Questões do ENEM 2022 para Exame Nacional do Ensino Médio - PPL - Reaplicação

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Q1863109 Português

            Muitos imigrantes de Hunsrück, localizada no sudoeste da Alemanha, chegaram ao Brasil no século 19 trazendo consigo uma variante do alemão, o hunsrückisch. Em contato com o português, essa variante se fundiu com algumas palavras, dando origem a uma nova língua falada no Brasil há quase 200 anos, considerada uma língua de imigração.


            A partir de 2007, línguas de imigração se tornaram línguas cooficiais em 19 municípios, sendo ensinadas nas escolas municipais. Em 2012, o hunsrückisch se tornou patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul, falado também em Santa Catarina e no Espírito Santo.


Disponível em: www.dw.com.Acesso em: 11 jun. 2019 (adaptado).



Ao informar que o hunsrückisch é falado em algumas regiões do país, o texto revela que o Brasil 

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Q1863110 Português

TEXTO I


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TEXTO II 


Quem pensa na frente anda com segurança no banco de trás 


            As consequências de uma colisão no trânsito podem ser minimizadas com o simples ato de SEMPRE utilizar o cinto de segurança, INCLUSIVE NOS PASSAGEIROS DO BANCO DE TRÁS.


        A utilização do cinto e dos assentos infantis no banco traseiro é uma determinação prevista em lei e sujeita à multa, mas a maior razão de seu uso é em RESPEITO À VIDA.

Disponível em: http://portfolio-rocha.blogspot.com.br.

Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).



A segurança no trânsito tem sido tema de diversas campanhas. Da comparação entre os textos, depreende-se que ambos

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Q1863111 Português

TEXTO I


        Os séculos de escravidão são um aspecto triste da história brasileira. Tabu e vergonha, quando se pensa nas dores e humilhações desumanas por que passaram homens e mulheres negros trazidos da África; mas também — por que não? — orgulho, quando se evocam as lutas e estratégias de resistência e sobrevivência dos escravos, ex-escravos e descendentes. Histórias transmitidas de geração em geração, como narrativas que dão sentido e identidade.


        Povos remanescentes de quilombolas são grupos unidos por esse passado comum, que têm território como base da reprodução física, social, econômica e cultural de sua coletividade. São reconhecidos na Constituição de 1988 como detentores de direitos territoriais coletivos e fazem parte do conjunto dos povos e comunidades tradicionais.


LOSCHI, M. Território e tradição. Retratos: a revista do IBGE,

n. 2, ago. 2017 (adaptado).


TEXTO II


exiba ao pai

nossos corações

feridos de angústia

nossas costas chicoteadas

ontem

no pelourinho da escravidão

hoje

no pelourinho da discriminação

sabes que em cada coração de negro

há um quilombo pulsando

em cada barraco

outro palmares crepita

os fogos de Xangô iluminando

nossa luta atual e passada


NASCIMENTO, A. Axés do sangue e da esperança.

Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017. 



Na comparação entre os textos I e II, percebe-se que ambos apresentam, em relação à história dos africanos escravizados, um(a)

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Q1863112 Português

Espaço e memória


            O termo “Na minha casa...” é uma metáfora que guarda múltiplas acepções para o conjunto de pessoas, de adeptos, dos que creem nos orixás. Múltiplos deuses que a diáspora negra trouxe para o Brasil. Refere-se ao espaço onde as comunidades edificaram seus templos, referência de orgulho, aludindo ao patrimônio cultural de matriz africana, reelaborado em novo território.


            O espaço é fundamental na constituição da história de um povo. Halbwachs (1941, p. 85), ao afirmar que “não há memória coletiva que não se desenvolva em um quadro espacial”, aponta para a importância de aspecto tão significativo no desenvolvimento da vida social.


            Lugar para onde está voltada a memória, onde aqueles que viveram a condição-limite de escravo podiam pensar-se como seres humanos, exercer essa humanidade e encontrar os elementos que lhes conferiam e garantiam uma identidade religiosa diferenciada, com características próprias, que constituiu um “patrimônio simbólico do negro brasileiro (a memória cultural da África), afirmou-se aqui como território político-mítico-religioso para sua transmissão e preservação” (SODRÉ, 1988, p. 50).


BARROS, J. F. P. Na minha casa. Rio de Janeiro: Pallas, 2003.



Na construção desse texto acadêmico, o autor se vale de estratégia argumentativa bastante comum a esse gênero textual, a intertextualidade, cujas marcas são 

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Q1863113 Português

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Partindo a pé do Museu Mineiro pelo trajeto mais curto até a próxima atração com tradução em Libras, serviço de alimentação e venda de livros, o leitor do mapa passará em frente ao(à)

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Respostas
41: B
42: A
43: C
44: B
45: E