Uma mulher de 42 anos, divorciada, mãe de dois filhos, procu...
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Q3276524
Psiquiatria
Uma mulher de 42 anos, divorciada, mãe de dois filhos, procurou
atendimento psiquiátrico após insistência de sua irmã. A paciente
relata que os membros de sua família agem contra ela,
intencionalmente ignorando suas preocupações e escondendo
informações importantes. Ela afirma com convicção de que seu exmarido colabora com outras pessoas para prejudicá-la. Segundo
ela, o ex supostamente envia mensagens subliminares por meio
dos filhos e manipula conhecidos em comum para manchar sua
reputação. Frequentemente diz: Eles fariam qualquer coisa para
me ver destruída.
No dia a dia, a paciente toma precauções elaboradas para evitar “ataques”. Por exemplo, ela frequentemente mente para familiares e amigos sobre aonde está indo ou o que está fazendo, acreditando que eles podem sabotar seus planos ou usar essas informações contra ela; insiste em guardar objetos de valor ou documentos importantes em lugares incomuns ou escondidos, acreditando que familiares podem roubá-los.
A paciente aceitou ir ao psiquiatra devido à insistência de sua irmã, que a convenceu de que o psiquiatra poderia ajudá-la a entender e a proteger-se melhor das “ameaças”. Durante a consulta, ela mostra convicção total em suas crenças persecutórias e considera a ajuda médica como um recurso para “provar” o que está acontecendo.
Apesar disso, sua aparência e organização pessoal estão preservadas, e ela não apresenta sinais de desorganização grave de pensamento. Ficou claro que no ambiente de trabalho ela é uma pessoa muito reservada, mantendo apenas relações formais com colegas. Diz ter dificuldade de confiar nas pessoas. Para além da relação com o ex-marido, ela mantém interações sociais funcionais e cuida dos filhos de forma adequada. Além disso, não possui histórico psiquiátrico prévio, nega uso de álcool ou drogas, e os exames clínicos e laboratoriais não revelaram alterações.
Com base no caso, o diagnóstico mais provável é
No dia a dia, a paciente toma precauções elaboradas para evitar “ataques”. Por exemplo, ela frequentemente mente para familiares e amigos sobre aonde está indo ou o que está fazendo, acreditando que eles podem sabotar seus planos ou usar essas informações contra ela; insiste em guardar objetos de valor ou documentos importantes em lugares incomuns ou escondidos, acreditando que familiares podem roubá-los.
A paciente aceitou ir ao psiquiatra devido à insistência de sua irmã, que a convenceu de que o psiquiatra poderia ajudá-la a entender e a proteger-se melhor das “ameaças”. Durante a consulta, ela mostra convicção total em suas crenças persecutórias e considera a ajuda médica como um recurso para “provar” o que está acontecendo.
Apesar disso, sua aparência e organização pessoal estão preservadas, e ela não apresenta sinais de desorganização grave de pensamento. Ficou claro que no ambiente de trabalho ela é uma pessoa muito reservada, mantendo apenas relações formais com colegas. Diz ter dificuldade de confiar nas pessoas. Para além da relação com o ex-marido, ela mantém interações sociais funcionais e cuida dos filhos de forma adequada. Além disso, não possui histórico psiquiátrico prévio, nega uso de álcool ou drogas, e os exames clínicos e laboratoriais não revelaram alterações.
Com base no caso, o diagnóstico mais provável é