No que se refere ao emprego das formas pronominais no texto...
Nas locuções verbais podem os pronomes átonos, conforme as circunstâncias, está em proclise ou ênclise, ora ao verbo auxiliar, ora à forma nominal ou verbo principal nesses casos.
a) Verbo auxilar + infinitivo
ex:devo me calar; devo-me calar; devo calar-me
Não me devo calar; Não devo calar-me
b) Verbo Auxiliar + Preposição + Verbo no infinitivo
Exemplo da questão : terá de se apoiar ou terá de apoiar-se
c) Verbo auxiliar + gerúdio (ando)
Se as locuções forem precedidas de palavras que exigem proclise, o oblíquo não pode ficar entre os verbos da locução.
Portanto, é errado falar a oração " Não devo me calar."
Alguém sabe o erro da "B"?
Sobre a letra B:
Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.
- Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
- Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)
Acredito que a partícula "se" do "sinta-se" seja pronome reflexivo e no caso do "trata-se" realmente seja partícula apassivadora, como o colega aí sugeriu é possível escrever na forma analítica: "O objetivo do julgamento é traduzido na clássica pergunta [...]"
Na letra E, o pronome "QUEM" é pronome relativo.
O pronome relativo só vai exercer papel de sujeito quando não vier acompanhado de preposição.
"Existem (certas)pessoas para quem matar outras pessoas pode não ser crime"
são 2 orações
1º - "(certas)Pessoas existem"
2º - " Matar outras pessoas pode não ser crime para (certas)pessoas"
No caso o sujeito é oracional: "Matar outras pessoas"