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Ano: 2015 Banca: INSPER Órgão: INSPER Prova: INSPER - 2015 - INSPER - Engenharia |
Q1338712 Português

Com a evolução tecnológica, escolas ao redor do mundo investiram na aquisição de computadores de ponta, tablets, e outros dispositivos digitais na intenção de potencializar o aprendizado dos alunos em sala de aula. No entanto, um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 70 países, revelou que o uso de tecnologia na escola não melhora a aprendizagem dos estudantes e, mais do que isso, o uso frequente de computadores em escolas está mais associado a baixos resultados. A pesquisa analisou o impacto da tecnologia no desempenho em testes internacionais como o Pisa, além de avaliar as habilidades digitais nesses países. O estudo argumenta que países que investiram pesado em tecnologia não têm registrado melhora perceptível no desempenho dos alunos nos exames de leitura, matemática ou ciências do Pisa. Em cenário oposto, encontram‐se os sistemas educacionais mais celebrados do mundo: Coreia do Sul, Xangai e Hong Kong, na China, e Japão. Esses países, que possuem baixos níveis de uso de tecnologia nas escolas, estão entre os melhores nos testes que avaliam aprendizagem. “Se você olhar para os sistemas educacionais com melhor desempenho, como os do leste da Ásia, perceberá que têm sido muito cautelosos quanto ao uso de tecnologia em sala de aula. Aqueles alunos que usam tablets e computadores com muita frequência tendem a se sair pior nas avaliações que aqueles que usam moderadamente”, afirmou o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, complementando que a tecnologia gerou “falsas esperanças”. De acordo com ele, a tecnologia pode ser uma distração e fazer com que alunos construam respostas “pré‐fabricadas” nas lições de casa, como resultado do que copiam da internet.


Disponível em: http://extra.globo.com/noticias/educacao/uso‐de‐tecnologia‐em‐sala‐de‐aula‐nao‐melhora‐desempenho‐dos‐alunos‐diz‐ocde‐17492369.html   Acesso em: 20.09.15 

Em suas considerações, o diretor de educação da OCDE, Andreas Schleicher, usa o pronome “você”. Levando em conta o contexto em que foi empregado, entende‐se que esse pronome refere‐se
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