Questões de Concurso Militar CIAAR 2017 para Primeiro Tenente - Cardiologia

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Q865222 Português

TEXTO II


                                   Em defesa da presença


      Apesar de não admitirmos, somos, em geral, péssimos ouvintes. E isso não é recente. Mas a habilidade de trazer mais atenção às conversas, em tempos de redes sociais, só tem piorado.

      Ao constatar que processamos apenas 25% do que nos é informado verbalmente, pesquisas realizadas na década de 1950 já apontavam para uma necessidade de melhorarmos nossa habilidade de trazer mais atenção às conversas – que, na maioria das vezes, não passam de monólogos cruzados. O problema é que, comprovadamente, só percebemos essa falha nos outros.

      De lá para cá, ganhamos vários meios de expor nossa privacidade e opiniões, sem precisar oferecer a contrapartida que costumamos evitar. Socializamos nosso egocentrismo e ele vai desequilibrando ainda mais a relação entre a escuta e a expressão. Quanto ao seu desempenho, os smartphones são extremamente tentadores justamente por alimentarem nossa tendência de falar mais que ouvir, de aparecer mais que comparecer e de escapar daquilo que demanda energia mental.

      Temos que ensinar que não há curtidas ou visualizações suficientes para superar o valor de uma grande amizade. Boas conversas, pessoas interessadas e inteiramente presentes, estas, sim, são, possivelmente, a única forma de nos salvar das aflições que crescem até ganhar definição nos dicionários. Mas construir relações significativas é um exercício trabalhoso, que exige uma série de capacidades encontradas nos raros bons ouvintes: generosidade, para oferecer tempo e presença; disposição, para ouvir com interesse sincero; vulnerabilidade, para mostrar-se desarmado e inteiro; e tolerância, para administrar frustrações e aceitar diferenças, sem julgá-las nem as comparar.

(MÜLLER, Michelle. Em defesa da presença. In.: Psique, Ciência & Vida. São Paulo: 2017, ano 12, edição 136, p. 16 – Adaptado).

Na coesão textual, muitas vezes, um determinado termo se refere a algo que ainda vai ser enunciado na frase. Um exemplo em que o termo destacado apresenta essa particularidade pode ser encontrado em
Alternativas
Q865223 Português

TEXTO II


                                   Em defesa da presença


      Apesar de não admitirmos, somos, em geral, péssimos ouvintes. E isso não é recente. Mas a habilidade de trazer mais atenção às conversas, em tempos de redes sociais, só tem piorado.

      Ao constatar que processamos apenas 25% do que nos é informado verbalmente, pesquisas realizadas na década de 1950 já apontavam para uma necessidade de melhorarmos nossa habilidade de trazer mais atenção às conversas – que, na maioria das vezes, não passam de monólogos cruzados. O problema é que, comprovadamente, só percebemos essa falha nos outros.

      De lá para cá, ganhamos vários meios de expor nossa privacidade e opiniões, sem precisar oferecer a contrapartida que costumamos evitar. Socializamos nosso egocentrismo e ele vai desequilibrando ainda mais a relação entre a escuta e a expressão. Quanto ao seu desempenho, os smartphones são extremamente tentadores justamente por alimentarem nossa tendência de falar mais que ouvir, de aparecer mais que comparecer e de escapar daquilo que demanda energia mental.

      Temos que ensinar que não há curtidas ou visualizações suficientes para superar o valor de uma grande amizade. Boas conversas, pessoas interessadas e inteiramente presentes, estas, sim, são, possivelmente, a única forma de nos salvar das aflições que crescem até ganhar definição nos dicionários. Mas construir relações significativas é um exercício trabalhoso, que exige uma série de capacidades encontradas nos raros bons ouvintes: generosidade, para oferecer tempo e presença; disposição, para ouvir com interesse sincero; vulnerabilidade, para mostrar-se desarmado e inteiro; e tolerância, para administrar frustrações e aceitar diferenças, sem julgá-las nem as comparar.

(MÜLLER, Michelle. Em defesa da presença. In.: Psique, Ciência & Vida. São Paulo: 2017, ano 12, edição 136, p. 16 – Adaptado).

Imagem associada para resolução da questão


O Texto I (“Diálogo e democracia”) e o Texto II (“Em defesa da presença”) enfocam objetos de discussão que dialogam entre si.


Avalie as afirmações que são feitas, a partir de sua leitura conjunta.


I – Afastam-se quanto às técnicas utilizadas em sua composição, mas se aproximam quanto aos sentimentos despertados pelas abordagens.

II – Materializam-se no mesmo gênero, porque fazem uso de uma linguagem acessível a todas as classes de leitores.

III – Preocupam-se em abordar o cotidiano a partir do ponto de vista pessoal dos autores, em linguajar universal, inteligível e entendível pelos leitores, dentro do contexto que se deseja atingir.

IV – Têm objetivos diferentes, por isso, empregam recursos distintos, sem a pretensão de contar com a cumplicidade dos leitores para o que veiculam.


Está correto apenas o que se afirma em 

Alternativas
Q865224 Português

Considere o texto da charge e avalie as afirmações abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


I – No primeiro quadrinho, o grau comparativo de superioridade para o adjetivo “grande”, é “maior”, e o superlativo absoluto é “máximo”.

II – No segundo quadrinho, a palavra “humanidade” adjetiva o termo “esfrangalhada”.

III – No terceiro quadrinho, há um adjetivo que qualifica uma locução pronominal com valor semântico de “ele”.

IV – No quarto quadrinho, o grau superlativo relativo de inferioridade para o adjetivo biforme “macabro” é “o menos macabro”.


Está correto apenas o que se afirma em

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Q865225 Português

Analise o trecho a seguir.


“De repente lá vinha um homem a cavalo. Eram dois. Um senhor de fora, o claro de roupa. Miguilim saudou, pedindo a bênção. O homem trouxe o cavalo cá bem junto. Ele era de óculos, corado, alto, com um chapéu diferente, mesmo. – Deus te abençoe, pequenino. Como é teu nome? – Miguilim. Eu sou irmão do Dito. – E o seu irmão Dito é o dono daqui? – Não, meu senhor. O Ditinho está em glória.”

(ROSA, João Guimarães. Manuelzão e Miguilim. 9ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984).


No fragmento, o termo em destaque apresenta função sintática de

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Q865226 Português

Analise o que se pede na frase abaixo.


“Ela era a cobra verde e traiçoeira, a lagarta viscosa, a muriçoca doida, que esvoaçava havia muito tempo em torno do corpo dele.” (Aluísio de Azevedo)


O pronome destacado classifica-se corretamente como

Alternativas
Respostas
11: A
12: C
13: D
14: C
15: A