No tratamento de transtorno de personalidade borderline, al...
Gabarito comentado
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Para resolver a questão apresentada sobre o tratamento do transtorno de personalidade borderline e a abordagem proposta por Otto Kernberg, é crucial compreender as diferentes modalidades de psicoterapia e suas aplicações específicas.
Tema central da questão: O foco está na Psicoterapia Focada na Transferência, uma abordagem psicodinâmica desenvolvida por Otto Kernberg. Essa psicoterapia é particularmente relevante para pacientes com transtorno de personalidade borderline, pois explora a dinâmica das relações interpessoais do paciente e os padrões de comportamento que emergem na relação terapêutica.
Resumo teórico: A Psicoterapia Focada na Transferência (PFT) concentra-se em entender como as experiências emocionais passadas afetam o comportamento atual e as relações do paciente. Kernberg enfatiza a importância de analisar as transferências e contratransferências que ocorrem na terapia para ajudar o paciente a integrar diferentes aspectos de sua personalidade, promovendo uma maior estabilidade emocional.
Justificativa para a alternativa correta (E - Psicoterapia focada na transferência): Otto Kernberg é amplamente reconhecido por sua abordagem na PFT para tratar transtornos de personalidade. Ele visa a modificação dos padrões de interação interpessoal e a interpretação das experiências emocionais, o que é particularmente eficaz para pacientes borderline. Esta abordagem ajuda a desenvolver uma compreensão mais estável e coerente de si mesmo e dos outros.
Análise das alternativas incorretas:
A - Psicoterapia analítica junguiana: Embora envolva um entendimento profundo da psique, não é especificamente associada ao tratamento de transtorno de personalidade borderline pelo modelo de Kernberg.
B - Psicoterapia dialética comportamental: Criada por Marsha Linehan, esta abordagem é eficaz para transtornos borderline, mas não é a proposta por Kernberg. Ela foca em habilidades de regulação emocional e mindfulness.
C - Psicoterapia psicodramática: Utiliza dramatização para explorar problemas emocionais. Não é a abordagem específica de Kernberg para transtornos de personalidade.
D - Psicoterapia de mentalização: Desenvolvida por Bateman e Fonagy, esta técnica ajuda pacientes borderline a entenderem melhor os estados mentais próprios e dos outros, mas não é a abordagem de Kernberg.
Compreender essas diferenças e saber associar cada teórico à sua técnica é fundamental para acertar questões sobre psicoterapia nos concursos públicos.
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