As poucas fábricas que subsistiram durante as décadas de
1840 a 1870 se mantiveram graças a privilégios de exploração,
de subvenções governamentais na forma de empréstimos e isenções de direitos de importação; em certas regiões, como o único
substituto possível à produção agrícola decadente, enquanto, em
outras, as dificuldades de comunicação e o alto custo do transporte atuavam como meios de proteção.
Uma série de acontecimentos iria, contudo, reanimar as atividades industriais, no fim da década de sessenta.
(Sérgio Buarque de Holanda. O Brasil monárquico.
Declínio e queda do Império, 1985. Adaptado.)