Questões de Vestibular Para uerj

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Q2182216 História

O MASSACRE DE SOWETO

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Em 1974, o governo sul-africano emitiu um decreto exigindo o estudo do africâner nas escolas do país no mesmo nível do inglês. O africâner era língua majoritária entre a minoria branca que controlava o país. Estudantes negros se opuseram. Eles queriam estudar em seu idioma nativo (zulu) e em inglês.

No bairro negro de Soweto, em Joanesburgo, estudantes do Orlando West Institute planejaram uma série de ações contra essa lei, que entrou em vigor em janeiro de 1975. No dia 16 de junho de 1976, cerca de 3000 manifestantes, entre alunos e professores, começaram a protestar pacificamente. Aos poucos, outras pessoas se juntaram e estima-se que a marcha reuniu cerca de 10000 pessoas (algumas fontes dizem 20000), que percorreram as ruas com faixas e slogans como “Abaixo o africâner” e “Se aprendermos africâner, que Vorster (primeiro-ministro na época) aprenda zulu”.

Os confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes duraram todo o dia. O saldo oficial foi de 23 crianças mortas. Porém, a realidade foi bem diferente, já que o número de mortos chegou a 700 e o de feridos ultrapassou mil. Hector Pierterson, um estudante de 13 anos, foi o primeiro manifestante a cair morto. A fotografia daquele momento, feita pelo fotojornalista Sam Nzima, tornou-se um ícone da luta dos estudantes negros sul-africanos. 

CHEMA CABALLERO

Adaptado de elpais.com, 14/06/2016.


O regime de Apartheid na África do Sul instituiu a segregação racial e outras formas de controle social sobre as populações negras.

A obrigatoriedade do ensino de africâner, destacada na reportagem, está relacionada à seguinte estratégia de dominação colonial:

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Q2182215 Artes Visuais

Há quem desdenhe das imagens e das representações visuais. Há quem alegue que elas não passam de “ilustrações” que simplesmente decoram e alegram os ambientes, os jornais, as paredes das casas e dos museus – seriam inocentes. Da minha parte, sou dessas pessoas que vivem tomadas pela potência das imagens e pelo poder que elas têm de revelar e criar valores, ideias, concepções de mundo. Por isso, não raro, viram elas mesmas a própria realidade.

É esse o poder reflexivo das imagens e das obras visuais, pois ao reproduzir um contexto elas acabam, ao fim e ao cabo, por criá-lo. Transformam-se em parte constitutiva da imaginação. Muitas vezes lembramos, ou achamos que lembramos, de um evento a partir e por causa de uma imagem guardada num canto da memória.

É possível dizer que nossa imaginação histórica é feita a partir de imaginários alheios; das construções visuais feitas por outras pessoas com seus interesses, contextos e especificidades.

LILIA SCHWARCZ

Adaptado de nexojornal.com.br, 22/11/2021.


Uma imagem que exemplifica a capacidade de construção da imaginação histórica, conforme enfatizado pela autora, é:

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Q2182214 Geografia
LEGENDA COM A PALAVRA MAPA
Tebas, Madian, Monte Hor, esfingéticos nomes. Idumeia, Efraim, Gilead, histórias que dispensam meu concurso. Os mapas me descansam, mais em seus desertos que em seus mares, onde não mergulho porque mesmo nos mapas são profundos, voraginosos, indomesticáveis. Como pode o homem conceber o mapa? Aqui rios, aqui montanhas, cordilheiras, golfos, aqui florestas, tão assustadoras quanto os mares. As legendas dos mapas são tão belas que dispensam as viagens. Você está louca, dizem-me, um mapa é um mapa. Não estou, respondo. O mapa é a certeza de que existe O LUGAR, o mapa guarda sangue e tesouros. Deus nos fala no mapa com sua voz geógrafa.
PRADO, Adélia. Terra de Santa Cruz. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
No poema de Adélia Prado, é enfatizada a seguinte função da linguagem cartográfica:
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Q2182213 Geografia
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No mapa, observa-se uma concentração de empresas na região do Vale do Silício. Essa concentração espacial se explica, principalmente, pelo seguinte fator:
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Q2182212 História

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Criada durante o governo de Getúlio Vargas (1950-1954), em um contexto de intensos debates e mobilizações associados à campanha “O petróleo é nosso”, a Petrobras se vinculou, naquela época, à valorização da “bandeira nacionalista”, conforme se observa no cartaz.

No que diz respeito à exploração do petróleo, essa valorização esteve manifesta na seguinte atribuição da empresa:

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Respostas
6: A
7: B
8: C
9: D
10: A