Questões de Concurso Público HUB 2010 para Edital nº 2 - Residência Multiprofissional - Nutrição
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J. S. Oliveira et al. Estado nutricional e insegurança alimentar de adolescentes e adultos em duas localidades de baixo índice de desenvolvimento humano. In: Rev. Nutr, Campinas, v. 22, n.º 4, jul.-ago./2009 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir.
Considere que, ao se realizar uma análise antropométrica em uma população com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) e nível de insegurança alimentar entre grave e moderado, tenha-se observado que os dados obtidos se assemelham àqueles provenientes de indivíduos eutróficos. Com base nessas informações, é correto afirmar que não há compatibilidade entre os níveis de insegurança alimentar e os dados nutricionais.
J. S. Oliveira et al. Estado nutricional e insegurança alimentar de adolescentes e adultos em duas localidades de baixo índice de desenvolvimento humano. In: Rev. Nutr, Campinas, v. 22, n.º 4, jul.-ago./2009 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item a seguir. Apesar de haver diversos programas de combate a doenças carenciais, o êxito desses programas está aquém das metas estabelecidas, visto que priorizam a educação nutricional como medida de curto prazo e o enriquecimento dos alimentos como medida de longo prazo.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
Maior consumo de frutas, em especial as cítricas, e hortaliças cruas e de folhas verdes associa-se a menor risco de acidente vascular cerebral isquêmico. Atribui-se tal efeito ao elevado conteúdo de potássio, folato, fibras, flavonoides e vitaminas desses alimentos.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
De acordo com resultados de estudos recentes, sabe-se que a prevalência de consumo adequado de frutas e hortaliças em adultos de ambos os sexos, no Brasil, é baixa.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
Apesar da relevância do consumo de frutas e hortaliças para a promoção da saúde da população, o consumo desses alimentos ainda é determinado, entre outros fatores, pelas suas condições socioeconômicas.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
Frutas e hortaliças fornecem componentes importantes para as funções vitais do organismo humano e podem ainda ser fontes de compostos bioativos, diretamente associados à prevenção de doenças, conforme a estrutura química da substância presente no alimento. São exemplos de compostos bioativos o ácido clorogênico, o resveratrol e as cumarinas.
P. C. Jaime et al. Fatores associados ao consumo de frutas e hortaliças no Brasil, 2006. In: Revista Saúde Pública, v. 43, n.º 2, 2009, p. 57-64 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue o item que se segue.
A influência do hábito alimentar na prevalência de constipação tem sido demonstrada por diversos estudos que mostram que não só os grupos que ingerem maior quantidade de fibras alimentares mas também os consumidores de alimentos fonte de amido resistente e de oligossacarídeos apresentam prevalências significativamente maiores de constipação.
No tratamento de pacientes com ileostomia de débito superior a 3 L por dia, recomenda-se a ingestão de líquidos de reposição, preferencialmente daqueles que apresentem concentração de sódio de até 20 mmol/L. As bebidas isotônicas comumente usadas por esportistas também são recomendadas para a reposição de líquidos por apresentam resultados semelhantes aos obtidos com o uso de soluções de reidratação.
A ressecção extensa do jejuno, a qual resulta em aproximadamente 100 cm do órgão remanescente, provoca má absorção, diarreia intensa e esteatorreia, necessitando de terapia nutricional parenteral por período superior ao necessário para ressecções completas do íleo.
Na ocorrência de SIC, há risco de formação de cálculos de colesterol em razão da má absorção de sais biliares, presentes em menor concentração no organismo. Nessa situação, os lipídios provenientes da nutrição parenteral interferem nos níveis de bilirrubina total (BT) e devem ser eliminados enquanto valores de BT estiverem acima de 20 mmol/L.
Na ocorrência de SIC, a presença de nutrientes intraluminais é essencial para promover a adaptação intestinal. Fibras dietéticas, ácidos graxos de cadeia curta e glutamina são fatores tróficos da dieta enteral que melhoram a função da mucosa intestinal.
Se os triglicerídeos de cadeia média (TCM) forem o substrato preferencial fornecido por via oral ou enteral, um mínimo de 2% da ingestão energética total deve ser de ácidos graxos essenciais, que são triglicerídeos de cadeia longa.
Quando a proteína é fornecida por via oral, o consumo de laticínios fermentados e de queijos deve ser evitado, visto que, por conterem alto teor de lactose, esses alimentos podem provocar diarreia. Como são facilmente absorvidos, os suplementos proteicos à base de peptídeos hidrolizados devem ser a primeira opção de dieta.
A fim de se evitarem contaminações, tanto a recepção quanto a lavagem de mamadeiras não devem ser realizadas no lactário, mas em área específica do setor de produção de refeições.
No resfriamento de fórmulas infantis, após preparo e autoclavagem, deve-se reduzir a temperatura do alimento a 21 ºC em 2 horas e, posteriormente, a 4 ºC em até 6 horas. Já no reaquecimento, as fórmulas devem atingir a temperatura de 74 ºC em 2 horas.
A padronização de fórmulas pediátricas e de produtos disponibilizados pelo serviço médico-hospitalar impede a prescrição de dieta individualizada para o paciente, em situações especiais, como em casos de anorexia e de baixa aceitação da dieta hospitalar.
Caso esse paciente não faça uso de eritropoietina humana recombinante e de ferro endovenoso para prevenir ou tratar anemia, o que é comum nesses casos, a recomendação de ferro dietético deve ser o dobro da quantidade indicada para indivíduos saudáveis.
Para evitar desnutrição, o valor energético da dieta desse paciente deve ser de, no mínimo, 2.450 kcal por dia.
Caso a taxa de filtração glomerular desse paciente esteja acima de 70 mL/min, será considerado adequado o consumo médio de 60 g de proteína por dia, o que corresponde à recomendação para indivíduos saudáveis.
Se esse paciente utilizar anti-hipertensivo inibidor da enzima conversora de angiotensina, haverá aumento do risco de hiperpotassemia, justificando-se, assim, o consumo de, no máximo, 50 mEq de potássio por dia como medida preventiva contra arritmia cardíaca.