Questões de Arquitetura - História e Teoria do Urbanismo para Concurso

Le Corbusier defendia a organização da cidade moderna em torno de princípios como

"Nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse”, escreveu o arquiteto Lucio Costa, em sua “Memória Descritiva do Plano Piloto” para Brasília. Esta frase foi tradução de uma representação gráfica, apresentada na forma de:

A arquitetura paisagística combina arte e ciência para configurar os ambientes urbanos. O arquiteto paisagista frequentemente participa de projetos de desenho urbano, por suas habilidades e pelo escopo que conecta a profissão às necessidades do contexto urbano. Muitos projetos no mundo todo podem exemplificar interconexões entre o desenho urbano e o paisagismo. O desenho urbano pode ser considerado uma prática antiga, apesar de ser uma disciplina de meados do século XX, pois há milênios que as paisagens habitadas vêm sendo configuradas conscientemente. Justamente por isso é que a história da arquitetura e a evolução da forma urbana são muito importantes para a compreensão dessa interconexão. Considerando-se WATERMAN, em relação à evolução da forma urbana e aos primeiros projetos urbanos, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

( ) Há cerca de 10 mil anos, os seres humanos começaram a cultivar o solo e deixaram de ser apenas caçadores e coletores. Os primeiros assentamentos eram pequenos, mas logo foi estabelecida a relação de interdependência entre as cidades e o campo que as circunda. As cidades e o campo evoluíram juntos ao longo de milênios. O paisagista Geoffrey Jellicoe separa a evolução das cidades de acordo com suas civilizações: civilizações centrais, civilizações orientais, civilizações ocidentais e civilizações modernas (a partir do século XVIII).

( ) Os primeiros povoamentos humanos eram pouco mais do que grupos de moradias, mas ainda assim as formas básicas nas quais hoje vivemos já tinham sido estabelecidas. As casas eram distribuídas em torno de uma lareira e havia áreas definidas para estar, trabalhar e dormir. Esses assentamentos geralmente apresentavam ruas que conectavam as habitações e também havia áreas para o descarte de lixo doméstico. O transporte de alimentos e bens, o manuseio do lixo e a disponibilização de lugares para reunião e troca de ideias são comuns a todos os povoados humanos, em todas as civilizações e partes do mundo.

( ) Com a Revolução Industrial, as cidades cresceram exponencialmente, rompendo os limites de suas muralhas medievais e se espalhando pelo campo. Muitos de nossos problemas contemporâneos têm suas raízes nesse enorme crescimento e nos veículos que foram desenvolvidos para nos servir – do trem a vapor ao automóvel.

O urbanista dispõe de muitos elementos para criar e configurar ambientes, e a sua função social é selecionar e dispor esses materiais volumetricamente, de modo que possam atender às necessidades de proteção, interação, diversão e credos, gerando paisagens urbanas humanizadas em termos de escala e percepção psicológica. Para atingir esses objetivos, é muito importante que o urbanista saiba utilizar alguns detalhes de traçado, denominados por CULLEN como “Restrições”. As restrições são simples questões de vedação, que podem ser unicamente de ordem moral ou de caráter mais operacional e imperativo, porém, sempre necessitam de sensibilidade para não gerarem “crimes visuais”. As imagens abaixo demonstram as principais formas de restrições explanadas por CULLEN. Assinalar a alternativa CORRETA que apresenta, respectivamente, da figura 1 para a figura 4, as denominações dessas restrições de acordo com o autor: