Em relação aos termos destacados no seguinte excerto: “Embo...
Texto II
2. Audiência com o Rei Wei
[…] Comentários
Este capítulo é o primeiro substancial sobre táticas e inicia, assim como A arte da guerra, com uma afirmação que enfatiza a natureza crucial da guerra.[…] O parágrafo de abertura sintetiza de maneira similar a postura de Sun Pin quanto aos assuntos militares: enquanto as ameaças à segurança permanecerem no mundo, a arte militar e a guerra serão tanto necessárias quanto inevitáveis. A própria sobrevivência do estado depende da compreensão dos princípios da guerra, do empreendimento das preparações militares e da ação, quando necessária, com compromisso e resolução. […]
Ao mesmo tempo, Sun Pin, bem como muitos outros escritores militares, adverte igualmente contra o perigo de se enfeitiçar pela guerra ou de se deixar seduzir por lucros aparentes, e com isso fadar o estado à extinção. Embora ele a afirme explicitamente apenas mais uma vez, a crença de que batalhas frequentes debilitam um estado e que mesmo inúmeras vitórias o podem levar à ruína subjaz a todos os Métodos militares. Além de serem fisicamente preparados, os soldados devem abraçar uma causa moral, devem lutar com e pela retidão. Somente aqueles propriamente motivados pela virtude (além do estímulo imediato das recompensas e do medo de punições) se mostram compromissados e eficazes no combate. [...]
Embora não mencione novamente a importância da retidão para as tropas, Sun Pin salienta sua necessidade para o comandante e assevera ainda que guerreiros, individualmente, não se qualificarão para sua designação aos carros se lhes faltar uma constelação de virtudes. Mesmo nos dias de hoje, a retidão permanece um forte motivador, capaz de despertar veemência quando intensamente proclamada por um orador habilidoso, incitando os homens à ação. Os sábios podem ainda se valer de seu poder, tanto na busca por parceiros e associados no caminho trilhado como para se prepararem para as lutas cotidianas.
Adaptado de Sun-Tzu . A arte da guerra [livro eletrônico]; tradução
para o inglês, introdução e comentário de Ralph D. Sawyer; tradução
a partir do inglês de Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Editora WMF Martins
Fontes, 2012.
I. O verbo destacado “subjaz” está no singular para concordar com o sujeito “à ruína”. II. A locução verbal “podem levar”, em destaque, tem como sujeito “batalhas frequentes. III. O pronome oblíquo “o”, em destaque, é utilizado para estabelecer coesão anafórica, retomando “um estado”.
GAB: E
“Embora ele a afirme explicitamente apenas mais uma vez, a crença de que batalhas frequentes debilitam um estado e que mesmo inúmeras vitórias o podem levar à ruína subjaz a todos os Métodos militares.”
I. O verbo destacado “subjaz” está no singular para concordar com o sujeito “à ruína”. (ERRADO)
À RUÍNA está acompanhado de CRASE. Não existe sujeito acompanhado de CRASE.
II. A locução verbal “podem levar”, em destaque, tem como sujeito “batalhas frequentes". (ERRADO)
PODEM LEVAR tem como sujeito INÚMERAS VITÓRIAS
III. O pronome oblíquo “o”, em destaque, é utilizado para estabelecer coesão anafórica, retomando “um estado”. (CORRETO)
CORRIJAM-ME SE ESTIVER ERRADO.
O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.
Vejamos alguns exemplos de ANÁFORA:
João está doente. Vi-o na semana passada.
(pronome “o” retoma o termo “João”.)
Ana comprou um cão. O animal já conhece todos os cantos da casa.
(o termo “o animal” faz referência ao termo antecedente “o cão”)
DESCULPE-ME DIZER , MAS
“à ruína”
e
“batalhas frequentes
não são sujeitos!!!
Locução Verbal, o Verbo principal deve estár no Particípio.
nao existe sujeito preposicionado.
Pra mim essa foi difícil, erraria de qualquer forma . Vamos praticar galera .
Não sei o significado "subjaz", mas sei que não existe sujeito preposicionado.
GABARITO E
Heleno Carlos , se eu te falar que têm bancas que trabalham isso ao contrário e se baseam na visão do Bechara , você acreditaria ? kkk poisé ! cuidado. É hora de a onça comer( 99,9% dos gramáticos) É hora DA onça comer ( visão do Bechara,por exemplo). CESPE , FCC já trabalharam isso.excelente explicação da professora.
Cap nascimento , diz que" o podem levar " retoma "inúmeras vitórias " . E depois ele afirma que o "o" retoma" estado ". acredito que está errado , os dois retoma " estado ".I. O verbo destacado “subjaz” está no singular para concordar com o sujeito “à ruína”.
SEU SUJEITO É "A CRENÇA"
II. A locução verbal “podem levar”, em destaque, tem como sujeito “batalhas frequentes.
SEU SUJEITO É "UM ESTADO"
III. O pronome oblíquo “o”, em destaque, é utilizado para estabelecer coesão anafórica, retomando “um estado”.
CORRETO
GABARITO E
III. O pronome oblíquo “o”, em destaque, é utilizado para estabelecer coesão anafórica, retomando “um estado”. (CORRETO)
Não existirá sujeito quando o termo estiver com crase
I. O verbo destacado “subjaz” está no singular para concordar com o sujeito “à ruína”. -> ERRADO, ruína é OBJETO DIRETO de "podem levar", e não existe sujeito preposicionado.
II. A locução verbal “podem levar”, em destaque, tem como sujeito “batalhas frequentes. ERRADO, a expressão "PODEM LEVAR" tem como sujeito INÚMERAS VITÓRIAS
III. O pronome oblíquo “o”, em destaque, é utilizado para estabelecer coesão anafórica, retomando “um estado”. CORRETO
Anafórico -> refere-se a um termo anterior
Catafórico -> refere-se a um termo posterior
Estamos em busca! Nada detém a inexorável marcha do tempo.