Questões de Psicologia - Ludoterapia para Concurso

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Q2116356 Psicologia
    Thomas, de dois anos de idade, apresenta atraso de fala, irritabilidade, autoagressividade, apego a objetos aparentemente sem significado e insônia. A sua genitora começou a estranhar o comportamento dele depois de ele ter completado um ano de idade. Inicialmente, recorreu à atenção primária, mas foi orientada a aguardar o desenvolvimento e procurar uma creche para que a criança pudesse ter contato com outras crianças, especialmente por morar apenas com a mãe e não ter outro cuidador de referência na cidade. Sem melhora no quadro do filho, a genitora buscou novamente atendimento, conforme relatou: “Resolvi voltar ao postinho. Foi aí que me mandaram procurar um lugar especializado para avaliarem meu filho e começarem o tratamento” (sic). O genitor é dependente químico, passando por internações recorrentes. De acordo com o relato da genitora, “Ele é muito doido. Nunca me ajudou em nada. Conheci limpo. Uma vez, começou a não dizer coisa com coisa, quebrar tudo em casa, conversar sozinho, dizer que tinha gente atrás dele, que estava sem controle dos próprios membros. Fiquei muito assustada. Corri com ele pro hospital e avisei um colega a respeito da situação — o único que ainda está com ele. Só descobri isso depois! Ele me revelou a história da droga. Fui fraca. Não suportei. Mas foi a saída que encontrei pra criar meu filho, já que sou só aqui e não teria condições de cuidar dos dois. Preciso me policiar pra não abarcar tudo com as pernas. Minha depressão grave desde a época de adolescente é muito em função disso” (sic).

A respeito da situação hipotética precedente, julgue o item a seguir, com base nas contribuições da psicopatologia e da psicologia da saúde, no DSM-5 e nas ações básicas de saúde.
Não há instrumentos diagnósticos disponíveis para crianças com menos de três anos de idade, restando, portanto, apenas a observação clínica de Thomas. 
Alternativas
Q2116351 Psicologia

Texto 18A1-I


    Maria, de três anos de idade, fruto do relacionamento entre Jonas e Antonela, está em acompanhamento psicológico há um ano, desde o início do processo de separação do par parental. Com encaminhamento da pediatra, Antonela procurou especialista em atendimento infantil. A queixa inicial consistia em dores abdominais, labilidade emocional, terror noturno, irritabilidade, dificuldade de acatar regras e limites, regressão comportamental, ansiedade de separação e ganho de peso. Na entrevista inicial, ao ser indagada a respeito do cenário familiar, Antonela informou a respeito do processo judicial em curso, que definirá a modalidade de guarda e pensão alimentícia. Comentou sobre a relação conturbada vivenciada no último ano por todos os envolvidos, apontando o comprometimento na comunicação e decisões divergentes quanto ao cuidado integral da criança. Afirmou, ainda, que Jonas não concordava com o encaminhamento feito pela pediatra: “Ele diz que nossa filha não precisa de psicólogo porque a louca sou eu. Disse, ainda, que não concorda, não será conivente nem participará dessa palhaçada. Fala logo que isso é coisa da minha cabeça e que sou eu quem crio tudo pra atrapalhar a relação deles. Se você quiser chamar ele pra uma conversa, não há problemas pra mim. Mas ele já disse que não trará Maria para sessões nem participará de modo efetivo desse trabalho” (sic).

Ainda em relação à situação hipotética apresentada no texto 18A1-I, julgue os seguintes itens, considerando as abordagens teóricas da psicologia, a avaliação psicológica, as técnicas de entrevista e o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
De acordo com as contribuições psicanalíticas, o psicólogo responsável pela avaliação de Maria deverá observar os fenômenos psíquicos presentes tanto no momento lúdico quanto na maneira como a criança utiliza os materiais no setting terapêutico.
Alternativas
Q2097555 Psicologia

Acerca das peculiaridades da psicoterapia infantil, julgue o item subseqüente.


A indicação de escolha para o tipo de psicoterapia deve levar em conta as questões de tratamento (conflitos familiares, déficits de habilidades comportamentais, déficits de habilidades cognitivas, conflitos psicodinâmicos) e outros fatores, como severidade da doença, limite de tempo, capacidade de resposta e envolvimento da criança e da família e recursos psicossociais disponíveis. Assiste-se atualmente a uma tendência a considerar muito mais essas questões como determinantes da escolha do tipo de intervenção do que a formação teórico-prática do terapeuta.

Alternativas
Q2097554 Psicologia

Acerca das peculiaridades da psicoterapia infantil, julgue o item subseqüente.


A indicação de psicoterapia na infância resume-se a três situações básicas: sintomas específicos, conflitos interpessoais persistentes e atraso ou regressão no desenvolvimento adaptativo e emocional.  

Alternativas
Q2097553 Psicologia

Acerca das peculiaridades da psicoterapia infantil, julgue o item subseqüente.


A avaliação na psicoterapia infantil compõe-se de entrevistas com os pais ou responsáveis e entrevistas com a criança. Algumas vezes são necessários contatos com outros cuidadores da criança, assim como com profissionais que estejam trabalhando com ela ou a tenham atendido previamente. A comunicação com professores e orientadores, na escola, costuma ser muito útil, assim como o parecer do pediatra, pelo conhecimento que ele tem do paciente e da família.

Alternativas
Respostas
16: E
17: C
18: E
19: C
20: C