Questões do ENEM 2022 para Exame Nacional do Ensino Médio - PPL - Reaplicação

Foram encontradas 180 questões

Q1863094 Português

        Não cobra assinatura. Não cobra para fazer o download. Não tem anúncios. Não tem compras dentro do aplicativo. Mas, então, como o WhatsApp ganha dinheiro? Ou melhor, que tipo de magia fez o Facebook decidir comprar o app por R$ 19 bilhões, em 2014?


        Quando fundado em 2009, o WhatsApp cobrava US$ 1 por instalação em alguns países. Em outros, a empresa cobrava US$ 1 por ano como forma simbólica de assinatura. E, em alguns outros, o app era completamente gratuito, caso do Brasil.

        

        Em agosto de 2014, ano da compra pelo Facebook, cerca de 600 milhões de pessoas usavam o aplicativo de mensagens. Até setembro do mesmo ano, os relatórios financeiros do Facebook apontavam que o faturamento da empresa não ultrapassava a casa do US$ 1,3 milhão, menos de um centésimo do valor da compra. Se você pensou “então o WhatsApp não dá dinheiro”, isso faz algum sentido. O que levou o Facebook a gastar tanto, então?


        Especialistas apontam o “big data” — campo da tecnologia que lida com grandes volumes de dados digitais — como impulsionador da compra. Com mais informações, a empresa pode analisar melhor o comportamento dos usuários.

    

        Em agosto de 2016, o WhatsApp começou a compartilhar dados com o Facebook. O objetivo? Fomentar relações entre as bases de Facebook, WhatsApp e Instagram — sugerir amizades em uma rede com base em contatos da outra, por exemplo — mas, principalmente, otimizar a recomendação de publicidade. Afinal, é aí que está o maior volume de faturamento do Facebook atualmente.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br. Acesso em: 4 jun. 2019 (adaptado).


As estratégias descritas no texto para a obtenção de lucro de forma indireta fundamentam-se no(a) 

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Q1863095 Português

        Seja por meio de uma conversa, uma mensagem de texto ou uma fotografia, a interação em sociedade acontece por meio da comunicação, e isso não é diferente na internet. Como colaborar para a inclusão digital de outros usuários para uma internet mais livre, aberta e, de fato, comunicativa?


        Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital” sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões sobre como a sociedade se comunica pela internet. Ter um computador com acesso à internet é, como primeiro passo, essencial — mas saber utilizá-lo e conseguir, de fato, se comunicar, acessar a informação disponível na internet e usá-la é uma questão de caráter social muito mais profunda e diversa.


        Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer comunicação com o outro — o qual pode viver em contextos sociais, econômicos e até mesmo físicos totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta a internet como um ambiente que reflete e traz novas possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos fazer essa distinção —, é indispensável considerar, na infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que circulam em rede, todas as diferenças presentes em nossa sociedade.


        Pensar em inclusão digital, como já dito, é pensar sempre no lugar do outro na interação e comunicação. Nem sempre a forma como costumamos escrever posts, criar imagens ou publicar vídeos é a mais adequada para que aquilo que elaboramos seja, de fato, acessível a todos. Reconhecer que nossa perspectiva é diferente da perspectiva do outro é imprescindível para que pensemos, incluindo todos esses outros, em novas formas de criar que levem em consideração diversas realidades de uso na internet.


Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio 2019 (adaptado).



No contexto das tecnologias de informação e comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão digital ao

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Q1863096 Português

Bola na rede

        Futebol de várzea, pelada, baba, racha, rachão. Os nomes podem ser diferentes em cada pedaço do Brasil, mas bater uma bolinha é mesmo uma paixão nacional. Os dados do suplemento de esporte da PNAD 2015 mostraram que o futebol foi a principal modalidade esportiva praticada no Brasil, com 15,3 milhões de adeptos.

        É claro que o fato de o nosso país ter um futebol profissional consagrado, com times que arrebatam torcidas e revelam jogadores, é uma influência positiva, mas a maioria dessa galera que gosta de correr atrás da bola não tem nenhuma pretensão profissional com o esporte. Para eles, tão bom quanto marcar um gol é juntar velhos amigos, fazer novas amizades e se divertir muito.

BENEDICTO, M.; MARLI, M. Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017 (adaptado). 


Ao abordar a temática do futebol no Brasil, o texto apresenta diferentes nomes para uma partida do esporte. Ao fazer isso, fica evidente que 

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Q1863097 Português

Piquititim


            Se eu fosse um passarim

            Destes bem avoadô

            Destes bem piquititim

            Assim que nem beija-flor

            Avoava do gaim e assentava sem assombro

            Nas grimpinha do seu ombro

            Mode beijá seus beicim


            E se ocê deixasse as veiz

            Com um fio do seu cabelim

            No prazo de quaiz um mês

            Eu fazia nosso nin

            Aí sei que dessa veiz

            Em poquim tempo dispoiz

            Nóis largava de ser dois

            Pra ser quatro, cinco ou seis


CARNEIRO, H.; MORAIS, J. E. Disponível em: www.palcomp3.com.br.

Acesso em: 3 jul. 2019.



A estratégia linguística predominante na configuração regional da linguagem representada na letra de canção é o(a)

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Q1863098 Português

        Agora sei que a minha língua é a língua de sinais. Agora sei também que o português me convém. Eu quero ensinar português para os meus alunos surdos, pois eles precisam dessa língua para ter mais poder de negociação com os ouvintes [G, 2004].


         Eu me sinto bilíngue, eu converso com os surdos na minha língua e converso com os ouvintes no português, porque aprendi a falar o português, embora eu tenha voz de surdo, mas as pessoas muitas vezes me entendem. Eu já me acostumei a conversar com os ouvintes no meu português. Se alguns não me entendem, eu escrevo [SZ, 2011].


QUADROS, R. M. Libras. São Paulo: Parábola, 2019.



Considerando os contextos de uso da Libras e da língua portuguesa, o depoimento desses surdos revela que no contato entre essas línguas há uma

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Respostas
26: D
27: A
28: B
29: B
30: A