Questões Militares de Fisioterapia - Fisioterapia em Pacientes de UTI

Quando existe uma equipe de CPs, ela colabora sinergicamente com outros profissionais de saúde. Todos os pacientes, independente de suas idades, com diagnóstico de uma doença ameaçadora à vida, ou enfrentando uma condição debilitante, são candidatos aos CPs. 

A comunicação é o pilar da medicina paliativa. Comparada às medicações, uma habilidade em comunicação possui eficácia paliativa; pode reduzir sintomas rapidamente sem efeitos colaterais. Assim, a comunicação de uma má notícia é um dos maiores desafios na prática diária dos profissionais de UTIs.

Para os fisioterapeutas, rege o respeito à integridade e à dignidade da vida humana da concepção até a morte, disposto no Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia. Assim, para pacientes inconscientes fora de possibilidades terapêuticas, práticas como retirada do oxigênio fazem parte dos princípios da ortotanásia revertendo uma distanásia; o que não significa fazer eutanásia.

A prática dos profissionais de saúde no processo de morte deve estar baseada nos quatro princípios bioéticos (beneficência, não maleficência, autonomia e justiça), bem como na observância da regulamentação das profissões envolvidas neste cuidado. O Conselho Federal de Medicina e o Código de Ética Médica autorizam médicos a limitarem ou suspenderem procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal; a este ato dá-se o nome de distanásia.

A prevenção e a redução do sofrimento vai além de intervenções farmacológicas e são obtidas pela identificação precoce, manejo adequado e tratamento dos aspectos físico, psicossocial e espiritual dos indivíduos com doenças ou lesões graves, que ameaçam a vida ou são incuráveis. Apesar desses objetivos inicialmente parecerem divergentes, o objetivo primário de uma é o objetivo secundário da outra, porque o prolongamento da vida associado ao conforto e qualidade são compatíveis e complementares. Dessa forma, o cuidado paliativo deve ser oferecido simultaneamente com o tratamento intensivo adequado e não ser apenas uma alternativa ao tratamento agressivo.

Em situações clínicas onde há redução do consumo de oxigênio. 

Para diminuir o hipermetabolismo.

Hipotensão.

Dificultar o ciclo sono-vigília. 

As musculaturas periférica e respiratória são acometidas de forma difusa e assimétrica, com hiporreflexia ou arreflexia.

O Medical Research Council (MRC) permite avaliar a força da musculatura periférica em pacientes conscientes e cooperativos. Valores inferiores a 48 pontos em duas avaliações diárias consecutivas sugerem a polineuropatia do doente crítico.

A disfunção muscular respiratória deve ser avaliada através da mensuração das pressões geradas pelos músculos inspiratórios e expiratórios, além da mensuração do máximo volume de ar mobilizado pelo sistema respiratório de forma voluntária e involuntária em pacientes não cooperativos, através da manobra de capacidade vital.

A Escala de Estado Funcional (Functional Status Score - FSS) e a Escala de Mobilidade de Perm podem ser utilizadas para avaliar a mobilidade do paciente na unidade de terapia intensiva, sendo as únicas que levam em consideração a presença de barreiras (tubo endotraqueal, cateter central, sonda nasogástrica, drenos, etc.) à mobilização.

encurtamento dos adutores do quadril e a retificação cervical.

diminuição da torção tibial e os músculos eversores do pé alongados.

encurtamento dos extensores do pescoço e dos abdutores do quadril.

hiperflexão de quadril e a lordose cervical excessiva.

rotação interna de quadril e a flexão de tronco.

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