Questões de Português - Encontros vocálicos: Ditongo, Tritongo, Hiato para Concurso

Foram encontradas 124 questões

Q1819293 Português
O que dizem as últimas pesquisas sobre como educar os
filhos na era digital
   Três horas diárias nas redes sociais são associadas a uma incidência mais alta de problemas de saúde mental entre os adolescentes americanos de 12 a 15 anos. Não existe relação nenhuma entre o uso intensivo da tecnologia e doenças como ansiedade e depressão. O primeiro estudo foi publicado recentemente na revista científica JAMA Psychiatry e o segundo, dias depois, na revista Clinical Psychological Science.
   Confuso? Bem-vindo à realidade dos pais e mães do século XXI. A tecnologia digital vem se insinuando em nossa vida há pelo menos três décadas, mas nada pode se comparar à transformação ocorrida nos últimos dez anos, com o boom dos smartphones. Não existem certezas sobre o que é uso saudável da tecnologia, e a realidade é que todos os pais são cobaias de um grande experimento da humanidade: criar a primeira geração global que cresce imersa no mundo digital. Poucos temas geram tanta ansiedade como o potencial impacto negativo das telas no desenvolvimento das crianças. E o que tira o sono dos pais não para por aí, é claro: da alimentação saudável ao bullying, da relação com o dinheiro à segurança, a lista das preocupações é longa — alguns dirão que é interminável.
   Os bebês de hoje crescem sob a mira das câmeras de celulares. A familiaridade com bits será essencial na educação e na vida profissional dos filhos. Mas qual é a hora certa para o primeiro contato? Segundo as mais recentes diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), nunca antes do primeiro ano de vida. E, para as crianças de 2 a 4 anos, o tempo de tela — seja na frente da TV, do computador, do tablet ou do celular — deve ser de uma hora por dia, no máximo.
   “Não está claro se o uso intensivo das mídias digitais causa depressão ou problemas de saúde mental. Vários estudos sugerem que pode ser o caso, mas são necessários mais estudos para que tenhamos certeza. Porém isso não quer dizer que devemos ficar de braços cruzados”, escreveu num artigo recente Jean Twenge, professora de psicologia na Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia, e autora de um livro sobre as crianças hiperconectadas. “Se tivéssemos esperado provas experimentais absolutas de que o cigarro provoca câncer de pulmão, poderíamos ainda estar aguardando para fazer alguma coisa.”
   Uma parte da explicação é muito simples: quanto mais tempo as crianças passam sentadas olhando para uma tela, menos tempo estão brincando e se mexendo. Segundo a OMS, hábitos saudáveis de atividade física são estabelecidos desde muito cedo. “A primeira infância é um período de desenvolvimento rápido e uma época em que o estilo de vida da família pode ser adaptado para estimular a saúde”, segundo a OMS. Outra parte tem a ver com o desenvolvimento humano, especialmente nos primeiros anos de vida. “Temos de lembrar que as crianças aprendem brincando”, disse Peg Oliveira, diretora do Gesell Institute of Child Development, um dos centros de estudos sobre desenvolvimento infantil mais respeitados dos Estados Unidos. “Para uma criança na pré-escola, é muito mais importante brincar fora de casa do que ficar dentro de casa lendo.”
   E os limites também se aplicam aos pais, especialmente aqueles cujos bebês ainda são pequenos. Nunca antes na história os pais dedicaram tanto tempo aos filhos. Mas nunca antes na história eles tiveram tantas distrações durante essa interação. De acordo com um levantamento do think tank Pew Research Center, quase 30% dos adultos americanos dizem estar on-line “quase o tempo inteiro”. “Os bebês respondem ao que chamamos de interações ‘saque e devolução’”, afirmou Oliveira. Gestos, olhares, sorrisos e abraços ajudam a formar as conexões neurais que sustentarão sua comunicação verbal e suas habilidades sociais. [...]
   Os especialistas recomendam paciência e perseverança e enfatizam a importância dos exemplos dos pais. Como disse Naumburg: “Não adianta esperar que os filhos larguem o celular se os pais estão vidrados na tela, assim como não é razoável esperar que eles comam bem se a família não tem hábitos saudáveis”.
(JUNIOR, Sérgio Teixeira. O que dizem as últimas pesquisas sobre como educar os filhos na era digital. Texto adaptado. Disponível em: https://epoca.globo.com/sociedade/o-que-dizem-as-ultimas-pesquisassobre-como-educar-os-filhos-na-era-digital-24024838. Acesso em: 28/11/2019.)
Sobre as palavras destacadas em “Três horas diárias nas redes sociais são associadas a uma incidência mais alta de problemas de saúde mental entre os adolescentes americanos de 12 a 15 anos” (1º§), é correto afirmar que:
Alternativas
Q1816813 Português
Analise as afirmações a seguir, relativamente à fonética e fonologia, de acordo com Bechara:
I. Dígrafo é o emprego de duas letras para a representação gráfica de um só fonema. Há dígrafos que representam consoantes e dígrafos que representam vogais nasais. II. Chama-se encontro consonantal o seguimento imediato de duas ou mais consoantes de um mesmo vocábulo. Há encontros consonânticos pertencentes a mesma sílaba, ou a sílabas diferentes. III. Ditongo é o encontro de uma vogal e de uma semivogal, ou vice-versa, na mesma sílaba. Sendo a vogal a base da sílaba ou o elemento silábico, é ela o som vocálico que, no ditongo, se ouve mais distintamente.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q1809953 Português
Assinale a alternativa na qual o encontro vocálico corresponde a um ditongo:
Alternativas
Q1800106 Português
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)
Analise as enunciações sobre o período: "Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder?"
I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente". II.O termo "bem " é antônimo de "mal". III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal. IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos. V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo. VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.
Estão CORRETAS, apenas:
Alternativas
Q1787175 Português
TEXTO
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
(1º§) Os jovens hoje em dia estão ligados a uma 'sociedade digital' com o grande avanço tecnológico e meios de comunicação, mas isso tem gerado muitas questões. A tecnologia não tem mais como ser evitada, principalmente pelos jovens e adolescentes, e no ambiente escolar não é diferente, e isso vem gerando muitas opiniões diversas na sociedade. Mas todos nós somos cientes de que o uso dos aparelhos digitais melhoram e favorecem o trabalho nas escolas, tornando-o mais criativo, dinâmico e envolvente. Os membros das próprias escolas precisam reconhecer que o celular é sim importante, e que para os pais, é um meio de monitoramento da trajetória diária dos filhos, no qual é um fácil contato entre eles. 
(2º§) O objetivo dos educadores deveria ser apenas conscientizar os próprios do uso indevido, e não proibir. O celular pode ser utilizado facilmente como um organizador, que contém um acesso muito rápido, assim ajudando o desempenho didático. Nós, jovens, temos capacidade de raciocinar e observar várias coisas ao mesmo tempo, e com o celular não iria ser diferente, como por exemplo: podemos copiar e ouvir uma explicação na sala de aula, tocar e cantar em um instrumento musical sem problema algum.
(3º§) Antes não dependíamos tanto da tecnologia, mas quanto mais ela cresce, mais a violência aumenta absurdamente seu índice, e assim segue preocupando mais os próprios pais que, às vezes passam o dia todo longe. A nova era digital tem que ser considerada pelas escolas uma aliada, e não inimiga. Sou a favor da conscientização dos alunos, mas não da proibição em si, o aluno que tiver responsabilidade, não deixará o objeto digital atrapalhar seus estudos e conhecimentos adquiridos, assim ele será útil no momento certo, sem afetar o seu desempenho mental. (...)

(https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/redacao/a-importancia-tecnologia-educa cional.htm) - (Adaptado)
Analise as assertivas seguintes:
I.O período: "Os membros das próprias escolas precisam reconhecer que o celular é sim importante, e que para os pais, é um meio de monitoramento da trajetória diária dos filhos, no qual é um fácil contato entre eles" inicia com oração escrita com os termos essenciais dispostos na ordem direta, cujo predicado é formado por locução verbal seguida de conjunção subordinativa integrante estruturando uma oração subordinativa substantiva objetiva direta. II.Sobre o primeiro período do (3º§), pode-se afirmar, corretamente, que dentre os componentes linguísticos, temos: um verbo no pretérito imperfeito do modo indicativo, um verbo que faz sinônimo com "cresce", uma expressão com pronome possessivo e substantivo trissílabo proparoxítono exercendo função sintática de objeto direto, e expressões que transmitem ideia de proporcionalidade. III.A crase da expressão: "às vezes passam o dia todo longe" é obrigatória porque faz parte da própria expressão. IV.Sobre as palavras da série numérica crescente: "próprias¹, questões², ciente³" pode-se afirmar corretamente: temos exemplo de encontros consonantais (1), temos exemplo de dígrafo e ditongo nasal (2), temos exemplo de hiato (3). V.Os verbos da série numérica crescente dos termos do segundo período de (3º§): "A nova era¹ digital tem² que ser³ considerada pelas escolas uma aliada, e não inimiga" são todos de segunda conjugação e estão no presente do modo indicativo. VI.Nas expressões: "favorecem o trabalho", "precisam reconhecer que o celular" e "assim ajudando o desempenho didático" temos três exemplos de uso de pronomes oblíquos átonos em posição de próclise.
Está (ão) CORRETA (S):
Alternativas
Respostas
36: A
37: E
38: D
39: B
40: B