dispostos a falar sobre suas vidas. É preciso haver questões que justifiquem sua articulação com um projeto de pesquisa previamente definido. Por meio da História Oral pode se obter novos dados, avaliar relatos ou mesmo recolher depoimentos que terão função de registro sobre uma certa experiência do tempo.
(Cf. ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 2012)
Melhor contempla o papel dos depoimentos orais na pesquisa historiográfica: 
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Q2113158 História
O historiador britânico Peter Burke afirma: “Historiadores do futuro decerto poderão se referir ao período em torno do ano 2000 como a ‘era da informação’”, comentando a denominação “sociedade da informação”, utilizada por sociólogos e economistas. Entretanto, pondera que essa denominação, “era da informação”, de forma análoga também poderia ser atribuída a outros períodos da história, pois a mercantilização da informação é tão antiga quanto o capitalismo, e a coleta sistemática de informações já era usada na Antiguidade, pela China ou pelo governo de Roma.
(Cf. BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento, de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2003)
A afirmação mais coerente com as opiniões do historiador Burke sobre o tema é:  
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Q2113159 História
Histórias contrafactuais exploram versões alternativas do passado em que uma alteração na linha do tempo leva a um resultado diferente daquele que conhecemos. A pergunta: “E se ...?” tornou-se cada vez mais frequente, deixando de animar não apenas os gêneros de ficção científica e passando a se apresentar também em jogos, séries e filmes com fundo histórico. Apesar de derivado em essência da historiografia tradicional, esse tipo de ficção revela visões pré-concebidas sobre seus temas ou sobre o próprio conceito de História assumido por seus criadores.
(Cf. EVANS, Richard. Altered Pasts. Counterfactuals in History. Waltham Mass: Brandeis University Press, 2013)
Assim, segundo Richard Evans, as histórias contrafactuais 
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Q2113160 Filosofia
Na Investigação sobre o Entendimento Humano, escrita em meados do século XVIII, o filósofo escocês David Hume trata, dentre outros temas, da aquisição do conhecimento humano. O príncipe indiano que recusou crédito aos primeiros relatos sobre os efeitos da geada raciocinava com acerto; e, naturalmente, era preciso um testemunho muito forte para levá-lo a admitir fatos decorrentes de um estado da natureza que ele desconhecia por completo e que tão pouca analogia mostravam com os acontecimentos de que tinha experiência constante e uniforme.
(Cf. HUME, David. Investigação sobre o Entendimento Humano, § 89)
O exemplo do filósofo
Alternativas
Respostas
16: D
17: D
18: E
19: E
20: C