O refinamento da linguagem e as formas labirínticas dos vers...

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Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE - 2011 - UNB - Vestibular - Prova 1 |
Q237653 Literatura

Vaso grego
Esta, de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que a suspendia
Então e, ora repleta ora esvazada,
A taça amiga aos dedos seus tinia
Toda de roxas pétalas colmada.

Depois... Mas o lavor da taça admira,
Toca-a, e, do ouvido aproximando-a, às bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,

Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa a voz de Anacreonte fosse.

Alberto de Oliveira. Poesias completas. In: Crítica. Marco Aurélio de Mello Reis. Rio de Janeiro: EDUERJ, 197, p.144.

 Acerca do soneto Vaso grego, de Alberto de Oliveira, e do período histórico-literário a que ele remete, julgue os itens de 117 a 119 e assinale a opção correta no item 120, que é do tipo C.
O refinamento da linguagem e as formas labirínticas dos versos do soneto Vaso grego atestam o quanto a poesia parnasiana no Brasil, país de desigualdade social, asseverou a distância entre a língua falada e a escrita.
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