Questões de Arquitetura - Teoria e História do Patrimônio para Concurso
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Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I relacionando os conceitos das três figuras da noção de patrimônio histórico urbano trabalhadas por Françoise Choay em seu livro A alegoria do patrimônio.
COLUNA I
1. Figura memorial 2. Figura histórica: papel propedêutico 3. Figura historial
COLUNA II
( ) Encontra expressão na obra de Camillo Sitte (1843- 1903). O estudo morfológico das cidades antigas e, portanto, a história formal de seu espaço constituem instrumento que serve de descobertas para o urbanista. A cidade antiga também pode nos dar lições.
( ) Apareceu na obra de G. Giovannoni (1873-1943), para quem os conjuntos urbanos antigos podem ser integrados numa concepção geral da organização do território, com a condição de que recebam um tratamento conveniente e que neles não se implantem atividades incompatíveis com sua morfologia.
( ) Aparece na Inglaterra por intermédio de Ruskin (1819-1900) que prega que é sacrilégio tocar nas cidades da era pré-industrial. Para ele nós devemos continuar a habitar as cidades como no passado. Elas são garantias de nossa identidade pessoal, local, nacional, humana.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de números CORRETA.
( ) Monumento é constituído em objeto de saber e integrado numa concepção linear do tempo.
( ) Monumento histórico não é, desde o princípio, desejado e criado como tal, ele é constituído a posteriori.
( ) Monumento é tudo o que for edificado por uma comunidade de indivíduos para rememorar ou fazer com que outras gerações de pessoas rememorem acontecimentos, sacrifícios, ritos ou crenças (túmulo, templo, coluna, arco do triunfo, obelisco, estela, totem).
( ) Monumento é uma criação deliberada cuja destinação foi pensada a priori.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de letras CORRETA.
LEIA O TEXTO ABAIXO, COM ATENÇÃO, ANTES DE RESPONDER À QUESTÃO.
“Nas quadras em que a maioria dos imóveis ainda mantinha suas características originais, o critério utilizado foi de proteger o conjunto, através de suas fachadas e telhados [...]. Na eventualidade de já existirem imóveis totalmente descaracterizados ou lotes vazios [...] seriam permitidas novas construções desde que sua altura não ultrapassasse a média existente (10,5 m) e que seu projeto se integrasse ao conjunto edificado. [...] alguns imóveis [...] já estavam em processo de descaracterização, mas ainda apresentavam elementos que permitiam sua recomposição. Nesses casos, eles seriam obrigados a manter as características originais da edificação, adotando, entretanto, uma linguagem contemporânea nos elementos recuperados [...].”
[PINHEIRO, A. I. de Freitas. In: Anais do II SEDUR, 1986]