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A acidose metabólica grave pode levar à redução do débito cardíaco, da pressão arterial e do fluxo sanguíneo hepático e renal, além de diminuir o limiar para arritmias cardíacas.

A hipopotassemia é considerada o distúrbio metabólico mais grave relacionado ao tratamento e recomenda-se a reposição de potássio, independentemente da função renal do paciente, se a potassemia for inferior a 6,5 mEq/L. 

O paciente pode apresentar, à admissão, níveis séricos de potássio normais ou mesmo elevados, mas, com o uso da insulina e com a correção da desidratação, pode haver redução acentuada da potassemia, principalmente durante as horas iniciais.

A hipofosfatemia pode causar hipóxia tecidual e, quando grave, pode estar relacionada a complicações como depressão respiratória e miocárdica, fraqueza muscular, rabdomiólise, anemia hemolítica e alterações cardíacas. 

A reposição de bicarbonato é considerada uma das condições facilitadoras da ocorrência de edema cerebral relacionado ao tratamento, além de poder causar hipernatremia e hipocalemia.