Questões de Concurso Público UNIPAMPA 2013 para Assistente Social
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O instrumental técnico-operativo é entendido como a articulação entre instrumentos e técnicas, que expressa a conexão entre um elemento constitutivo dos meios de trabalho (os instrumentos de trabalho) e o seu desdobramento (as técnicas) ocorrido ao longo do desenvolvimento das forças produtivas.
As práticas vinculadas a diferentes projetos profissionais atribuem significações diferenciadas ao arsenal de instrumentos e técnicas utilizado pelos assistentes sociais, não havendo, portanto, possibilidade de autonomia do instrumental, que é parte da direção teórico-política da prática profissional.
Na visita domiciliar, recomenda-se que o profissional adote, em relação ao cotidiano familiar, apenas estratégias de observação livre, dispensando o planejamento prévio, a fim de possibilitar uma melhor intervenção.
Tanto nas entrevistas individuais como nas conjuntas, podem-se utilizar entrevistas não estruturadas, que privilegiam o diálogo aberto, que deve ser conduzido, preferencialmente, pelos entrevistados.
O relatório social é caracterizado pela apresentação descritiva e interpretativa do objeto de intervenção do assistente social em seu cotidiano laboral.
O laudo do assistente social deve expressar, detalhadamente, os conteúdos do estudo realizado, a fim de garantir maior confiabilidade das informações que embasarão a tomada de decisão desse profissional.
Regulamentado na legislação que dispõe sobre a profissão do assistente social, o relatório social ou o laudo social geralmente são utilizados como registro do estudo ou da perícia social.
A família caminha por um ciclo vital, marcado por eventos com estreita relação com os significados a eles atribuídos e com a forma como a família é construída.
O modelo de família com núcleo patriarcal reflete a assimetria sexual, mediante a centralização do poder no homem, tomado como o chefe de família/provedor, cujo papel assumido representa o seu posicionamento na sociedade em geral.
Consoante o projeto profissional do serviço social, a família, concebida, atualmente, como uma construção de natureza essencialmente privada, é analisada exclusivamente a partir da perspectiva relacional.
A compreensão da família como instituição social historicamente condicionada e dialeticamente articulada com a sociedade na qual está inserida permite pensá-la sempre na perspectiva de mudança, descartando a ideia dos modelos cristalizados.
No trabalho social com famílias, o território se torna um conceito utilizável para a análise e a intervenção social, devendo ser pensado juntamente com os atores e sujeitos que dele se utilizam.
A comunicação é fundamental nos processos grupais de formação de uma rede social, não sendo necessariamente um problema a ocorrência de flutuações na frequência dos participantes aos encontros, desde que haja acompanhamento e adoção de estratégias de manutenção da adesão à rede.
As redes de serviços sociocomunitários, caracterizadas como redes microterritoriais, expressam o grau de coesão e confiança social ativa dos habitantes da comunidade, evidenciando o capital social acumulado por eles.
A abordagem de rede social deve partir da centralidade que as redes primárias assumem, devido à importância desse contexto relacional primário para os indivíduos e para as famílias.
Por serem, necessariamente, hierarquizadas, as redes sociais são estruturadas com chefes ou postos de comando.
No planejamento social, o programa limita-se à reunião de determinado número de projetos, que devem vigorar no período de tempo definido para a duração do programa.
O planejamento normativo é entendido como a forma contemporânea de planificação, visto que nele é adotada a categoria estratégia como procedimento de mobilização e de negociação.
O estudo da situação consiste na investigação detalhada de determinado problema com a finalidade de dar respostas de natureza teórica sem a indicação de alternativas de intervenção.
Na identificação das prioridades de intervenção, utiliza-se o critério de relevância, o que implica, necessariamente, a transformação dos dados objetivos em informações subjetivas da realidade.