Questões de Português - Uso das reticências para Concurso
Foram encontradas 216 questões
Ano: 2023
Banca:
FCM
Órgão:
IFB
Provas:
FCM - 2023 - IFB - Professor - Fundamentos de Audiovisual
|
FCM - 2023 - IFB - Professor - Matemática |
FCM - 2023 - IFB - Professor - Edição, Videografismo e Finalização |
FCM - 2023 - IFB - Professor - Cinematografia |
FCM - 2023 - IFB - Professor - Captação. Edição e Mixagem de Aúdio |
FCM - 2023 - IFB - Professor - Animação Digital |
FCM - 2023 - IFB - Professor - Meio Ambiente |
FCM - 2023 - IFB - Professor - Mecânica |
Q2066842
Português
O sinal de pontuação empregado no terceiro quadrinho da tirinha de Hagar, na frase “Mas tudo bem...”,
indica
Ano: 2019
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
SAAE de Itabira - MG
Provas:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - SAAE de Itabira - MG - Advogado
|
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - SAAE de Itabira - MG - Contador |
Q2062352
Português
Texto associado
O jeitin mineiro de falar
Já disse o cronista Felipe Peixoto Braga Netto, “Sotaque
mineiro: é ilegal, imoral ou engorda?”. É... Nós mineiros
temos um jeitinho de falar que é só nosso, assim como
os gaúchos, os cariocas, os baianos e os paulistas. Mas
somente os mineiros, tem esse “jeitim bunitim” de falar
que deixa todo mundo de boca aberta! Qué vê só?
Aqui em Minas sempre se termina uma frase com “sô” e
é impressionante como se consegue colocar o “uai” em
quase tudo. O emprego do “uai” é uma ciência. Não é
todo mundo que sabe a hora de encaixar o “uai” numa
frase. Num é assim não, uai! Cêbêsta sô! O mesmo
acontece com o trem. Esta palavra significa tudo. [...]
Disponível em: <http://www.soubh.com.br/materias/turismo/o-jeitin-mineiro-de-falar/>.
Acesso em: 23 jan. 2019.
A respeito dos elementos empregados na elaboração do
texto lido, assinale a alternativa incorreta.
Ano: 2019
Banca:
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão:
SAAE de Itabira - MG
Provas:
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - SAAE de Itabira - MG - Técnico em Eletrônica
|
FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - SAAE de Itabira - MG - Técnico em Meio Ambiente |
Q2056038
Português
Leia o trecho a seguir.
[...]
Uma coisa é pôr ideias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e sangue, de mil-e-tantas misérias... Tanta gente – dá susto de saber – e nenhum se sossega: todos nascendo, crescendo, se casando, querendo colocação de emprego, comida, saúde, riqueza, ser importante, querendo chuva e negócios bons... De sorte que carece de se escolher: ou a gente se tece de viver no safado comum, ou cuida de só religião só. Eu podia ser: padre sacerdote, se não chefe de jagunços; para outras coisas não fui parido.
Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas. Disponível em: <http://relendorosa.blogspot.com/2010/12/grande-sertaoveredas.html>. Acesso em: 13 fev. 2019. [Fragmento].
A respeito dos artifícios linguísticos empregados por Guimarães Rosa no trecho anterior, analise as afirmativas a seguir.
I. O uso das reticências intenciona mostrar a hesitação e as pausas características da linguagem oral. II. Pela escolha de vocabulário e pela progressão do texto, pode-se afirmar que Rosa pretende representar um registro informal do português brasileiro. III. Os dois-pontos em “eu só podia ser:” anunciam uma enumeração explicativa.
Está correto o que se afirma em
[...]
Uma coisa é pôr ideias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e sangue, de mil-e-tantas misérias... Tanta gente – dá susto de saber – e nenhum se sossega: todos nascendo, crescendo, se casando, querendo colocação de emprego, comida, saúde, riqueza, ser importante, querendo chuva e negócios bons... De sorte que carece de se escolher: ou a gente se tece de viver no safado comum, ou cuida de só religião só. Eu podia ser: padre sacerdote, se não chefe de jagunços; para outras coisas não fui parido.
Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas. Disponível em: <http://relendorosa.blogspot.com/2010/12/grande-sertaoveredas.html>. Acesso em: 13 fev. 2019. [Fragmento].
A respeito dos artifícios linguísticos empregados por Guimarães Rosa no trecho anterior, analise as afirmativas a seguir.
I. O uso das reticências intenciona mostrar a hesitação e as pausas características da linguagem oral. II. Pela escolha de vocabulário e pela progressão do texto, pode-se afirmar que Rosa pretende representar um registro informal do português brasileiro. III. Os dois-pontos em “eu só podia ser:” anunciam uma enumeração explicativa.
Está correto o que se afirma em
Q2051607
Português
Texto associado
Entenda como o coronavírus pode mudar até nosso
jeito de falar português
Walter Porto
O novo coronavírus veio provocar abalos na nossa relação com quase tudo em volta, inclusive com uma
ferramenta de importância que nem sempre levamos
em conta – as palavras. Termos que usávamos raramente, como quarentena e pandemia, se tornaram
correntes ‒ já que pela primeira vez a nossa geração
as vive na pele ‒ e outras expressões entraram com
o pé na porta no léxico do dia a dia, caso de “distanciamento social”, “achatar a curva” e, claro, o próprio
“coronavírus”.
Já outras palavras renovaram sua relevância, ganhando novos significados. “Vacina” é um anseio coletivo
para o futuro, “gripe” se tornou um termo quase politizado, “peste” veio trotando de tempos antigos para
se tornar assombrosamente atual.
O jornal britânico The Guardian conta que o dicionário Oxford teve uma atualização extraordinária no
mês passado para adicionar palavras que tomaram o
discurso global e entraram de supetão na língua inglesa, como “Covid-19”.
Tudo isso planta sementes de mudança no idioma ‒
essa entidade inquieta. Como disse o linguista português Vergílio Ferreira, “a própria língua, como ser
vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou
recusar”, cuspindo alguns arranjos novos, engolindo
outros. Me resta imaginar como será o português depois dessas reviravoltas todas.
“Suponho que o que vai pegar mesmo é o que já
pegou, o corona”, diz Deonísio da Silva, escritor e
professor. “O futuro a Deus pertence, mas é difícil
alguém se referir, lembra a Covid? Lembra o Sars, o
coronavírus? A gente lembrará como os tempos do
corona”. O próprio modo de chamar o vírus já é objeto de rinha política e, como lembra Sheila Grillo, “as
palavras nunca são neutras, sempre trazem um recorte da realidade”.
Segundo o professor Deonísio da Silva, o desconhecido total, como uma situação de pandemia, faz com
que aceitemos passivamente a entrada de siglas e
procedimentos científicos nas falas cotidianas “como
um valor absoluto” assim como a invasão dos neologismos, “que chegam à nossa casa mudando tudo”.
“Não é possível que não tenhamos outro modo de
entregar coisas em casa que não seja o 'delivery'”,
afirma ele. “Outra palavra que de repente ficou indispensável é o ‘home office’, quando os portugueses,
que adaptam muito, já usam o ‘teletrabalho.’”
Grillo lembra que, no esforço de tentar explicar fenômenos novos como este, é comum fazer empréstimos de outras línguas e atualizar termos antigos. “Alguns desses termos são impostos meio na marra”, diz
o professor Pasquale Cipro Neto. “Isso é muito chato,
quando o gerente do banco fala comigo que tem um
‘call’, que ‘call’?” E nesses tempos em que a testagem
em massa tem sido um ponto focal de discussão, outro anglicismo tem dominado as notícias, o de que
fulano “testou positivo”. “É traduzido diretamente do
inglês”, diz Pasquale. “Não dá para dizer que é errado, porque o uso legitima a expressão, apesar de não
ser a sintaxe portuguesa padrão. É uma tradução literal que vigora.”
Enquanto estamos no nosso "lockdown" particular,
pedindo delivery pelo app, assistindo a lives e fazendo binge-watching no streaming, as palavras que
usamos ganham vida, amadurecem, apodrecem.
Sem que notemos, transformam-se.
Folha de São Paulo, Ilustrada, 1º mai. 2020. Adaptado.
Segundo Cereja (2013, p. 314), “o uso da pontuação
depende da intenção do locutor do discurso. Assim,
os sinais de pontuação estão diretamente relacionados ao contexto, ao interlocutor e às intenções”.
Com base nesse enunciado, atente para o emprego dos sinais de pontuação na seguinte passagem transcrita do texto.
Já outras palavras renovaram sua relevância, ganhando novos significados. “Vacina” é um anseio coletivo para o futuro, “gripe” se tornou um termo quase politizado, “peste” veio trotando de tempos antigos para se tornar assombrosamente atual... Tudo isso planta sementes de mudança no idioma ‒ essa entidade inquieta. Como disse o linguista português Vergílio Ferreira, “a própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar”, cuspindo alguns arranjos novos, engolindo outros. Resta imaginar como será o português depois dessas reviravoltas todas.
Avalie as afirmações acerca dos sinais de pontuação.
I - As reticências foram utilizadas para indicar a supressão de um trecho transcrito do texto de Walter Porto.
II - As vírgulas em “... a própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa...” separam uma oração intercalada e de caráter explicativo.
III - O travessão na frase “Tudo isso planta sementes de mudança no idioma ‒ essa entidade inquieta.” pode ser substituído pela vírgula, empregada para isolar o vocativo.
IV - As aspas nas palavras “Vacina”, “gripe” e “peste” nada apresentam de relevante em termos de sentido para o texto, razão pela qual podem ser eliminadas dele sem nenhum prejuízo semântico.
Está correto apenas o que se afirma em
Com base nesse enunciado, atente para o emprego dos sinais de pontuação na seguinte passagem transcrita do texto.
Já outras palavras renovaram sua relevância, ganhando novos significados. “Vacina” é um anseio coletivo para o futuro, “gripe” se tornou um termo quase politizado, “peste” veio trotando de tempos antigos para se tornar assombrosamente atual... Tudo isso planta sementes de mudança no idioma ‒ essa entidade inquieta. Como disse o linguista português Vergílio Ferreira, “a própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa assimilar ou recusar”, cuspindo alguns arranjos novos, engolindo outros. Resta imaginar como será o português depois dessas reviravoltas todas.
Avalie as afirmações acerca dos sinais de pontuação.
I - As reticências foram utilizadas para indicar a supressão de um trecho transcrito do texto de Walter Porto.
II - As vírgulas em “... a própria língua, como ser vivo que é, decidirá o que lhe importa...” separam uma oração intercalada e de caráter explicativo.
III - O travessão na frase “Tudo isso planta sementes de mudança no idioma ‒ essa entidade inquieta.” pode ser substituído pela vírgula, empregada para isolar o vocativo.
IV - As aspas nas palavras “Vacina”, “gripe” e “peste” nada apresentam de relevante em termos de sentido para o texto, razão pela qual podem ser eliminadas dele sem nenhum prejuízo semântico.
Está correto apenas o que se afirma em
Ano: 2022
Banca:
Avança SP
Órgão:
Câmara Municipal de Taboão da Serra - SP
Prova:
Avança SP - 2022 - Câmara Municipal de Taboão da Serra - SP - Auxiliar de Serviços Gerais |
Q2045351
Português
Texto associado
URUBUS E SABIÁS
(Rubem Alves)
Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo
em que os bichos falavam... Os urubus, aves
por natureza becadas, mas sem grandes dotes
para o canto, decidiram que, mesmo contra a
natureza eles haveriam de se tornar grandes
cantores.
E para isto fundaram escolas e importaram
professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá,
mandaram imprimir diplomas, e fizeram
competições entre si, para ver quais deles
seriam os mais importantes e teriam a
permissão para mandar nos outros. Foi assim
que eles organizaram concursos e se deram
nomes pomposos, e o sonho de cada
urubuzinho, instrutor em início de carreira, era
se tornar um respeitável urubu titular, a quem
todos chamam de Vossa Excelência. Tudo ia
muito bem até que a doce tranquilidade da
hierarquia dos urubus foi estremecida. A
floresta foi invadida por bandos de pintassilgos
tagarelas, que brincavam com os canários e
faziam serenatas para os sabiás... Os velhos
urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a
testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e
canários para um inquérito.
— Onde estão os documentos dos seus
concursos? E as pobres aves se olharam
perplexas, porque nunca haviam imaginado
que tais coisas houvessem. Não haviam
passado por escolas de canto, porque o canto
nascera com elas. E nunca apresentaram um
diploma para provar que sabiam cantar, mas
cantavam simplesmente...
— Não, assim não pode ser. Cantar sem a
titulação devida é um desrespeito à ordem.
E os urubus, em uníssono, expulsaram da
floresta os passarinhos que cantavam sem
alvarás...”.
MORAL: Em terra de urubus diplomados
não se houve canto de sabiá.
Analise os itens e responda:
I – Reticência pode, também, indicar dúvida ou hesitação do falante na frase.
II – Parêntese serve para isolar palavras e frases intercaladas de caráter explicativo e datas.
III – Em “Carlos, meu ex-namorado, era muito ciumento.” o uso da vírgula é usado para separar oposto.
I – Reticência pode, também, indicar dúvida ou hesitação do falante na frase.
II – Parêntese serve para isolar palavras e frases intercaladas de caráter explicativo e datas.
III – Em “Carlos, meu ex-namorado, era muito ciumento.” o uso da vírgula é usado para separar oposto.