Em 1968, o artista plástico Hélio Oiticica, acompanhado por ...

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Q239735

Ano: 2007 Banca: UFSCAR Órgão: UFSCAR Prova: UFSCAR - 2007 - UFSCAR - Vestibular - Prova 2 |

Q239735 História

Em 1968, o artista plástico Hélio Oiticica, acompanhado por outros artistas, participou de uma manifestação no Largo General Osório, em Ipanema, no Rio de Janeiro, apresentando um estandarte/bandeira com a foto de seu amigo morto, que dizia Seja Marginal Seja Herói. A obra era uma homenagem a um ladrão e traficante do Rio, conhecido como “Cara-de- cavalo”, que foi assassinado violentamente pela polícia.

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Considerando que a obra expressa um manifesto político, qual seu significado naquele contexto histórico?

O artista utilizou o slogan para criticar o apoio da imprensa às ações violentas da polícia do Rio de Janeiro, que tinham ajuda do governo federal.

Preito aos marginais em geral, que podiam ser tanto ladrões e traficantes, como estudantes, artistas e operários, presos e mortos pelo regime militar.

Um protesto do artista contra a população das favelas do Rio de Janeiro, que considerava o traficante “Cara-de- cavalo” um herói.

Expressava a crise gerada pela mudança de paradigma na imagem do anti-herói brasileiro, que se distanciava do personagem Macunaíma, de Mário de Andrade.

Versão barroca dos bandidos das favelas do Rio de Janeiro, transformados em objeto de consumo da sociedade capitalista em expansão.

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