Questões de Vestibular FAMEMA 2016 para Vestibular 2017 - Prova II

Foram encontradas 40 questões

Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FAMEMA Prova: VUNESP - 2016 - FAMEMA - Vestibular 2017 - Prova II |
Q1346736 Português

Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.



A estrada

Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,

Interessa mais que uma avenida urbana.

Nas cidades todas as pessoas se parecem.

Todo o mundo é igual. Todo o mundo é toda a gente.

Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.

Cada criatura é única.

Até os cães.

Estes cães da roça parecem homens de negócios:

Andam sempre preocupados.

E quanta gente vem e vai!

E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:

Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso.

Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,

Que a vida passa! que a vida passa!

E que a mocidade vai acabar.

(Estrela da vida inteira, 2009.)

O poema faz referência
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Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FAMEMA Prova: VUNESP - 2016 - FAMEMA - Vestibular 2017 - Prova II |
Q1346737 Português

Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.



A estrada

Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,

Interessa mais que uma avenida urbana.

Nas cidades todas as pessoas se parecem.

Todo o mundo é igual. Todo o mundo é toda a gente.

Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.

Cada criatura é única.

Até os cães.

Estes cães da roça parecem homens de negócios:

Andam sempre preocupados.

E quanta gente vem e vai!

E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:

Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso.

Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,

Que a vida passa! que a vida passa!

E que a mocidade vai acabar.

(Estrela da vida inteira, 2009.)

O poema se desenvolve em acordo com uma característica típica da poesia de Manuel Bandeira:
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Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FAMEMA Prova: VUNESP - 2016 - FAMEMA - Vestibular 2017 - Prova II |
Q1346738 Português

Leia o poema de Manuel Bandeira para responder à questão.



A estrada

Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho,

Interessa mais que uma avenida urbana.

Nas cidades todas as pessoas se parecem.

Todo o mundo é igual. Todo o mundo é toda a gente.

Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma.

Cada criatura é única.

Até os cães.

Estes cães da roça parecem homens de negócios:

Andam sempre preocupados.

E quanta gente vem e vai!

E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar:

Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um bodezinho manhoso.

Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz dos símbolos,

Que a vida passa! que a vida passa!

E que a mocidade vai acabar.

(Estrela da vida inteira, 2009.)

“Estes cães da roça parecem homens de negócios”.


A função sintática do termo destacado no excerto é a mesma do termo destacado em:

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Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FAMEMA Prova: VUNESP - 2016 - FAMEMA - Vestibular 2017 - Prova II |
Q1346739 Português

Leia o trecho do romance O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.


    A inundação crescia sempre; o leito do rio elevava-se gradualmente; as árvores pequenas desapareciam; e a folhagem dos soberbos jacarandás sobrenadava já como grandes moitas de arbustos.

    A cúpula da palmeira, em que se achavam Peri e Cecília, parecia uma ilha de verdura banhando-se nas águas da corrente; as palmas que se abriam formavam no centro um berço mimoso, onde os dois amigos, estreitando-se, pediam ao céu para ambos uma só morte, pois uma só era a sua vida.

    Cecília esperava o seu último momento com a sublime resignação evangélica, que só dá a religião do Cristo; morria feliz; Peri tinha confundido as suas almas na derradeira prece que expirara dos seus lábios.

    — Podemos morrer, meu amigo! disse ela com uma expressão sublime.

    Peri estremeceu; ainda nessa hora suprema seu espírito revoltava-se contra aquela ideia, e não podia conceber que a vida de sua senhora tivesse de perecer como a de um simples mortal.

    — Não! exclamou ele. Tu não podes morrer.

    A menina sorriu docemente.

    — Olha! disse ela com a sua voz maviosa, a água sobe, sobe...

    — Que importa! Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos.

    — Se fosse um inimigo, tu o vencerias, Peri. Mas é Deus... É o seu poder infinito!

    — Tu não sabes? disse o índio como inspirado pelo seu amor ardente, o Senhor do céu manda às vezes àqueles a quem ama um bom pensamento.

    E o índio ergueu os olhos com uma expressão inefável de reconhecimento.

    Falou com um tom solene:

    “Foi longe, bem longe dos tempos de agora. As águas caíram, e começaram a cobrir toda a terra. Os homens subiram ao alto dos montes; um só ficou na várzea com sua esposa.

    “Era Tamandaré; forte entre os fortes; sabia mais que todos. O Senhor falava-lhe de noite; e de dia ele ensinava aos filhos da tribo o que aprendia do céu.

    [...]”

(O guarani, 1997.)

O romance O guarani, exemplificado pelo trecho apresentado, é expressão de uma intenção literária de José de Alencar:
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Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: FAMEMA Prova: VUNESP - 2016 - FAMEMA - Vestibular 2017 - Prova II |
Q1346740 Português

Leia o trecho do romance O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.


    A inundação crescia sempre; o leito do rio elevava-se gradualmente; as árvores pequenas desapareciam; e a folhagem dos soberbos jacarandás sobrenadava já como grandes moitas de arbustos.

    A cúpula da palmeira, em que se achavam Peri e Cecília, parecia uma ilha de verdura banhando-se nas águas da corrente; as palmas que se abriam formavam no centro um berço mimoso, onde os dois amigos, estreitando-se, pediam ao céu para ambos uma só morte, pois uma só era a sua vida.

    Cecília esperava o seu último momento com a sublime resignação evangélica, que só dá a religião do Cristo; morria feliz; Peri tinha confundido as suas almas na derradeira prece que expirara dos seus lábios.

    — Podemos morrer, meu amigo! disse ela com uma expressão sublime.

    Peri estremeceu; ainda nessa hora suprema seu espírito revoltava-se contra aquela ideia, e não podia conceber que a vida de sua senhora tivesse de perecer como a de um simples mortal.

    — Não! exclamou ele. Tu não podes morrer.

    A menina sorriu docemente.

    — Olha! disse ela com a sua voz maviosa, a água sobe, sobe...

    — Que importa! Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos.

    — Se fosse um inimigo, tu o vencerias, Peri. Mas é Deus... É o seu poder infinito!

    — Tu não sabes? disse o índio como inspirado pelo seu amor ardente, o Senhor do céu manda às vezes àqueles a quem ama um bom pensamento.

    E o índio ergueu os olhos com uma expressão inefável de reconhecimento.

    Falou com um tom solene:

    “Foi longe, bem longe dos tempos de agora. As águas caíram, e começaram a cobrir toda a terra. Os homens subiram ao alto dos montes; um só ficou na várzea com sua esposa.

    “Era Tamandaré; forte entre os fortes; sabia mais que todos. O Senhor falava-lhe de noite; e de dia ele ensinava aos filhos da tribo o que aprendia do céu.

    [...]”

(O guarani, 1997.)

“A inundação crescia sempre; o leito do rio elevava-se gradualmente; as árvores pequenas desapareciam; e a folhagem dos soberbos jacarandás sobrenadava já como grandes moitas de arbustos.” 


Nesse trecho, os verbos indicam

Alternativas
Respostas
1: E
2: A
3: C
4: B
5: C