Facebook e YouTube (Google) correram para apagar os horrores...

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Q1380977 Atualidades
Facebook e YouTube (Google) correram para apagar os horrores do vídeo da mesquita em suas plataformas, mas com pouco efeito, por terem resistido à criação de estruturas capazes de identificar e editar conteúdo na velocidade necessária. Até hoje, não se consideram mídia, não aceitam a responsabilidade jornalística sobre o conteúdo postado por usuários, ainda que sejam assassinos. No caso do Facebook, através do qual o atirador transmitiu ao vivo os 17 minutos de seu programa na Nova Zelândia, para todo o mundo, o fundador e presidente Mark Zuckerberg ainda se manifesta declaradamente contra filtros de segurança. “Nós não examinamos o que as pessoas falam antes que elas falem”, escrevia ele há pouco mais de um ano, “e francamente eu não acredito que a sociedade queira que nós o façamos”. [...] Cobra-se, antes de mais nada, alguma forma de evitar que a facilidade da transmissão acabe estimulando ataques semelhantes. Nelson de Sá, “Transmissão ao vivo de ataque na Nova Zelândia amplia cerco ao Facebook”, Folha de S.Paulo, 15/03/2019.
Na análise da qual um trecho é acima reproduzido, o jornalista Nelson de Sá critica aspectos do funcionamento das redes sociais, em especial o Facebook e o YouTube. Sua crítica se dá no contexto do atentado de Christchurch, na Nova Zelândia, quando um militante de extrema-direita assassinou 51 pessoas, principalmente frequentadores de uma mesquita. O assassino divulgou o atentado numa transmissão ao vivo pelo Facebook, assistida por milhares de pessoas. De acordo com o texto, é correto afirmar que Nelson de Sá defende a ideia de que nas redes sociais haja:
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