Questões de Concurso Público TRT - 12ª Região (SC) 2010 para Analista Judiciário - Área Judiciária

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Q82351 Português
O humor e o "politicamente correto"

Tem sido marca de nossa época (não se sabe exatamente
a partir de quando, nem por que começou) adotar extrema
cautela quanto a formas de expressão, ao vocabulário, ao
emprego de certos conceitos. Trata-se de evitar que seja ferida
a susceptibilidade de quem pertence a determinada etnia, ou
professe certa religião, ou se oriente por determinada opção
sexual, ou que surja representando toda uma nacionalidade. Tal
preocupação traria a vantagem de impedir (ou ao menos tentar
impedir) a propagação de qualquer preconceito. Mas, no que diz
respeito à criação e à prática do humor, os efeitos dessa cautela
podem ser desastrosos.

É que o humor vive, exatamente, do desmesuramento,
do excesso, do arbítrio, da caricatura, do estereótipo ... e do
preconceito. Este último é o vilão da história: o preconceito é o
argumento final para quem cultiva o politicamente correto e
abomina quem dê um passo fora desse território bem comportado
e muito bem controlado.

Desde sempre o humor serviu como compensação
simbólica para as tantas desventuras que afligem o homem. É
quando o pobre se ri do rico, o ingênuo do esperto, o fraco do
poderoso; ou então, é quando ser pobre, ingênuo ou fraco já é
razão para um riso que explora o peso do infortúnio e da
desgraça. De fato, o humor não pede a ninguém o direito de
agir: sua liberdade é a sua razão de ser, é o sentido final de
quem ri - ainda que seja para não chorar.

O advento do "politicamente correto" parte da convicção
de que, para sermos todos felizes, temos que ser todos, ao
mesmo tempo e inteiramente, justos e honestos uns com os
outros, respeitando-nos uns aos outros sem qualquer possibilidade
de desvio. Ora, às vezes isso é extremamente chato:
ou porque não conseguimos ser justos e honestos o tempo
todo, ou porque a falta do riso acaba por nos tornar tão
distantes uns em relação ao outros que nos sentimos quase
desumanos... Por alguma razão, o riso é parte de nós. Sem ele,
perderemos a criancice, mataremos todos os palhaços do
mundo, eliminaremos todas as gargalhadas. Ou, como disse
uma vez um humorista, "se o mundo chegar a ser inteiramente
sério, que graça terá?".


(Abelardo Siqueira, inédito)

De acordo com o primeiro parágrafo, a usual manifestação e uma possível consequência da difusão do "politicamente correto" em nossa época são, respectivamente,
Alternativas
Q82352 Português
O humor e o "politicamente correto"

Tem sido marca de nossa época (não se sabe exatamente
a partir de quando, nem por que começou) adotar extrema
cautela quanto a formas de expressão, ao vocabulário, ao
emprego de certos conceitos. Trata-se de evitar que seja ferida
a susceptibilidade de quem pertence a determinada etnia, ou
professe certa religião, ou se oriente por determinada opção
sexual, ou que surja representando toda uma nacionalidade. Tal
preocupação traria a vantagem de impedir (ou ao menos tentar
impedir) a propagação de qualquer preconceito. Mas, no que diz
respeito à criação e à prática do humor, os efeitos dessa cautela
podem ser desastrosos.

É que o humor vive, exatamente, do desmesuramento,
do excesso, do arbítrio, da caricatura, do estereótipo ... e do
preconceito. Este último é o vilão da história: o preconceito é o
argumento final para quem cultiva o politicamente correto e
abomina quem dê um passo fora desse território bem comportado
e muito bem controlado.

Desde sempre o humor serviu como compensação
simbólica para as tantas desventuras que afligem o homem. É
quando o pobre se ri do rico, o ingênuo do esperto, o fraco do
poderoso; ou então, é quando ser pobre, ingênuo ou fraco já é
razão para um riso que explora o peso do infortúnio e da
desgraça. De fato, o humor não pede a ninguém o direito de
agir: sua liberdade é a sua razão de ser, é o sentido final de
quem ri - ainda que seja para não chorar.

O advento do "politicamente correto" parte da convicção
de que, para sermos todos felizes, temos que ser todos, ao
mesmo tempo e inteiramente, justos e honestos uns com os
outros, respeitando-nos uns aos outros sem qualquer possibilidade
de desvio. Ora, às vezes isso é extremamente chato:
ou porque não conseguimos ser justos e honestos o tempo
todo, ou porque a falta do riso acaba por nos tornar tão
distantes uns em relação ao outros que nos sentimos quase
desumanos... Por alguma razão, o riso é parte de nós. Sem ele,
perderemos a criancice, mataremos todos os palhaços do
mundo, eliminaremos todas as gargalhadas. Ou, como disse
uma vez um humorista, "se o mundo chegar a ser inteiramente
sério, que graça terá?".


(Abelardo Siqueira, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. O humor não elimina o preconceito; pode utilizá-lo como ingrediente para a compensação simbólica promovida pelo riso.

II. O "politicamente correto" implica uma rígida demarcação do espaço de ação e da natureza das palavras e dos valores.

III. O humor e o "politicamente correto" só podem conviver em uma sociedade em que todos os homens sejam justos.

Está correto o que consta em
Alternativas
Q82353 Português
O humor e o "politicamente correto"

Tem sido marca de nossa época (não se sabe exatamente
a partir de quando, nem por que começou) adotar extrema
cautela quanto a formas de expressão, ao vocabulário, ao
emprego de certos conceitos. Trata-se de evitar que seja ferida
a susceptibilidade de quem pertence a determinada etnia, ou
professe certa religião, ou se oriente por determinada opção
sexual, ou que surja representando toda uma nacionalidade. Tal
preocupação traria a vantagem de impedir (ou ao menos tentar
impedir) a propagação de qualquer preconceito. Mas, no que diz
respeito à criação e à prática do humor, os efeitos dessa cautela
podem ser desastrosos.

É que o humor vive, exatamente, do desmesuramento,
do excesso, do arbítrio, da caricatura, do estereótipo ... e do
preconceito. Este último é o vilão da história: o preconceito é o
argumento final para quem cultiva o politicamente correto e
abomina quem dê um passo fora desse território bem comportado
e muito bem controlado.

Desde sempre o humor serviu como compensação
simbólica para as tantas desventuras que afligem o homem. É
quando o pobre se ri do rico, o ingênuo do esperto, o fraco do
poderoso; ou então, é quando ser pobre, ingênuo ou fraco já é
razão para um riso que explora o peso do infortúnio e da
desgraça. De fato, o humor não pede a ninguém o direito de
agir: sua liberdade é a sua razão de ser, é o sentido final de
quem ri - ainda que seja para não chorar.

O advento do "politicamente correto" parte da convicção
de que, para sermos todos felizes, temos que ser todos, ao
mesmo tempo e inteiramente, justos e honestos uns com os
outros, respeitando-nos uns aos outros sem qualquer possibilidade
de desvio. Ora, às vezes isso é extremamente chato:
ou porque não conseguimos ser justos e honestos o tempo
todo, ou porque a falta do riso acaba por nos tornar tão
distantes uns em relação ao outros que nos sentimos quase
desumanos... Por alguma razão, o riso é parte de nós. Sem ele,
perderemos a criancice, mataremos todos os palhaços do
mundo, eliminaremos todas as gargalhadas. Ou, como disse
uma vez um humorista, "se o mundo chegar a ser inteiramente
sério, que graça terá?".


(Abelardo Siqueira, inédito)

É correto deduzir-se da leitura do último parágrafo que o humor
Alternativas
Q82354 Português
O humor e o "politicamente correto"

Tem sido marca de nossa época (não se sabe exatamente
a partir de quando, nem por que começou) adotar extrema
cautela quanto a formas de expressão, ao vocabulário, ao
emprego de certos conceitos. Trata-se de evitar que seja ferida
a susceptibilidade de quem pertence a determinada etnia, ou
professe certa religião, ou se oriente por determinada opção
sexual, ou que surja representando toda uma nacionalidade. Tal
preocupação traria a vantagem de impedir (ou ao menos tentar
impedir) a propagação de qualquer preconceito. Mas, no que diz
respeito à criação e à prática do humor, os efeitos dessa cautela
podem ser desastrosos.

É que o humor vive, exatamente, do desmesuramento,
do excesso, do arbítrio, da caricatura, do estereótipo ... e do
preconceito. Este último é o vilão da história: o preconceito é o
argumento final para quem cultiva o politicamente correto e
abomina quem dê um passo fora desse território bem comportado
e muito bem controlado.

Desde sempre o humor serviu como compensação
simbólica para as tantas desventuras que afligem o homem. É
quando o pobre se ri do rico, o ingênuo do esperto, o fraco do
poderoso; ou então, é quando ser pobre, ingênuo ou fraco já é
razão para um riso que explora o peso do infortúnio e da
desgraça. De fato, o humor não pede a ninguém o direito de
agir: sua liberdade é a sua razão de ser, é o sentido final de
quem ri - ainda que seja para não chorar.

O advento do "politicamente correto" parte da convicção
de que, para sermos todos felizes, temos que ser todos, ao
mesmo tempo e inteiramente, justos e honestos uns com os
outros, respeitando-nos uns aos outros sem qualquer possibilidade
de desvio. Ora, às vezes isso é extremamente chato:
ou porque não conseguimos ser justos e honestos o tempo
todo, ou porque a falta do riso acaba por nos tornar tão
distantes uns em relação ao outros que nos sentimos quase
desumanos... Por alguma razão, o riso é parte de nós. Sem ele,
perderemos a criancice, mataremos todos os palhaços do
mundo, eliminaremos todas as gargalhadas. Ou, como disse
uma vez um humorista, "se o mundo chegar a ser inteiramente
sério, que graça terá?".


(Abelardo Siqueira, inédito)

NÃO haverá prejuízo para o sentido do texto caso se substitua o segmento
Alternativas
Q82355 Português
O humor e o "politicamente correto"

Tem sido marca de nossa época (não se sabe exatamente
a partir de quando, nem por que começou) adotar extrema
cautela quanto a formas de expressão, ao vocabulário, ao
emprego de certos conceitos. Trata-se de evitar que seja ferida
a susceptibilidade de quem pertence a determinada etnia, ou
professe certa religião, ou se oriente por determinada opção
sexual, ou que surja representando toda uma nacionalidade. Tal
preocupação traria a vantagem de impedir (ou ao menos tentar
impedir) a propagação de qualquer preconceito. Mas, no que diz
respeito à criação e à prática do humor, os efeitos dessa cautela
podem ser desastrosos.

É que o humor vive, exatamente, do desmesuramento,
do excesso, do arbítrio, da caricatura, do estereótipo ... e do
preconceito. Este último é o vilão da história: o preconceito é o
argumento final para quem cultiva o politicamente correto e
abomina quem dê um passo fora desse território bem comportado
e muito bem controlado.

Desde sempre o humor serviu como compensação
simbólica para as tantas desventuras que afligem o homem. É
quando o pobre se ri do rico, o ingênuo do esperto, o fraco do
poderoso; ou então, é quando ser pobre, ingênuo ou fraco já é
razão para um riso que explora o peso do infortúnio e da
desgraça. De fato, o humor não pede a ninguém o direito de
agir: sua liberdade é a sua razão de ser, é o sentido final de
quem ri - ainda que seja para não chorar.

O advento do "politicamente correto" parte da convicção
de que, para sermos todos felizes, temos que ser todos, ao
mesmo tempo e inteiramente, justos e honestos uns com os
outros, respeitando-nos uns aos outros sem qualquer possibilidade
de desvio. Ora, às vezes isso é extremamente chato:
ou porque não conseguimos ser justos e honestos o tempo
todo, ou porque a falta do riso acaba por nos tornar tão
distantes uns em relação ao outros que nos sentimos quase
desumanos... Por alguma razão, o riso é parte de nós. Sem ele,
perderemos a criancice, mataremos todos os palhaços do
mundo, eliminaremos todas as gargalhadas. Ou, como disse
uma vez um humorista, "se o mundo chegar a ser inteiramente
sério, que graça terá?".


(Abelardo Siqueira, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deve flexionar-se em uma forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase:
Alternativas
Respostas
16: A
17: D
18: B
19: C
20: E