Questões ENEM de História - História do Brasil

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Q2546473 História

TEXTO I


Aquarela do Brasil


Brasil!

Meu Brasil brasileiro

Meu mulato inzoneiro

Vou cantar-te nos meus versos

O Brasil, samba que dá

Bamboleio, que faz gingar

O Brasil, do meu amor

Terra de Nosso Senhor

Brasil! Pra mim! Pra mim, pra mim



BARROSO, A. Rio de Janeiro: Odeon, 1939 (fragmento).




TEXTO II



Menestrel das Alagoas


Quem é esse que conhece

Alagoas e Gerais

E fala a língua do povo

Como ninguém fala mais?

Quem é esse?

De quem é essa ira santa

Essa saúde civil

Que tocando a ferida

Redescobre o Brasil?

Quem é esse peregrino

Que caminha sem parar

Quem é esse meu poeta

Que ninguém pode calar?



NASCIMENTO, M.; BRANT, F. Milton Nascimento ao vivo.

São Paulo: Barclay, 1983 (fragmento).



Os trechos pertencem a canções que se tornaram emblemáticas, respectivamente, dos seguintes fatos históricos:

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Q2546457 História
Antônio Vieira enfrentou a Inquisição portuguesa, de olho no apoio que os judeus portugueses podiam oferecer à causa da Restauração. Mas a Companhia de Jesus e a Inquisição portuguesa nunca foram muito amigas. Basta lembrar a estratégia missionária dos jesuítas, calcada na adaptação do catolicismo à cultura dos povos missionados, enquanto a Inquisição era obcecada pelo ideal de pureza da fé, sem mistura de nenhum tipo.

VAINFAS, R. In: FIGUEIREDO, L. (Org.). História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.


No contexto da dominação ibérica da América, um exemplo do dissenso referido no texto girou em torno da
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Q2543059 História
O escravo tinha de prover diretamente ao senhor e a si próprio no ganho de rua. Do ganho dependia inclusive sua chance de comprar a liberdade. O próprio ganho vinha muitas vezes de fontes ocultas, do batuque, da capoeira, da adivinhação. Não eram poucos os escravos que viviam de adivinhar, curar feitiço ou fabricar amuletos muçulmanos, ocupações lucrativas que na Bahia favoreceram muitas alforrias.

REIS, J. J. Greve negra de 1857 na Bahia. Revista USP, n. 18, 1993 (adaptado).


Conforme descritas no texto, algumas práticas culturais afro-brasileiras atuais surgiram em nossa história como estratégias para
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Q2543053 História
Quando as elites de cada região do país procuraram estabelecer sua autonomia em relação ao governo central, elas se confrontaram com o espectro de uma anarquia social. Em uma sociedade escravocrata, a possibilidade de tal desordem ameaçava tudo. Líderes locais apoderaram-se da legitimidade que a Monarquia oferecia como uma tábua de salvação, e o Estado monárquico central que eles construíram os trouxe à terra firme. Os vínculos que se seguiram entre as várias regiões levaram a um sentimento de solidariedade. O Estado, portanto, fomentou a emergência de uma nação única: o Brasil.

GRAHAM, R. Construindo uma nação no Brasil do século XIX: visões novas e antigas sobre classe, cultura e Estado. Diálogos (UEM), n. 1, 2001 (adaptado).


A aliança entre as elites regionais e o Estado monárquico resultou na
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Q2543048 História
Apesar de derrotado na Batalha do Jenipapo, o exército de sertanejos libertou três províncias nordestinas. Esse confronto foi dos mais violentos, embora tenha ocorrido em um único dia — 13 de março de 1823. A batalha foi o resultado de embates entre o poder português e a população sertaneja piauiense, cearense e maranhense de todas as classes sociais, que formaram uma multidão de voluntários armados de instrumentos como facões, enxadas, foices, machados.
DIAS, C. M. M. Entre foices e facões. Revista de História, n. 70, jul. 2011 (adaptado).

No processo de construção do Estado nacional, esse conflito oferece um contraponto à narrativa focada em D. Pedro ao evidenciar o(a)
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Respostas
1: C
2: C
3: C
4: C
5: D