Questões Militares
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Q2101179
Português
Há na Língua Portuguesa, expressões que, apesar de terem semelhança sonora e visual, apresentam diferenças no seu
emprego.
Quanto ao emprego das expressões, assinale a alternativa CORRETA:
Quanto ao emprego das expressões, assinale a alternativa CORRETA:
Ano: 2022
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
PM-RN
Prova:
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Farmacêutico - Análises Clínicas |
Q2092774
Português
Texto associado
Uso racional de medicamentos: pesquisadores alertam para resistência microbiana
O Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, instituído no dia 5 de maio, tem o objetivo de promover a conscientização e boas práticas do uso de medicamentos, além de alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação e ingestão inadequada de fármacos, principalmente os antibióticos. Pesquisadoras da Fiocruz advertem que a administração inadequada e o uso abusivo desse tipo de medicação têm causado, com maior frequência, um fenômeno preocupante: a
resistência microbiana.
A Organização Mundial da Saúde entende como uso racional de medicamentos a prescrição de medicação apropriada para
as condições clínicas de cada paciente, em doses adequadas às suas necessidades, por um período adequado e ao menor custo
para si e para a comunidade. A medicação inadequada, por sua vez, pode causar diversos eventos adversos à saúde, assim como
intoxicação e dependência.
A situação é ainda pior quando se trata de antibióticos. Também, segundo a OMS, a resistência bacteriana poderá ser uma
das principais causas de óbitos de pessoas no mundo até 2050. O fenômeno pode ser definido como a capacidade das bactérias
se tornarem mais resistentes aos efeitos das medicações, explicou Isabel Tavares, coordenadora da Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).
“A partir do uso excessivo e indiscriminado dos antibióticos, infecções bacterianas simples podem, com o tempo, se tornar
cada vez mais difíceis de serem combatidas, levando, eventualmente, a uma piora do quadro clínico e até ao óbito. O que temos
visto é um aumento do número de bactérias multirresistentes e poucas opções para tratamento no mercado”, explicou Tavares.
A avaliação é reforçada por Ana Paula Assef, chefe do laboratório de pesquisa em infecção hospitalar do Instituto Oswaldo
Cruz (IOC/Fiocruz). “É preciso cada vez mais conscientizar a população e a sociedade médica sobre a otimização do uso de
antibióticos, devido a esse aumento da capacidade de resistência das bactérias, e à falta de novas opções terapêuticas pela
indústria farmacêutica. Essas medicações devem ser bem selecionadas para cada tipo de paciente, e utilizadas no momento e
na dose adequada, de forma a minimizar seus impactos”, ponderou ela.
Dados da OMS apontam que mais de 50% de todos os medicamentos no mundo são prescritos, dispensados ou vendidos
de forma inadequada, e que metade de todos os pacientes não os utiliza corretamente. Além disso, o Brasil ocupa a 17ª posição
entre 65 países pesquisados em relação ao número de doses de antibióticos consumidas.
O primeiro passo para promover o uso racional de medicações é utilizá-las apenas com orientação médica. “O paciente
com alguma queixa de saúde precisa, primeiro e de forma essencial, procurar assistência médica. Apenas um profissional está
habilitado para avaliar o caso e prescrever, se preciso, o antibiótico. Muitos pacientes que optam pela automedicação fazem
uso, por exemplo, de antibióticos para infecções virais, o que não só não resolve o problema, como pode gerar outros”, afirmou
Tavares, especialista do INI. [...]
(Luana Dandara (Portal Fiocruz). Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/dia-nacional-do-uso-racional-de-medicamentospesquisadores-alertam-para-resistencia. Adaptado. Acesso em: 05/05/2022.)
Em “[...] além de alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação e ingestão inadequada de
fármacos, principalmente os antibióticos.” (1º§), pode-se afirmar que:
Ano: 2022
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
PM-RN
Provas:
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Clínica Médica
|
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Medicina Intensiva |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Neurologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Ginecologia e Obstétrica |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Oftalmologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Ortopedia e Traumatologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Otorrinolaringologia |
Instituto Consulplan - 2020 - PM-RN - Médico - Pediatra |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Pneumologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Proctologista |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Psiquiatria |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Nefrologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Radiologia e Ultrassonografia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Reumatologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Urologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Anestesiologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Cardiologia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Endoscopia/Colonoscopia |
Instituto Consulplan - 2022 - PM-RN - Médico - Mastologia |
Q2091707
Português
Texto associado
Violência contra a mulher: uma pandemia que precisamos combater
A luta pelo fim da violência contra a mulher não é uma empreitada solitária: ela diz respeito a um movimento muito maior,
que demanda comprometimento também dos homens com o enfrentamento a uma situação que, calamitosa, agravou-se
sobremaneira durante a pandemia do novo coronavírus. Com o propósito de chamar a atenção para a gravidade do problema,
a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” acontece, também neste ano, com o apoio da seccional
do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF). Realizada em 150 países por meio da mobilização da sociedade
civil, a ação conta a cada ano com maior conscientização e engajamento da população e do poder público brasileiro.
Apesar da diminuição da violência de gênero nas ruas, a violência doméstica e familiar cresceu, apontam dados da terceira
edição da pesquisa “Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, realizada pelo Instituto Datafolha em parceria com
o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo o levantamento, uma em cada quatro brasileiras acima de 16 anos sofreu
algum tipo de violência ou agressão em 2020. Ou seja, no último ano, cerca de 17 milhões de mulheres foram vítimas de
violência física, psicológica ou sexual. Esses números correspondem a informações que de algum modo chegaram ao poder
público, sem considerar a cifra inviabilizada por ausência de denúncia.
A situação é tão grave que, em mais de uma ocasião, a diretora-executiva da Organização das Nações Unidas (ONU)
Mulheres, a sul-africana Phumzile Mlambo-Ngcuka, afirmou que enfrentamos duas pandemias: uma, sanitária, que nos expôs
ao risco de contaminação por uma doença até então desconhecida, e, outra, silenciosa e invisível, de violência doméstica.
O mesmo estudo indica que a ofensa verbal foi o tipo de agressão mais frequente no período analisado: cerca de 13
milhões de brasileiras relataram ter sido xingadas e insultadas no próprio ambiente familiar, enquanto 5,9 milhões passaram
por ameaças de violência física, como tapas, empurrões e chutes. O cenário é ainda pior se levarmos em conta que outras
questões atravessam o sofrimento dessas cidadãs. Segundo o Datafolha, 46,7% das vítimas de violência desde o início da
pandemia também perderam o emprego.
(Nildete Santana de Oliveira – Francisco Caputo – Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/12/4968165-violencia-contra-amulher-uma-pandemia-que-precisamos-combater.html. Adaptado.)
Ainda que o termo destacado a seguir seja excluído, a correção gramatical será preservada assim como a coesão e a coerência.
Indique o trecho que apresenta tal elemento.
Q2068987
Português
Texto associado
A Lição da Borboleta
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo;
um homem sentou e observou a borboleta por várias horas,
enquanto ela se esforçava para fazer com que seu corpo
passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu
que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que
ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir além.
O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma
tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu
facilmente. Mas seu pequeno corpo estava murcho e tinha as
asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta
porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela
se abrissem e se esticassem para serem capazes de suportar
o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida
rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca
foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade
de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o
esforço da borboleta para passar através da pequena abertura
eram necessários para que o fluido do corpo da borboleta
fosse para as asas, de modo que ela estaria pronta para voar,
uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos
em nossa vida. Se vivêssemos sem quaisquer obstáculos, não
seriamos tão fortes e nunca poderiamos voar... Que a vida seja
um eterno desafio, pois só assim voar será realmente possível.
Adaptado de “A Lição da Borboleta” – Autor desconhecido.
Utilize o texto acima para responder a questão.
No que tange a norma culta da língua portuguesa,
existem quatro tipos de porquês (por que, porque,
por quê e porquê). Analise cuidadosamente o trecho a
seguir: (...) “O homem continuou a observar a borboleta
porque ele esperava que, a qualquer momento, as
asas dela se abrissem (...)”. Assinale a alternativa que
justifica o uso do porquê em destaque.
Ano: 2022
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
PM-ES
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2022 - PM-ES - Soldado Músico (QPMP-M) |
Q2045786
Português
Texto associado
FRUTOS NEM TÃO PROIBIDOS
Livro recém-lançado explica por que nossa dieta inclui
apenas uma fração das plantas comestíveis
disponíveis na natureza
Será que todos os vegetais que não
comemos são menos gostosos que broto de feijão? A
pergunta é feita pelo professor de botânica John
Warren, da Universidade Aberystwyth, no País de
Gales, logo no início do livro The Nature of Crops:
How We Came to Eat the Plants We Do (“A natureza
da colheita: por que comemos as plantas que
comemos”, em tradução livre), ainda sem edição no
Brasil. Warren sempre ficou intrigado com a pouca
variedade de vegetais que encontrava nas prateleiras
do supermercado – das 300 mil espécies comestíveis
de que se tem notícia, comemos apenas 200 (200
mesmo, não 200 mil) – e resolveu investigar por que
foi que decidimos que salada boa é feita com alface e
tomate, e não com dente-de-leão ou beldroega.
Não existe uma única resposta certa. Para se
tornarem cultiváveis a fim de fazer parte da dieta dos
homens, as plantas devem ter uma série de
qualificações no currículo. Primeiro, precisam ser
nutritivas. Depois, devem ser fáceis de armazenar.
Ter grãos, sementes ou frutas que sobrevivem muito
tempo longe do pé sempre ajuda. Um último
diferencial é a personalidade (e o cheiro) forte:
plantas perfumadas, que combatem bactérias ou até
as que são psicotrópicas sempre chamam a atenção.
E, por incrível que pareça, as plantas tóxicas não
estão excluídas automaticamente: muitos vegetais
que consumimos hoje são descendentes de plantas
potencialmente letais.
Por tudo isso, argumenta Warren, hoje o que
realmente nos separa de uma dieta mais diversificada
é a nossa própria imaginação: “No futuro, iremos
apreciar toda uma miríade de novas frutas e vegetais
que são melhores para a saúde e menos prejudiciais
para a natureza”.
Adaptado de: KIST, Cristine. Frutos nem tão proibidos. Revista
Galileu, São Paulo, n. 290, p. 12-13, set. 2015.
Em relação ao subtítulo do texto, assinale a
alternativa correta.