Questões de Vestibular UFBA 2013 para Vestibular de Filosofia
Foram encontradas 12 questões
Q527675
Filosofia
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Sócrates era adepto da doutrina de Protágoras, segundo a qual, “o homem é a medida de todas as coisas", defendendo que a verdade é relativa a cada pessoa.
Sócrates era adepto da doutrina de Protágoras, segundo a qual, “o homem é a medida de todas as coisas", defendendo que a verdade é relativa a cada pessoa.
Q527682
Filosofia
Marque C, se a proposição é certo; E, se a proposição é errado.
Filósofos pré socráticos eram denominados sofistas preocupados em ensinar técnicas de argumentação
para se vencer qualquer debate.
Filósofos pré socráticos eram denominados sofistas preocupados em ensinar técnicas de argumentação
para se vencer qualquer debate.
Q527709
Filosofia
Texto associado
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
A tese de Protágoras, apresentada por Sócrates, implica que não há verdade absoluta, toda verdade será relativa a quem a enuncia.
A tese de Protágoras, apresentada por Sócrates, implica que não há verdade absoluta, toda verdade será relativa a quem a enuncia.
Q527710
Filosofia
Texto associado
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
A sensação indica um caminho seguro para a formulação de um conhecimento evidente.
A sensação indica um caminho seguro para a formulação de um conhecimento evidente.
Q527711
Filosofia
Texto associado
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto
afirmar:
O texto defende a existência de uma sensação perfeita, localizada no Mundo das Ideias.
O texto defende a existência de uma sensação perfeita, localizada no Mundo das Ideias.